Durante a II Guerra Mundial a cidade de Tobruk, na Líbia, esteve sob o comando das diferentes forças em conflito e foi palco de algumas das mais ferozes e prolongadas batalhas do norte de África.
Mas Tobruk era alvo de atenções já desde 1911, devido ao seu porto, o único natural da Líbia. Por esse motivo foi ocupada pelos italianos antes da I Guerra Mundial e usada frequentemente como base naval e área para as operações militares desenroladas na região.
Em Janeiro de 1941, os britânicos tomaram a cidade aos italianos e fizeram 25 mil prisioneiros, mas, depois, foram obrigados a retirar para leste, deixando em Tobruk apenas um pequeno contingente militar, que, entre Março de 1941 e Junho de 1942, esteve periodicamente sob fogo alemão.
Quando capturaram a cidade, os alemães detiveram cerca de 35 mil soldados britânicos e deitaram a mão, ainda, a uma grande quantidade de armamento.
Mais tarde, a 13 de Novembro de 1942, já depois do triunfo na decisiva batalha de El-Alamein, os britânicos reconquistaram Tobruk.
Após o final da II Guerra Mundial, a cidade foi reconstruída e tronou-se a residência do rei da Líbia, conhecendo grande expansão nos anos 60, devido à construção do Marsa el-Hariga, um porto terminal com ligação por oleoduto até ao campo de petróleo de Sarir, situado cerca de 500 klms a sul.
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