terça-feira, 8 de julho de 2008

Onde vais, Isabel? - Maria Helena Ventura

Título: Onde Vais Isabel?
Autor: Maria Helena Ventura
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 272
Editor: Saída de Emergência
P.V.P.: 17,75€


Sinopse:
Da mesma autora do best-seller Afonso, O Conquistador, chega-nos a vida deslumbrante de uma das mais admiradas figuras da História de Portugal: a rainha santa Isabel. Nascida em Espanha, descendente de santos, reis e imperadores, Isabel chega a Portugal para casar com D. Dinis, rei culto, homem formoso, trovador invejável.No seu séquito traz as damas de companhia e um terrível segredo com origem na Ordem do Templo e cujo destinatário é D. Dinis... Um segredo que poderá mudar a história da Europa!Mas nem só de glória se cobre a vida de Isabel. As aventuras extraconjugais do rei português humilham-na profundamente. Apesar de, até aí, a rainha se mostrar magnânima, criando com igual afecto tanto os seus filhos como os bastardos de D. Dinis. É entre intrigas, ciúmes, infidelidades, rivalidades, adultérios e arrependimentos, que a vida da rainha santa Isabel se transforma no drama de uma heroína da santidade feita de amor, lágrimas escondidas e silêncio magnânimo.

A minha opinião:
A bondade da rainha Santa Isabel é retratada por Maria Helena Ventura num livro bastante interessante. A autora relata os costumes daquela época, os feitos do rei D. Dinis em prol da cultura, implemantando em Portugal, além do conhecido pinhal de Leiria, a primeira universidade portuguesa. O rei ajudou ainda a criação da ordem de Cristo, que viria a ser um ‘porto de abrigo’ dos templários que aos poucos foram expulsos de toda a Europa, tendo-se refugiado em Portugal com um nome diferente. A bondade da rainha para com os pobres, e com a conivência encaputada do rei, fez com que durante décadas fosse sempre reconhecida pela esmola do pão e das rosas que, sem que quase ninguém soubesse, vinham acompanhadas de uma moeda que ajudava os mais necessitados naquela altura. Apesar de ter sofrido com as constantes infidelidades do seu marido, que não a amava, e de um filho problemático que viria a ser o rei D. Afonso IV, a rainha vivia para a ajuda aos mais pobres e para a construção do convento de Santa Clara a Nova

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