Quando entramos em Bibliotecas Públicas para apresentar um atelier de promoção da leitura encontramos habitualmente espaços bem construídos, bem equipados e acessíveis aos diversos públicos que os frequentam.
Chegam os alunos. O primeiro contacto confirma as dúvidas de quem vai à Biblioteca para experimentar letras, palavras, leituras. Passados alguns minutos, depois de uma breve apresentação, o “gelo” inicial quebra-se e deparamo-nos com um exército de crianças ávidas de descoberta.
Começamos a trabalhar os livros que nos acompanham. Primeiro, lemos os títulos e pedimos a cada aluno para votar no mais sugestivo. Em seguida, mostramos as capas e algumas páginas, para que tomem contacto com o miolo, com o tipo de letra, com a presença, ou não, de ilustrações. Inicia-se a segunda votação e surgem as primeiras surpresas. Os resultados diferem. A terceira etapa passa por uma apresentação de cada obra. Falamos da história, das personagens, do espaço onde decorre a acção e, em conjunto, promovemos o envolvimento de cada um pela proposta de leitura que sugerimos, pela descoberta de novas realidades, de espaços desconhecidos. Realizada a terceira votação, apresenta-se o livro mais votado.
Percebe-se então que cada elemento apresentado funciona de forma autónoma. O resto, a escolha de cada um, já depende das experiências acumuladas, do grau de contacto com o livro, dos interesses de cada leitor. O que surpreende, na maioria dos casos, é a incapacidade que algumas crianças demonstram quando lhes é pedido que deixem funcionar a imaginação, que se deixem levar pelo desconhecido. O confronto com a necessidade de adaptação ao mundo real apaga esse lado de fantasia e liberdade. Uma constatação cruel, mas real. O espaço da infância acaba cedo.
Quando o atelier termina, alguns alunos correm para o espaço infanto-juvenil para requisitar um livro, procurando novos caminhos.
Chegam os alunos. O primeiro contacto confirma as dúvidas de quem vai à Biblioteca para experimentar letras, palavras, leituras. Passados alguns minutos, depois de uma breve apresentação, o “gelo” inicial quebra-se e deparamo-nos com um exército de crianças ávidas de descoberta.
Começamos a trabalhar os livros que nos acompanham. Primeiro, lemos os títulos e pedimos a cada aluno para votar no mais sugestivo. Em seguida, mostramos as capas e algumas páginas, para que tomem contacto com o miolo, com o tipo de letra, com a presença, ou não, de ilustrações. Inicia-se a segunda votação e surgem as primeiras surpresas. Os resultados diferem. A terceira etapa passa por uma apresentação de cada obra. Falamos da história, das personagens, do espaço onde decorre a acção e, em conjunto, promovemos o envolvimento de cada um pela proposta de leitura que sugerimos, pela descoberta de novas realidades, de espaços desconhecidos. Realizada a terceira votação, apresenta-se o livro mais votado.
Percebe-se então que cada elemento apresentado funciona de forma autónoma. O resto, a escolha de cada um, já depende das experiências acumuladas, do grau de contacto com o livro, dos interesses de cada leitor. O que surpreende, na maioria dos casos, é a incapacidade que algumas crianças demonstram quando lhes é pedido que deixem funcionar a imaginação, que se deixem levar pelo desconhecido. O confronto com a necessidade de adaptação ao mundo real apaga esse lado de fantasia e liberdade. Uma constatação cruel, mas real. O espaço da infância acaba cedo.
Quando o atelier termina, alguns alunos correm para o espaço infanto-juvenil para requisitar um livro, procurando novos caminhos.
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