domingo, 6 de julho de 2008

O que desejei às vezes - António Botto


O que desejei às vezes
Diante do teu olhar,
Diante da tua boca!

Quase que choro de pena
Medindo aquela ansiedade
Pela de hoje - que é tão pouca!

Tão pouca que nem existe!

De tudo quanto nós fomos,
Apenas sei que sou triste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário