terça-feira, 31 de março de 2009

na tua face

Tenho a convicção que antes de compreendermos, ou tentarmos compreender, melhor o Mundo, devemos primeiro conhecer melhor a história do país que vivemos. Na literatura, assim como na vida, também me parece que é muito importante tentarmos conhecer as nossas letras, os nossos autores, porque, ao mesmo tempo, também conhecemos o nosso país, as nossas tradições, os nossos costumes e aquilo que os nossos antepassados viveram.

Queria conhecer ainda mais o passado da nossa literatura, até porque no presente posso dizer que, tirando um ou outro autor, permitam-me a expressão, “movimento-me” bem. O grande “problema” acaba por ser termos sido obrigados a estudá-los e não a lê-los com prazer; pensei que fosse a altura ideal para relembrar alguns nomes importantes das letras portuguesas.

Nos nomes nos quais eu me queria debruçar, como por exemplo Agustina Bessa Luís (é a próxima a tentar conhecer), Aquilino Ribeiro, José Cardoso Pires, Miguel Torga, etc, ler Vergílio Ferreira foi sempre aquele que mais me curiosidade me deu, mais consenso, por aquilo que tinha lido sobre ele, até pela “Aparição” (que um dia tenho de reler, agora sem obrigações escolares) e pelo seu diário “Contra-Corrente” que venho, já há algum tempo, vindo a ler com deleite prazer.

“na tua face”, assim escrito em minúsculas, é um belíssimo livro de amor. Ou melhor, de tudo aquilo que envolve amor, da perda, essencialmente da sua perda, da conquista, do amor ao próximo, do amor aos filhos, do desamor, ou do ódio se preferirmos ver assim, das questões que a vida nos coloca.

Daniel é um pintor falhado, que volta a ver uma paixão antiga, Bárbara, e que depois vamos conhecendo a sua vida, o seu amor pela sua mulher Ângela, os seus filhos, o seu falhanço na sua profissão, etc. Vamos desfiando, página a página, como se fosse um novelo, a sua vida, sempre escrito de forma belíssima e envolvente.

É um livro que respira vida, que respira tristeza, que nos envolve e nos acarinha, dando prazer a ler, à espera do que vai acontecer.

Não me parece o melhor livro para começar a ler a obra de Vergilo Ferreira, a não ser que o leitor esteja bem à vontade com o método existencialista das suas obras; nota-se um enorme amadurecimento da sua obra, sentindo-se ser um livro quase no final da sua carreira, um livro bem trabalhado e nada inocente (como, geralmente, são as primeiras obras) mas existem momentos onde se deseja conhecer melhor o seu passado para poder compreender melhor esta obra. E é isso que irei fazer o mais brevemente possível.

9/10 - Excelente

Discursos de Sathya Sai Baba: FAÇAM DA MENTE UM ESPELHO - 17/03/66 – Ocasião: Viagens

TRECHO:
Manifestações do Amor Divino!
A Índia é uma terra encantadora onde a natureza exibe beleza aos olhos e melodia aos ouvidos,
fragrância e suave frescor revigorante. É o palco animador para o exercício do discernimento e do
desapego do mundo. A Índia possui rica herança de filosofia e espiritualidade prática, centenas de
santos e profetas eminentes, imortalizados por poetas de reputação ilibada. No entanto, a linguagem do
passado, as riquezas dessa experiência vasta e valiosa hoje são conhecidas apenas por algumas
pessoas e, até essas estão desaparecendo rapidamente, devido à negligência e falta de estímulos.
O sânscrito, que durante muito tempo foi a língua que ligava os homens e as mulheres cultos de todas
as partes da Índia, desde os eremitas do Himalaia até os ascetas de Kanyakumari que se vestiam de
conchas, hoje adquiriu a má reputação de “língua morta” e está sendo relegada ao esquecimento pelos
filhos ingratos da terra natal.
Essa terra deu à luz Vamadev, que compreendeu que não era nada senão Brahman, enquanto ainda
vivia no útero materno; Prahlada, que recitava o nome sagrado de Deus desde menino, que se
regozijava em meio à tortura insuportável recitando o mantra sagrado “Om namoh Narayana”
(Saudações ao Deus Narayana, o Supremo); Shukadev, o anacoreta inigualável, desapegado do mundo
dos sentidos desde a infância; Shankaracharya, o asceta supremo e intérprete dos Vedas e Upanishads
e de dois outros textos fundamentais do Sanathana Dharma (Gita e Brahma Sutras), o mestre que
reviveu a devoção e cantava em louvor a todos os grandes santuários hindus; o príncipe Bharatha, que
quando era criança fazia estripulias com filhotes de leões; Arjuna, o arqueiro supremo que conseguia
lançar setas com seu arco usando ambas as mãos com igual destreza, o discípulo dedicado do Senhor,
que d’Ele recebeu os ensinamentos sublimes da Bhagavad Gita; Shivaji, o servo devoto de Samarta
Ramadas, que construiu um império onde reinava o Sanathana Dharma; Shibi e Karna, exemplos
inigualáveis de renúncia altruísta; Sita, Savitri, Draupadi, Sabari, Mira, Andal e muitas outras mulheres,
que proclamavam o significado supremo do Dharma para purificarem e liberarem a mente, que de bom
grado enfrentaram as labaredas furiosas, em vez de sofrerem a ignomínia da deslealdade aos ideais
desse Dharma; as imperatrizes Chandramati e Damayanti, que recebiam de braços abertos qualquer
desastre como mais um exemplo do interesse amoroso que o Senhor tinha por seus progressos em
direção aos pés d’Ele.

A contrição da Bertrand !?!

Eu não queria, juro que não queria, ofuscar aqui o post da minha irmã mas acho que isto merece.
Hoje, logo pela manhã, recebi este e-mail:

"Estimado Cliente,
Ciente do sucesso que foi a campanha de pré-reservas do livro que é já um best-seller, Nómada, de Stephenie Meyer, e da ruptura de stock de livros de oferta que ocorreu na altura do envio das encomendas, a Bertrand Online fez todos os esforços para repôr o stock, de forma a poder satisfazer todos os que participaram na campanha! É com enorme satisfação que vimos agora informá-lo de que já procedemos ao envio do livro de oferta que escolheu na altura da pré-reserva. O livro já foi expedido e deverá recebê-lo na morada indicada no registo até ao final desta semana. Agora poderá finalmente desvendar a bonita história de amor desta fascinante saga!
Cumprimentos,
Esperamos pela sua visita,
Bertrand Online"
Isto só demonstra que definitivamente vale a pena refilar quando achamos que algo não está bem. Pela primeira vez em muito, muito, tempo a Bertrand fez algo decente - apesar de não ser nada mais que a obrigação deles. Não retiro nada do que anteriormente disse mas, tenho que confessar, fiquei contente com a notícia.
E como ficou provado que reivindicar compensa, a bem da minha saúde física e mental, reivindico comentários ao post anterior (ao post da minha irmã). É que temos uma espécie de regra que diz que no dia em que uma publica alguma coisa a outra não mete o nariz e hoje eu achei que a ocasião valia a pena. Ainda assim não quero correr o risco de provocar um banho de sangue - principalmente porque estamos a falar do meu sangue...!! - de modo que conto com a vossa camaradagem para evitar males maiores.

Midnight Sun

Devo começar por dizer que isto é uma espécie de manuscrito, é um rascunho e não um livro... Enfim, deveria ser o quinto livro da Saga Luz e Escuridão se alguém não tem posto na net aquilo que a autora já tinha escrito, sem o conhecimento e aprovação dela. Com isto conseguiram que Stephenie Meyer pusesse a escrita de lado, aguardando quiçá melhores dias... Ficamos, pois, com a penas doze capítulos para matar a curiosidade - ou aguçá-la.
Midnight Sun não é mais que o Crepúsculo visto pelos olhos de Edward e não pelos de Bella e, para mim, é (ou seria, ou pede vir a ser) o melhor livro de toda a Saga - se bem que ainda não tenha lido o Amanhecer.
É surpreendente como na leitura de Crepúsculo perdemos tanatas coisas importantes e muitas histórias paralelas - como as histórias pessoais e personalidades dos colegas de Bella ou dos diferentes membros da família Cullen. Com este pequeno "rascunho" conhecemos isto tudo e muito mais, a mesma história vista por um ângulo diferente e pelas capacidades de alguém que ouve mais que os restantes e lê pensamentos. Ou seja, ele sabe sempre demais - graças às suas capacidades - e é isso que nos conta desvendando-nos as peças que faltavam encaixar para uma perfeita compreensão da história.
Para o caso de não nos termos apaixonado pelo charmosos vampiro em Crepúsculo, em Midnight Sun é impossível ficar indiferente a este personagem que consegue ser tudo aquilo que uma rapariga quer... Fiquei a conhecer melhor as personagens mais apagadas nos outros livros da saga e fui conquistada por Alice e Emmet que se revelam muito mais humanos e acessíveis; o mesmo não se pode dizer de Rosalie que conseguiu desiludir-me completamente com tanto egoismo e egocentrismo.
Quanto à história em si, não posso dizer nada, (afinal é a história do primeiro volume - infelizmente incompleta) a não ser que é fabuloso descobrir como pensa Edward e tudo o que ele planeia para estar sempre com Bella e tentar agradar-lhe. Gostava realmente que a autora um dia se decidisse a terminar este volume.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Versículos do Homem, de Jibrail ben-Jamin

TRECHO:
ESUMO TEMÁTICO
(segundo o entendimento de ABDUL CADRE)



• SURA PRIMEIRA
* Apresentação da génese do livro, do seu âmbito e do que se espera daquele que foi instado a dar-lhe corpo.
• SURA DA ESTRELA NEGRA
* Se todos os medos do ser humano consubstanciam visões apocalípticas, é necessário que se ame a vida e o próximo e se deseje sempre o novo dia, sem fugas, porque inúteis.
• SURA DO CAMINHANTE
* Sonhar a realidade, encontrar o nosso centro, despirmo-nos de todas as ilusões.
• SURA DA CONSTRUÇÃO
* Usar o sonho de construir catedrais para erguer o nosso Templo, que será assim o átrio entre o caos e a ordem.
• SURA DA VIRTUDE
* Não há que descobrir a virtude, mas sê-la. A via da Rosa, onde impera o critério da verdade, é o caminho da virtude por excelência . Os maiores obstáculos são a arrogância, a vaidade e a ilusão.
• SURA DO LIVRO DO MUNDO
* Onde se diz que toda a ilusão deriva de se julgar que a realidade do todo exclui a parte, ou que a forma nega o conteúdo. O atento sabe que tudo está em tudo.
• SURA DO LIVRO DA «CREAÇÃO»
* Onde se fala dos nove mundos, de humanos, de génios e de anjos; de veladores e de desencaminhadores, dos sete grandes arquétipos da religiosidade dos povos do Livro; de Iblis, de Satã, de deuses e de demónios...
• SURA DOS BENEVOLENTES
* Benevolentes e caritativos são, antes de mais, os Fiéis do Amor que moram nas cidades dos homens e das mulheres.
• SURA DO MERECIMENTO
* Onde se diz que a alma do sábio é maior que a do santo e que homens e mulheres são as duas raças do Homem. Onde se diz ainda que a alma é uma conquista de quem ama
• SURA PARA O QUE ESTÁ ATENTO
* Estar atento é ser o julgador dos cinco sentidos de saber do mundo e dos sete de saber da carne.
• SURA DOS SINAIS DO AFECTO
* Onde se alerta os que buscam para as ciladas da ilusão, para o amor mal dirigido.
• SURA DOS PACTOS DE MORTE
* Onde se condena o suicídio e o masoquismo,
• SURA DA FUNDAÇÃO
* Aqui se dá todo o fundamento exotérico e esotérico do livro, se diz o que está para trás e se anuncia o que está para a frente.
• SURA DA CONSEQUÊNCIA
* Chave de leitura.
• SURA DOS QUATRO MUROS
* Há, para o Homem que busca, uma Realidade de dois caminhos que se não podem excluir: o caminho da realidade simbólica e o caminho da realidade pragmática
• SURA DO ARTISTA
* Onde se enaltecem claramente os santos, os artistas e os sábios.
• SURA DA DOUTRINA
* «O caminho crístico, que os povos do Livro sabem, sempre que lavam a palavra dos atributos do desejo que a distorce, é a realização do ser pela invocação do Espírito Santo».
• SURA DA CONCILIAÇÃO
* A raça dos homens e a raça das mulheres são colunas de entre Céu e Terra. Macho e fêmea é a constituição andrógina do Homem Cósmico. Divisão aparente, que gera todas as divisões, tende à conciliação, "pela realização duma coisa só".
• SURA DA ÁRVORE
* A árvore como metáfora do amor e da dádiva na natureza e no Homem.
• SURA DO MÉTODO DIVINO
* Onde se fala de mestres vivos, de mestres ocultos, de mestres de assembleia e do mestre interno que cada homem e cada mulher deve realizar.
• SURA DA SUBMISSÃO
* A Razão, alimentada pela Fé e pelo Instinto, permite o fogo do Espírito Santo sobre a cabeça de quem busca.
• SURA DAS CONTRADIÇÕES
* Onde se repudiam os erros dos que crêem e se enaltecem as virtudes dos que sabem.
• SURA DO AMOR HUMANO
* Louvor da realização do amor na cidade dos humanos.



LINHAS DE FORÇA:

Se quiséssemos apontar as linhas de força desta obra, ou seja, os grandes temas que a diferenciam da generalidade dos livros de esoterismo e a aproximam da tradição bíblica e corânica, ao mesmo tempo que implícita e explicitamente avulta em heresias, diríamos que repudia todas as teses da «carne pecaminosa», declara que o sofrimento e a solidão não são bons para a pessoa humana e que o sábio — por sê-lo — é mais santo que os santos.
Defende a Ciência, a Razão, a Fé, o Instinto e o Intelecto
Faz a apologia da Mente e diz que as almas se tornam imortais, ou se tornam mortais, na medida do amor que cultivam. Que também o corpo pode ser imortal. Condena a falsa religiosidade, o culto dos santos, das imagens e toda a idolatria.
Defende a alegria e o DEUS UNO E ÚNICO «sem companhia». Diz que Buda ou Cristo são estados do ser e que entre os povos do Livro não tem de haver disputa, porque no seu seio, hão de uns seguir a religião dos progenitores, outros qualquer dos três cultos, indiferentemente, conforme se proporcione... e outros, ainda, usarão a síntese...

A síntese perseguida pelos Templários?

Jóia Perdida

Sinopse: Uma visita a uma velha mansão transforma-se num assunto de vida ou morte...

Neste enfeitiçado volume do mundo das Jóias Negras, um escritor enlouquecido descobre que é descendente dos Sangue. Mas quando percebe que os seus sonhos de grandeza e fama são apenas uma fantasia, decide vingar-se. Os Sangue vão pagar caro por o substimarem e a primeira vítima vai ser a família SaDiablo. Surreal SaDiablo e o Príncipe Rainier recebem um convite para visitar uma velha mansão que personifica os mitos e poderes mágicos dos Sangue. Mas a mansão é, na verdade, uma poderosa armadilha mortal para capturar outros Sangue e usá-los como marionetas para inspirar a sua escrita. As suas vidas dependem agora de um jogo de enigmas. Enquanto Surreal e Rainier lutam para escapar à armadilha mortal, Daemon Sadi e o seu meio irmão Lucivar preparam-se para aparecer no máximo das suas forças. E prometem que quem os provocou, vai arrepender-se...

Apesar de este livro ter saído no final do ano passado, só agora surgiu a oportunidade de o ler. Confesso que não ia com as expectativas muito elevadas para a leitura, mas fiquei agradavelmente surpreendida.

Este livro é um regresso da autora às personagens da trilogia, as quais já não reencontrava desde a leitura do Teias de Sonhos (apesar de n'O Anel Oculto, Daemon ter uma passagem pontual). Para mim, foi precisamente esse o ponto alto do livro, o reencontro com as personagens que me fizeram apaixonar por estas histórias, como se de velhos amigos se tratassem. As interacções entre o Senhor do Inferno e os seus dois filhos são únicas e não raras vezes deixaram-me muito bem disposta, tal é o tom sarcaz e bem humorado que a autora imprime a estes diálogos.

Quanto à história propriamente dita, tratou-se de uma incursão por caminhos mais tenebrosos, com a inclusão de uma espécie de casa "assombrada" que consistia numa armadilha cheia de detalhes horripilantes, criada por um escritor frustrado que deseja tornar mais real o enredo do seu próximo livro, aproveitando para vingar-se da importância que os Sangue não lhe atribuem. Se, por um lado, achei a ideia da casa original e com potencial, por outro tive pena do final um pouco apressado que a história teve... esperava outro tipo de desenlace e acho que teria dado outro fôlego ao livro.

Gostei do livro e julgo que para os fãs das obras anteriores da autora, é um livro a não perder!

7/10 - Bom

[Livro n.º 24 do meu Desafio de Leitura]

O Quarto ano no Colégio das Quatro Torres





A minha Opinião:

Mais um livro da Colecção Colégio das Quatro Torres, cuja leitura me divertiu e agradou.

Foi bom rever a Guida e o seu cavalo Trovão mas esta já apareceu poucas vezes, com muita pena minha. No entanto, apareceram novas personagens, a Clarisse e as gémeas. Gostei da primeira, ela é um patinho feio que no final se transforma num Cisne.

Gostei também das novas aventuras que se sucederam no Colégio, como a da festa secreta da meia-noite, que infelizmente correu mal… E, não faltaram partidas! Desta vez foi a partida das bolhas, achei engraçadíssima este episódio!

Mantém-se a mesma moralidade que a dos livros anteriores que ensina as jovens a ter umas atitudes correctas.

Nunca te Perdi

Sinopse: Milla Edge mudou-se recentemente para o México, onde o seu marido David, foi colocado como médico. A vida deles é um sonho. Acabaram de ter o primeiro filho, e estão tremendamente apaixonados. Ambos se deliciam com a nova vida, e Milla está no auge do seu brilho maternal quando lhe roubam o bebé Justin das suas próprias mãos. Uma década mais tarde, Milla é uma mulher diferente. O casamento há muito que terminou e a sua vida é totalmente dedicada à Organização Não Governamental que lidera: Finders. À caça de criminosos, ela percorre os lugares mais desoladores do mundo à procura de crianças raptadas (incluindo o seu filho que nunca aceitou perder). Dois homens cruzam o seu caminho:

True Gallagher, um dos grandes mecenas da sua instituição, e Diaz um perigoso mercenário, tão interessante como misterioso. Quanto mais Milla se aproxima das respostas, maiores são os perigos que enfrenta. E ninguém brinca com os
cabecilhas das redes de tráfico infantil.

E se, de repente, o seu filho lhe fosse roubado do colo? Infelizmente, este é um acontecimento cada vez mais presente na nossa realidade. A ideia aflige as pessoas e os seus receios ficam despertos, mas, em muitos casos, pouco ou nada se consegue fazer. Nunca te Perdi, de Linda Howard, conta a história do desaparecimento de uma criança e versa sobre as consequências que o mesmo teve na vida pessoal e profissional daqueles que a rodeavam. Sem grandes sentimentalismos, o livro é o retrato doloroso e realista de uns pais (sobretudo da mãe) a quem foi roubada a razão de viver. Uma dor assim não se deseja a ninguém... nem a personagens ficcionais.

No México, Milla e David têm uma vida quase perfeita - têm estatuto social, boas condições financeiras e um filho lindo, Justin, fruto do seu amor sólido e verdadeiro. Um dia, num passeio descontraído pelo mercado, Milla é cercada por indivíduos que, à força, lhe arrancam o filho dos braços, deixando-a destroçada física e psicologicamente. A partir deste momento, todo o seu universo se transforma e a sua luta centrar-se-à na procura da criança. Uma parte de si morre, as suas bases familiares desvanecem-se e tem necessidade de se recriar para enfrentar o Mundo.

Na sua busca por Justin, Milla cria a Finders, uma associação que ajuda a encontrar pessoas desaparecidas. Nunca se desliga, no entanto, do seu próprio objectivo e o seu caminho cruza-se com o de algumas personagens duvidosas, entre elas Diaz, conhecido pela sua má reputação de que todos ouvem falar, mas cuja origem desconhecem, e True Gallagher, um patrocinador não tão correcto e interessado quanto se julga.

A acção do livro tem, essencialmente, dois focos: por um lado, as ligações estranhas e mentirosas que se estabelecem entre este trio de personagens que, muitas vezes, conduzem a mãe a caminhos sem saída, desanimando-a na sua luta; e, por outro, os problemas pessoais de Milla, levando-a a questionar-se sobre as suas acções, culpando-se pelo desaparecimento e temendo o futuro. Inevitavelmente, estabelece-se uma ligação entre a personagem e o leitor, interrogando-se este de como agiria se tudo isto se passasse com ele.

Ao cabo de dez anos, Milla consegue, finalmente, uma pista concreta sobre o caso do seu filho e envolve-se numa investigação perigosa, durante a qual envereda por uma relação sentimental de extremos. A pulso, e sobretudo concentrada na sua dor de mãe, começa a seguir um rasto que, pouco a pouco, revela uma rede de tráfico perigosa, bem estruturada e liderada por pessoas dissimuladas que sempre estiveram a seu lado. Um grupo que tinha todos os meios para fazer desaparecer e reaparecer pessoas, sem criar suspeitas. O choque é grande, mas maior é a alegria causada pelo que descobre. Daí em diante, a sequência de acontecimentos surpreendem o leitor e, pessoalmente, emocionaram-me.

Costuma-se dizer que o amor de mãe não tem limites e este livro prova-o. Adorei a forma leve como Linda Howard abordou esta temática dolorosa. Há na escrita um apelo aos sentidos e às emoções. O ritmo da leitura ganhou muito com isso, mas o suspense também mantém o interesse sempre em alta. A expectativa, por vezes, chega a ser tanta que desejamos saltar linhas e saber o que acontece(rá). Por isso, fui lendo, sem me importar com as horas, e saboreando cada linha. O livro termina de forma encantadora: num encontro marcante entre passado e futuro. Só posso recomendar!

9/10 - Excelente

domingo, 29 de março de 2009

Plant Genomics and Proteomics

Plant Genomics and Proteomics


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Plant Biochemistry

Plant Biochemistry - 3 ed.
Número de páginas: 656
Ano de publicação: 2004

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Functional Plant Ecology

Functional Plant Ecology
Número de páginas: 744
Ano de publicação: 2007

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Principles of soil and plant water relations

Principles of soil and plant water relations
Número de páginas: 520
Ano de publicação: 2004

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Handbook of Plant Growth

Handbook of Plant Growth - pH as the master variable
Número de páginas: 472
Ano de publicação: 2002

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Plant Embryogenesis

Plant Embryogenesis
Número de páginas: 300
Ano de publicação: 2007

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Plant Tissue Culture

Plant Tissue Culture
Número de páginas: 776
Ano de publicação: 1996

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SEUL - Capital da Coreia do Sul

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A cidade de Seul tem a designação oficial de «Cidade Especial de Seul», o que revela o seu estatuto no país.
Situada na região Noroeste da Coreia do Sul, Seul é atravessada pelo rio Han, distando cerca de 60 klm do Mar Amarelo.
Desde 1394 até à divisão da península da Coreia, só por um curto período (entre 1399 e 1405), Seul não teve o estatuto de capital de todo o país, o que explica o facto de o seu nome significar, em coreano, "capital".
Ao longo dos tempos, apesar da população a designar sempre pelo seu nome actual, teve outras denominações oficiais.
Fundada, em 1394, por Yi Sonh-gy, com o intuito de vir a ser sede administrativa de todo o país, durante a dinastia Yi (1392-1910) chamou-se Hansong e, quando os japoneses ocuparam o país (1910-1945) rebaptizaram-na de Kiongsong.
Só com a criação da República da Coreia (Coreia do Sul) é que a cidade passou a denominar-se oficialmente de Seul.
Até ao final da Guerra da Coreia a cidade cresceu pouco. Em 1429 contava 100.000 habitantes e, quando os japoneses anexaram a península, em 1910, ainda só contava 250.000. Hoje, Seul, ocupando uma área de mais de 600 quilómetros quadrados, conta cerca de 9 milhões de habitantes. Devido ao seu crescimento, Songnam, Suwon e Inchon tornaram-se cidades-satélite.

Emília Ferreira | Cartografia Íntima


1- O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Cartografia Íntima»?
R- Cada livro, para mim, funciona como uma experiência narrativa e reflexiva. Não me considero uma contadora de estórias no sentido mais evidente da tessitura da narrativa, mas sim uma inquiridora que usa as estórias como pretextos para fazer perguntas. "No contexto da obra", no entanto, parece-me ainda prematuro avançar com a importância deste texto, porque acho que ainda não tenho "Obra". Tenho algumas obras, o que é muito diferente. Talvez daqui a dez anos possa ter uma ideia do que isso significa.

2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Este livro — que faz parte de um conjunto de cinco — levanta questões sobre o tempo, o que ele inscreve em nós. Num período histórico como o nosso em que queremos tantas vezes parecer mais novos do que somos, em que a morte é um assunto mal resolvido e a vida se perde na perseguição de ilusões, a minha personagem anda ao contrário da maré, fascinando-se com o tempo, olhando-se e descobrindo-se na escrita que ele — e a vida — inscreve no seu corpo. Tendo a morte no horizonte ela sabe que tem de valorizar o circunstancial. O facto de não vivermos para sempre devia iluminar as nossas prioridades, a nossa perseguição dos objectivos maiores da nossa vida. Este livro anda também por isso muito em torno de uma frase do Vergílio Ferreira em "Aparição": "A vida devia iluminar-se na presença da morte". A morte é a única bitola. Porque haveremos de trabalhar para sermos infelizes se tudo passa e este é o único momento que temos?Por outro lado, este livro, como referi, é o primeiro de cinco. Cinco, como os sentidos tal como tradicionalmente vistos. Os cinco sentidos são um tema frequentemente tratado na História da Arte. Resolvi experimentar uma actualização desse tema. A ideia original era simplesmente escrever um conto sobre o tema. Rapidamente esse conto acabou por se transformar em cinco estórias e depois percebi também que a primeira estória se estava a transformar num romance. Tive de transformar todo o projecto e espero que dele saia um conjunto de inquirições que toque os leitores.

3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Entre outras coisas, o segundo volume deste projecto.
__________
Emília Ferreira
Cartografia Íntima
Difel, 13€

Viagem

O livro foi escrito por um casal de médicos duma universidade de Nova Iorque, que dedicaram as suas vidas ao estudo de um diário de um monge do século XII.
Voltaram atrás no tempo, na esperança de arranjarem explicações para tantas dúvidas que a todos nós se poderão também colocar.
O diário coloca uma nova questão, nomeadamente se este levaria a que um pergaminho do tempo de Jesus Cristo fosse encontrado.
Por um acaso do destino, um cibernauta cruza-se com uma excelente tradutora que havia pertencido às forças armadas israelitas e das quais havia sido expulsa, formando uma equipa indestrutível na busca do pergaminho.
Muitos outros, por ambição ou fanatismo, conspiravam, matavam e movimentavam grandes quantias de dinheiro, que usavam para subornos, na esperança de terem acesso aquele pergaminho que teria sido escrito por alguém muito próximo de Jesus Cristo.
Um livro absorvente, que coloca o leitor a acompanhar a "viagem" de Gil e Sabbie, que correm todos os riscos, pondo em causa a sua própria vida.
________
Richad e Rachael Heller
O 13 º Apóstolo
Oceanos, 16€

Regresso ao passado


Tudo começa quando um jovem parte de Itália para Nova York para esquecer um desgosto de amor e outras desilusões da sua vida.
Volta dois anos depois e fica surpreendido com o mito que criaram à sua volta. Vai surpreender-se à medida que encontra os amigos que deixou.
O encontro com uma bonita e inteligente jovem dá-se numa bomba de gasolina. A partir daí não deixam mais de se ver. No entanto, a relação entre eles nunca é pacífica.
Cabe ao leitor desvendar se este amor tem um final feliz ou, se pelo contrário, um amor do passado volta a renascer.
A quem se destinará a mensagem "Quero-te muito"?
__________
Federico Moccia
Quero-te Muito
Quinto Selo, 19,50€

Jorge Listopad | Deslizamento

1- O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Deslizamento»?
R- É curioso: quando estava a ler as provas, que normalmente é um trabalho chato, apaixonei-me pelo "Deslizamento" e, de repente, muita coisa se me tornava clara, na literatura e fora dela.

2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Escrever, escrever, dizer.

3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Nada.
__________
Jorge Listopad
Deslizamento
QuiNovi, 14,94€

Com história

"A Terra Será Tua" é um romance histórico de leitura aliciante que nos narra os dramas, amores, traições, vinganças, tramas, invejas e toda uma série de sentimentos.
Tudo o que no silêncio das cortes se tecia para se ser considerado cidadão de Barcelona, um alto cargo que abria muitas portas.
São-nos ainda contadas duas lindas histórias de amor de duas jovens com finais diferentes.
__________
Chufo Lloréns
A Terra Será Tua
Bertrand, 21,95€

sábado, 28 de março de 2009

A Revolução de Belzebu, de V.M. Samael Aun Weor

TRECHO:
APRESENTAÇÃO
Este livro fala sobre Belzebu, o legendário Príncipe dos Demônios, o qual por
meio do arrependimento se transformou, entre as décadas de 1940 e 1950,
num Buscador da Luz. Terá sido isso possível? Como essas informações
foram conseguidas pelo autor da presente obra, o Venerável Hierofante
Samael Aun Weor? Que implicações isso resultou para os destinos de nossa
humanidade terrestre?
Podemos afirmar que A Revolução de Belzebu é a maior e mais profunda
obra de ocultismo, magia, tergia e mistério escrita na história humana. Isso,
pelas informações aqui contidas, de terrível e maravilhosa transcendência, e
também porque aqui se complementam as informações entregues pelos
pilares da sabedoria iniciática do passado.
Quem ler o presente livro e meditar em seu conteúdo poderá desvelar e
decifrar os mistérios ocultos contidos nas seguintes obras:
O Bhagavad Gita
As Clavículas de Salomão
O Livro de Enoch
As Estâncias de Dzian
O Alcorão de Maomé
A Gênese de Moisés
O Apocalipse de São João
As 12 Chaves da Filosofia de Basilio Valentin e
O Mistério das Catedrais de Fulcanelli.
Percorrendo cada página e cada capítulo desta Revolução, observamos uma
mistura fantástica de informações sobre Cosmogênese; Antropogênese; as 7
Raças; Magias Branca e Negra (ou Teurgia e Goécia); Angelologia e
Demonologia; Tantrismos Branco, Negro e Cinza, e Evolução e Involução dos
Mundos e das Almas... Enfim, praticamente toda a sabedoria necessária para
termos uma pequena noção do poder, da consciência, da magnitude do
trabalho e também do poder interno dessa Força Liberadora que se encarnou
entre nós e que conhecemos com o nome de Samael Aun Weor.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Até um dia!

O mundo virtual, para além de nos permitir trocar ideias sobre as mais variadas coisas e partilhar gostos em comum, permite-nos estar em contacto frequente com muitas pessoas que, precisamente devido a esses interesses em comum, acabam por se tornar numa companhia. Talvez alguns de vocês achem que não se criam amizades na Internet, mas não é verdade: um bom exemplo é o nosso fórum, onde diariamente trocamos ideias, gostos, sentimentos... falamos uns com os outros e tornamo-nos, sem querer, amigos.

Uma das pessoas que faz parte do nosso fórum (sim, faz, porque ela há-de continuar lá) é a Tânia, também conhecida nos meios virtuais como snowshoee ou pikenatonta. A Tânia nasceu no mesmo ano que eu, em 1982, mas infelizmente, jamais poderá voltar a pegar num livro de novo porque quis o destino que ela sofresse de uma doença complicada, que, após muita luta, acabou por levá-la hoje de perto dos seus.

Já prevendo este desfecho, a Tânia escreveu um post de despedida que podem ler no seu blog. Leiam e pensem um pouquinho mais naquilo que realmente é importante.

Estejas onde estiveres, Tânia, descansa em paz.

Nova colaboração no blog

Olá a todos
Só queriamos dizer-vos que dentro de pouco vamos poder contar aqui com a colaboração de outro membro da familia. Pois é, numa familia de leitores é fácil arranjar mais alguém para dinamizar um pouco o estilo e até o tipo de livros que apresentamos aqui. Assim sendo, esperamos em breve dar as boas-vindas à "Madrinha".
Bom fim-de-se,mana e boas leituras para todos

Seis Vidas Saídas Do Tempo, de Vitorino de Sousa

TRECHO:
PREFÁCIO

Ao longo da leitura das páginas deste livro, o leitor jamais encontrará a palavra «não»*
A razão dessa ausência baseia-se no facto de ter pretendido dar uma singela contribuição ao encerra-
mento de um longo período de negativdade e proibição, na História da Humanidade.
Como o século XXI decerto será tonificado pela Fraternidade, conviria que, desde já, começássemos a
reorientar o nosso comportamento, interno e externo, nessa direcção, pois a fraternidade é uma condição
essencial para sentirmos a Paz à nossa volta e para salvarmos a Terra. Outra condição básica é recuperar o
reconhecimento da Lei que ensina serem os humanos entidades espirituais em evolução, que descem a
este planeta para se autoconhecerem, ou seja, para evoluírem até reconhecerem a sua verdadeira nature-
za e, consequentemente, se reintegrarem na Luz.
Estamos aqui, agora, já cá estivemos antes e... decerto voltaremos a estar, pois cada um de nós é a
soma das muitas vivências que foi cumprindo ao longo do Rio do Tempo.

Será que os protagonistas das narrativas deste livro terão sido algumas das personalidades que vivi ao
longo das minhas encarnações anteriores?
Bom, uma delas, é de certeza, pois assino-a com o meu nome actual. E as outras?

Seja como for, realidade ou ficção, a personagem central deste livro é uma alma – sempre a mesma!
Expressando-se quatro vezes como homem e duas vezes como mulher, dirige-se ao seu Guia particular no
intuito de estabelecer contacto. A esperança dela é que Ele lhe dispense algumas vertentes da Grande
Verdade, que ela acha serem fundamentais para a sua evolução.

Confessemos, desde já, que nem sempre é bem sucedida. Mas isso pouco importa, porque interessa é
a intenção do contacto e, sobretudo, aquilo a que se aspira!

* - Esta regra foi violada apenas uma vez. Desafio o leitor a descobrir em que ponto do texto isso
acontece; nesse momento, perceberá a excepção.

C4 Plant Biology

C4 Plant Biology
Número de páginas: 596
Ano de publicação: 1999

ZIP - 29 MB
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Plant Cell and Tissue Culture

Plant Cell and Tissue Culture
Número de páginas: 604
Ano de publicação: 1994

PDF - 25 MB
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Forest Genetics

Forest Genetics
Número de páginas: 704
Ano de publicação: 2007

ZIP - 41 MB
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Encyclopedia of Plant and Crop Science

Encyclopedia of Plant and Crop Science
Número de páginas: 1360
Ano de publicação: 2004

Parte 1 - 100 MB
Parte 2 - 54 MB
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José Mauro Brant em Brasília.

Gente, se vocês ainda não conhecem o JOSÉ MAURO BRANT, posso dizer que ele é um grande ATOR, um genial CONTADOR DE HISTÓRIAS. Difícil sair indiferente das suas apresentações. Portanto, aproveito o espaço para convidá-los a assistir ao monólogo FREDERICO GARCÍA LORCA: PEQUENO POEMA INFINITO, em cartaz neste final de semana no TEATRO DA CAIXA (Setor Bancário Sul - Brasília). Os Roedores de Livros estarão por lá no sábado à noite. Cliquem na imagem acima para mais informações ou liguem no (61)32066456. Para os que não conhecem o trabalho de Brant e não possam assisti-lo neste final de semana, recomendamos o livro Enquanto o sono não vem e o CD Contos, Cantos e Acalantos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Rebecca

Sinopse: Publicado em 1938, Rebecca é talvez o romance por que Daphne du Maurier é hoje mais lembrada. Ao lê-lo entramos numa atmosfera onírica, sombria, alimentada por segredos que os códigos sociais obrigam a permanecer ocultos e que se concentram na misteriosa mansão Manderley. É para esta mansão que a narradora, uma jovem humilde, vai viver com o viúvo Maxim de Winter, ao aceitar o seu pedido de casamento. Mas então descobre que a memória da falecida esposa, Rebecca, se encontra ainda viva e que esta era tudo o que ela nunca será. À medida que o enredo se desenvolve, ela terá de redefinir a sua identidade num cenário em que os sonhos ameaçam tornar-se pesadelos…

Antes da publicação deste livro pela Editorial Presença, não fazia a mais pálida ideia de quem era a Daphne du Maurier ou da história e fama de Rebecca. Aliás, comecei o livro sem ler a sinopse como deve ser e julguei que Rebecca seria o nome da personagem principal do livro. Bem, o facto é que não estive muito longe da verdade: apesar de não ser o nome da narradora deste livro (acerca da qual, curiosamente ou não, nunca sabemos o nome próprio), Rebecca é a personagem que povoa cada acontecimento ou sentimento presentes neste livro.

A narradora é uma jovem tímida e humilde que, no início da história, se encontra em Monte Carlo como assistente de Mrs. Van Hopper, uma senhora de idade muito sui generis que tenta travar conhecimento com todas as figuras importantes que se cruzam no seu caminho. É assim que a jovem conhece Maxim de Winter, um homem mais velho que ficou viúvo recentemente, e que rumou a Monte Carlo para apanhar novos ares. Os dois rapidamente se entendem, chegando ao ponto em que Maxim pede a mão da jovem em casamento e, depois do enlace, rumam à casa de Maxim, em Inglaterra, a famosa Manderley.

Aí chegados, o fantasma da falecida mulher de Maxim - Rebecca - irá revelar-se em todos os recantos da casa e a recente Mrs. de Winter vê-se obrigada a lutar contra esta presença constante, ao ponto de se tornar uma verdadeira obsessão. A jovem vê a perfeita Rebecca em cada palavra ou gesto dos empregados, especialmente na assustadora Mrs. Danvers, em cada objecto da casa e flor do maravilhoso jardim, e começa a semear uma mórbida curiosidade em relação ao que verdadeiramente aconteceu a Rebecca. O próprio Maxim parece alheado de tudo e Mrs. de Winter começa a achar que o casamento dos dois foi um erro.

Não vou desenvolver mais o enredo, porque iria entrar em spoilers, mas posso afirmar que a história se torna tudo menos previsível. Rapidamente nos vemos enredados de tal forma no livro que é muito complicado colocá-lo de lado e ir fazer outras coisas.

Apesar da história muito interessante e bem urdida, o maior trunfo deste livro é a forma como está escrito. É simplesmente sublime, a todos os níveis, seja na construção das personagens (mais difícil ainda porque, recordo, a história é contada na primeira pessoa), seja na criação do ambiente obscuro e, por vezes, assustador, de Manderley - ela própria uma personagem da história -, seja pela forma genial como a evolução psicológica de Mrs. de Winter nos é relatada pela sua própria voz. A narrativa é ainda povoada de pequenos momentos, pequenos alheamentos da realidade, que tanto aprecio.

Por vezes, estamos muito bem no nosso cantinho e as coisas aparecem e mexem connosco de uma forma pouco previsível. Para mim, este livro foi um desses casos: sem eu perceber muito bem como, o livro enredou-me na sua teia, fez-me viajar até Manderley, fez-me percorrer as divisões daquela casa e passear naqueles jardins, fez-me sentir que estava dentro da história desde o primeiro momento até ao final. Fez-me ansiar pelo que ia acontecer e também temer pelas personagens como se de amigos se tratassem. É por isso que o considero um dos melhores livros, não só que li nos últimos tempos, mas que alguma vez tive o prazer de ler.

10/10 - Obra-prima

[Livro n.º 23 do meu Desafio de Leitura]

