terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

A leitura em Portugal - avanços e recuos XI

Anos 60
«O primeiro acontecimento dos anos 60 que se relacionou com a leitura foi a instauração da escolaridade obrigatória de quatro anos, atmbém para as raparigas (1960); em 1964, esse período passa para 6 anos e em 1968 inicia-se o funcionamento do Ciclo Preparatório do Ensino Secundário. A explosão escolar não pode deixar de ter implicações na leitura infanto-juvenil e nos movimentos que venham a sentir-se no mercado livreiro deste sector. Mais crianças vão à escola durante mais tempo; logo mais material de leitura pode ser consumido. Também os professores sentem necessidade de variar as leituras propostas aos alunos; principalmente no Ciclo Preparatório, os professores tomam consciência da presença da literatura portuguesa para crianças, procuram mesmo contactos com escritores. A utilização de algumas técnicas novas no ensino arrastam uma relação mais directa com a realidade e nessa realidade se integram o livro, o jornal, o cinema; as bibliotecas de turma e o dia da biblioteca completam frequentemente as actividades escolares habituais.»
Natércia Rocha, Breve História da Literatura para Crianças em Portugal, Caminho, p. 92

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