Sinopse
Todos os anos, Laura Bartone se reencontra com os pais, a irmã e o irmão na casa de família, um acontecimento que espera sempre com um misto de entusiamo e ansiedade. Mas este ano, tudo é diferente. Passa-se algo com Caroline, a irmã. Na primeira noite juntos, Caroline confronta os irmãos com graves alegações sobre a mãe. Surpreendida com as diferentes percepções que os irmãos têm da sua infância, Laura não sabe como lidar com o assunto e não tem a certeza de onde reside a verdade. Até que uma súbita tragédia obriga toda a família a olhar para o passado, para a culpabilidade de cada um e para a necessidade íntima de amor e perdão que lhes é comum.
A minha opinião:
Não achei bom nem mau. Não é um livro que valesse a pena comprar mas, sim, pedir a alguém emprestado. A escrita é muito leve, com excesso de simplicidade, sem poesia ou profundidade de palavras, e por isso se lê num ápice, quase num estalar de dedos - exagero mas é mesmo quase assim, lê-se a voar sem o mínimo de esforço! No entanto, gostei porque trata-se de uma realidade. Um retrato de uma família. Pais e três filhos. Podem os pais gostar ou tratar de maneira diferente os três filhos, podem gostar menos de um que outros e porquê? E os irmãos, podem eles odiar-se uns aos outros? Podem todos desentender-se? Nesta história, a Caroline - a irmã mais nova - revela aos dois irmãos (ambos a detestavam) a verdade sobre a mãe, o que esta lhe tinha feito sem os outros saberem... O pai sabia e omitira esta verdade e, no entanto, morrera de repente sem a revelar. Que verdade era? O que fizera a mãe à Caroline? Irão fazer as pazes, perdoar? Os irmãos irão passar a gostar da Caroline e a vê-la de um modo diferente ou continuarão a ser os mesmos por ser demasiado tarde, e irão odiar a mãe ou continuar a gostar dela?
«...ninguém sabe o que se passa nas outras famílias porque as famílias mentem sobre si mesmas às outras pessoas. Não só às outras pessoas, mas também umas às outras no seio da família e a si próprias.»
«Não há um de nós que diga sempre aquilo que está realmente a sentir...»
«...nascemos da nossa família e a família nasce em nós. Não há devoluções nem trocas»
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