A Revolução da Dialética, de Samael Aun Weor

TRECHO:
APRESENTAÇÃO, POR FERNANDO SALAZAR BAÑOL
O V. M. Samael Aun Weor, de acordo com suas investigações, chegou à conclusão de que nos antigos
tempos o que hoje conhecemos como Psicologia se ocultava inteligentemente nas formas graciosas das
dançarinas sagradas, no enigma dos belos hieróglifos, nas maravilhosas esculturas, na poesia, na tragédia
e até na deliciosa música dos templos.
Samael Aun Weor se caracterizou por estabelecer as bases da Psicologia da Nova Era, a qual é realmente
diferente de tudo quanto antes se conheceu com esse nome...
Desde os antigos tempos, nos distintos cenários do teatro da vida, a verdadeira psicologia – chamada
também como Psicologia Revolucionária – sempre representou seu papel, disfarçada inteligentemente
com a roupagem da filosofia.
Nas margens do Ganges, na Índia sagrada dos Vedas, na noite aterradora dos séculos, existiram formas de
yoga que no fundo vêm a ser pura psicologia experimental de altos vôos. Os sete yogas sempre foram
descritos como procedimentos psicológicos.
No mundo árabe, os sagrados ensinamentos dos sufis, em parte metafísicos, em parte religiosos, são
realmente de rodem psicológica.
Na velha Europa, ainda nos finais do século XIX, a psicologia se disfarçou com o traje da filosofia, para
poder passar despercebida.
O erro de muitas escolas filosóficas consiste em haver considerado a psicologia como algo inferior à
filosofia, como algo relacionado unicamente com os aspectos baixos e até triviais da natureza humana.
Ademais, em um estudo comparativo das religiões, Samael Aun Weor chegou à conclusão de que a
psicologia esteve sempre associada, de forma muito íntima, aos princípios religiosos.
Por isso, qualquer estudo comparativo das religiões vem nos demonstrar que na literatura sagrada mais
ortodoxa, de diversos países e de diferentes épocas, existem maravilhosos tesouros da ciência psicológica.
Investigações de fundo realizadas por Samael Aun Weor no terreno do gnosticismo universal permitiramlhe
achar uma maravilhosa compilação de diversos autores gnósticos, que vêm dos primeiros tempos do
cristianismo e que se conhece como “philokália”. Por outro lado, Samael afirma que a philokália é
essencialmente pura psicologia experimental; e também conclui: “Antes de que a Ciência, a Filosofia, a
Arte e a Religião se separassem para viver independentemente, a psicologia reinou soberana em todas as
antiquíssimas Escolas de Mistérios”.
Quando os Colégios Iniciáticos foram fechados devido ao Kaly-Yuga, ou Idade Negra na qual todavia
estamos, a psicologia sobreviveu no simbolismo das diversas escolas esotéricas e pseudo-esotéricas do
mundo moderno, e, muito especialmente no esoterismo gnóstico, proposto por Samael.
Quando todos tenhamos compreendido de forma integral e em todos os níveis da mente, o quão
importante é o estudo da Psicologia da Nova Era, entenderemos então que a Psicologia é o estudo dos
princípios, leis e fatos intimamente relacionados com a transformação radical do indivíduo e da revolução
de sua dialética.
Assim, então, o trabalho que a Psicologia da Nova Era delineia, começa por ensinar em que forma
devemos nos auto-observar e por que devemos fazê-lo. Em realidade, o trabalho esotérico é como um
livro de instruções, melhor ainda, como um mapa, que devemos que devemos seguir, se é que queremos
mudar radicalmente. Esse mapa está exposto nesta obra que estamos editando.
Seqüencialmente, mudar a vida implica pôr ordem na desordenada casa interior, porque o mundo de
pensamentos e sentimentos é o ímã que atrai as circunstâncias exteriores.
Dado que o objeto de estudo desta obra intitulada A Revolução da Dialética é o conhecimento de si
mesmo e do mundo que nos rodeia, devemos abarcar os diferentes aspectos que tal objetivo leva, partindo
desde aqueles de ordem físico-natural, até os de caráter transcendental, para o qual se faz imprescindível
estruturar e sistematizar os aspectos mais relevantes da Psicologia da Nova Era – que gera uma revolução
da dialética – a fim de facilitar a compreensão gradual das diferentes etapas ou fases deste trabalho, para
se alcançar o desenvolvimento total de todas a nossas possibilidades.
Pelo anteriormente exposto, foi necessário sistematizar a sabedoria gnóstica, em sua parte psicológica,
entregue pelo V.M. Samael Aun Weor, de maneira a oferecer acessibilidade aos aspectos mais
transcendentes da mesma, a qual de outro modo, passaram despercebidos pelas gentes comuns, talvez
devido à extensa e prolífica obra do Mestre Samael ou à falta de disciplina ao consulta-las.
A Psicologia da Nova Era, exposta agora, neste último livro que sobre o tema o Mestre Samael escrevera,
pretende mostrar, através da análise dos mitos e dos símbolos de várias culturas, como o ego é um
conjunto de elementos negativos que deve ser aniquilado para que surja no homem o verdadeiro Ser.
A luta interior deve desencadear-se necessariamente naquele que aspirar à conquista do seu próprio Ser.
Quando o Ego for derrotado e aniquilado, a Consciência resplandecerá e obterá a sabedoria profunda e a
máxima felicidade. A Salvação, diriam as religiões cristãs; a Liberação, para os orientais.
Este é precisamente o esquema geral que subjaz na psique do homem e se plasma através dos emblemas e
narrativas que reaparecem, de um ou de outra forma, em distintos lugares e épocas.
Desta maneira, Samael, nesta obra e em outros escritos de psicologia revolucionária, estuda várias lendas
e as analisa como se fossem pequenas obras de teatro, e os personagens que intervêm foram atores que
representam um papel determinado. Um deus, um rei ou um herói, podem personificar o Ser, a
Consciência, a Consciência. Enquanto que monstros, criaturas animalescas, guerreiros do mal ou enxames
de demônios podem alegorizar o Ego e seus múltiplos defeitos.
O que aconteceria se “acendêssemos” uma vela, como alguns mitos nos ensinam?... Perguntamo-nos se
existe a possibilidades de se obter uma visão total, talvez supra-racional, do Eu, do si mesmo?
Puderam, os antigos – e alguns modernos – vislumbrar a totalidade de nossa própria verdade?
Sintetizaram seu conhecimento em narrações e sinais codificados que chamamos de “mitos”?
Este e muitos outros casos mais sugerem que o homem tem acesso a estados superiores de Consciência
que lhe permitem uma captação da realidade desde um ângulo diferente, mais amplo e profundo que o do
limitado intelecto. E na Revolução da Dialética encontramos orientações e métodos que nos permitem
modificar nossa vida.
O leitor observará que Samael Aun Weor utiliza repetidas vezes a palavra “desintegrar”, “eliminar”,
“aniquilar”, “decapitar”, e outras que de forma similar implicam destruição e morte de algo – em nosso
caso, o Ego. Samael, em todas as suas obras de Psicologia, evita recorrer a vocábulos que possam indicar
mudanças superficiais e com aparentes “melhoras” ou “alterações” no homem; é que a Revolução da
Dialética, que o autor propõe, é terrível e exigente: a transformação deve ser íntegra E ISSO NÃO SERIA
POSSÍVEL SEM A ENERGIA DA MORTE.
Existe uma filosofia na morte. Astecas, egípcios e tibetanos reverenciaram profundamente a Mãe Vida e a
Mãe Morte, e os primeiros inclusive as representavam estreitamente unidas uma à outra. Os hindus
adoraram Shiva como uma Força Cósmica de duplo aspecto: o Criador e o Destruidor.
Aniquilação, terrível palavra. A mitologia apresenta nosso interior sob a figura de repugnantes monstros
ou de agrupamentos demoníacos, e nos ensina a enfrentá-los e a destruí-los, NÃO A “MODIFICÁ-LOS”
OU “MELHORÁ-LOS.
O herói Perseu não disfarça a Medusa, a mulher com cabelos de serpentes: decapita-a, e de seu sangue
nasce Pégaso, o branco cavalo alado que lhe serve de veículo para remontar-se às regiões celestes.
Temos querido maquiar a Medusa. Quisemos obter Pégaso sem enfrentar antes a morte do monstro.
Temos nos equivocado no Caminho. A verdade está na morte psicológica e na Revolução da Dialética!

Nova colecção de livros com a revista Sábado

Pois é! Vem aí mais uma colecção de livros com a revista, em moldes semelhantes às colecções anteriores (1€). A lista é a que se segue:

16 Abril - Plano Infinito, de Isabel Allende
23 Abril - As Noites das Mil e Uma Noites, de Naguib Mahfouz
30 Abril - Sem Sangue, de Alessandro Baricco
7 Maio - Herzog, de Saul Bellow
14 Maio - Terra de Neve, de Yasunari Kawabata
21 Maio - O Talentoso Mr. Ripley, de Patricia Highsmith
28 Maio - A Luz, de Stephen King

Um grande obrigado à sini, que participa no nosso fórum, e que nos traz sempre estas novidades em primeira mão :)

Nómada

"O nosso Mundo foi invadido por um inimigo invisível. Os Humanos estão a ser transformados em hospedeiros destes invasores, com as suas mentes expurgadas, enquanto o corpo permanece igual e a vida prossegue sem qualquer mudança aparente. A maior parte da Humanidade não consegue resistir."
Uau...!! Acabei agora mesmo de ler o novo livro de Stephenie Meyer e a única coisa que me vem à cabeça é mesmo UAUUU...!!!
Sei que este livro é marcado por um estilo algo distinto daquele que define as anteriores obras da autora mas ainda assim penso que qualquer fã irá adorar esta nova história e ficar rendido aos novos personagens. Pessoalmente, adorei.
A escrita é muito simples, tal é característica da autora, tornando a leitura muito fácil e rápida (apesar do tamanho do livro). Devo ainda frisar que desta feita a tradução não está tão horrível como a da primeira edição do Crepúsculo, apesar de se poderem identificar alguns erros - mesmo assim, nada que atrapalhe muito a leitura. As personagens não são muito complexas, embora mesmo as personagens mais "boazinhas" sejam capazes de algumas acções menos boas e a autora tenha sido capaz de as humanizar muito. Aliás, é mesmo essa a intenção, acho eu, conseguir através destes personagens mostrar o quão complexo é o ser humano. Neste aspecto só há um ponto negativo a apontar, os humanos que encontramos no livro - os 100% humanos - são todos muito normais, muito bonzinhos não havendo um personagem que consiga transmitir por si só a maldade da nossa espécie (apesar de haver algumas cenas de violência).
A ideia de os humanos serem possuídos por extraterrestres e a sua personalidade ser totalmente aniquilada por estes não me parecia grande coisa mas a verdade é que me rendi à personagem principal e ao conflito interior por esta travado. Ao ser colocada no corpo de Melanie, Nómada espera que esta desapareça e ter total poder e controlo sobre o corpo da hospedeira, contudo o amor de Melanie impede-a de desaparecer o que leva a que as duas tenham que aprender a viver uma com a outra dentro do mesmo corpo, a tomar decisões embora as suas opiniões sejam muito diferentes, a amar, a amar não só as mesmas pessoas mas a amar homens diferentes e sobretudo a amar-se uma à outra... São estes conflitos, esta aprendizagem da personagem principal, assim como as emoções dos humanos que com ela têm que conviver, que nos prendem a cada página - são as emoções mais do que a acção em si. Este é o trunfo de Stephenie Meyer e aquilo que faz com que os fãs não dispensem um livro seu, a sua capacidade de descrever sentimentos, a capacidade que tem de nos fazer sentir na pele aquilo que os personagens supostamente sentem durante a narrativa. Apesar de todos defeitos que lhe possam apontar (e toda a gente os tem) nisso acho que ela é mesmo muito boa.
Enfim, neste momento podia estar aqui tempos infinitos a escrever sobre isto mas não quero alongar muito o post (que já vai grande) nem abrir muito as portas no que respeita à história em si, apenas posso dizer que há muitas surpresas nesta verdadeira história de amor que nos leva a pensar nas atitudes que por vezes tomamos, na verdadeira essência da Humanidade e do amor. Leiam...
8/10

Handbook of Plant and Crop Physiology

Handbook of Plant and Crop Physiology
Número de páginas: 1000
Ano de publicação 2001

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Algumas notícias

O site do JN de hoje traz uns quantos artigos dedicados ao mundo dos livros. Temos uma entrevista ao José Rodrigues dos Santos, da qual destaco a seguinte resposta (com a qual concordo em absoluto):

A separação entre literatura popular e literatura de qualidade é uma invenção dos académicos?

Quem decide o que é qualidade? Quem são as pessoas que fazem parte do comité que toma essas decisões? Existe esse comité? Quem o elegeu? O conceito de qualidade é subjectivo e está a ser usado para defender preconceitos e até interesses estabelecidos. Se uma pessoa gosta de um livro e outra pessoa não, como posso saber que uma tem razão e a outra não? Ninguém pode determinar que um é melhor do que o outro. São apenas diferentes. É por isso que eu dou um conselho aos leitores: não leiam uma coisa só porque alguém diz que é de grande qualidade. A leitura não deve ser sacrifício; tem de ser um prazer.

Outro artigo fala sobre a aproximação entre os escritores portugueses e os leitores, pelo facto de ontem se ter comemorado o Dia do Livro Português. Este texto termina com uma afirmação "polémica" de Miguel Real, a propósito da chamada literatura light:

Ler Margarida Rebelo Pinto é o primeiro passo para não lermos mais nada.

Bons temas para discussão!

Destaque ainda para um artigo sobre uma nova aposta da Porto Editora num blog dedicado à escrita criativa e para um texto dedicado à comemoração dos 10 anos da Oficina do Livro.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Questionário (XII)


O questionário desta semana foi respondido pela Isabel Maia do blog Na Companhia dos Livros. Escusado será dizer que estamos muito agradecidos pelas respostas tão interessantes :)

1 - Como surgiu a ideia de criares um blog sobre livros?
Criei o "Na Companhia dos Livros" por três razões: a primeira, para mostrar que sou mais uma a remar contra a maré da iliteracia em Portugal; a segunda, para manter um registo mais ou menos actualizado dos livros que ia lendo; a terceira, para partilhar com outras pessoas com o mesmo vício que eu as obras que ia lendo.

2 - És uma leitora rápida? Quantos livros lês, em média, por mês?
Por norma sou rápida. Se não estiver demasiado cansada leio 1 livro por semana, o que dá cerca de 4 por mês.

3 - Qual é o teu livro preferido de sempre e porquê?
Talvez "O Principezinho". Li-o pela primeira vez no ensino básico com os meus 11, 12 anos e na altura a história fascinou-me. Já mais "crescida" tornei a ler e aquilo que me tinha fascinado em criança, voltou a fascinar-me. A história entre o principezinho e a raposa são de uma beleza, de uma simplicidade e de uma ingenuidade fantásticas.

4 - O que te leva a identificares-te com uma personagem/história?
Eu gosto de textos cuja descrição me leve a um mundo sensorial. Aconteceu-me isso com "O Sétimo Selo", uma parte da história estava de tal maneira viva dentro da minha mente que no momento em que se dá a execução de uma personagem eu dei um salto porque ouvi o tiro dentro da minha mente.

5 - Género literário preferido e que livro recomendarias dentro do mesmo?
Gosto um pouco de tudo, romance, policial, mistério, poesia... Recomendar um livro também é uma tarefa complicada, até porque já li livros bastantes muito bons. Mas assim de repente aponto "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" de Jorge Amado, "O Principezinho" de Saint-Exupéry e "As Viagens de Gulliver" de Jonathan Swift.

6 - O que achas das adaptações cinematográficas de livros?
Não sou muito fã de adaptações cinematográficas. Além de se perderem muito pormenores da história na transposição do papel para a película, perde-se também um pouco a capacidade da imaginação. Quando estás a ler um livro, tu mesmo podes imaginar a teu bel-prazer como será determinado personagem. Ao passar para filme, cria-se uma imagem fixa daquela personagem e perde-se o imaginário.

7 - Qual é a tua opinião sobre os e-books?
Os e-books são um meio mais rápido e mais barato de se ter acesso a muitas e variadas obras literárias e que deve ser utilizado como uma alternativa viável ao formato papel. Já tentei aderir aos e-books, sou franca, mas não me conquistaram. Primeiro porque muito tempo "colada" ao monitor cansa os olhos e depois porque aprecio a sensação do toque do papel na ponta dos dedos.

8 - Tens alguma ideia sobre o que deveria ser feito para aumentar os índices de leitura em Portugal?
Quando recebeu o prémio do Clube Literário do Porto, António Lobo Antunes disse que o preço dos livros em Portugal era "indecentemente caro". Concordo plenamente com ele. Num período de crise económica como o que se está a atravessar, as pessoas pensam duas vezes se querem gastar 20€ ou mais num livro, optando por usar esse mesmo valor no abastecimento da despensa. Se o preço estivesse mais convidativo, talvez as pessoas aderissem mais à leitura. Outra das coisas que acho que deve ser feita é adequar o mais possível as obras que fazem parte do "Plano Nacional de Leitura" aos escalões etários e promover o mais possível eventos relacionados com os livros com as crianças desde tenra idade.

9 - A leitura é uma paixão que nasce connosco ou está mais dependente de factores externos (muitos livros em casa desde a infância, etc.)?
A paixão pela leitura é um gosto que se incute. Ninguém nasce com o fascínio pelas páginas dos livros. Se as crianças ganharem o gosto pelas histórias desde pequeninas, é meio caminho andado para que sejam adolescentes e adultos com hábitos regulares de leitura.

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