quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

A Leitura em Portugal - avanços e recuos VII

Início do séc. xx

«A legislação derivada da Constituição de 1911 apresenta projectos importantes para as crianças: bibliotecas escolares, definição dos objectivos da educação, ensino primário gratuito e obrigatório. Na referida Constituição de 1911, no nº 4 do artigo 3º do título III, consigna-se a liberdade da criança; desenvolve-se o ensino infantil oficial que durará até 1936.(...)
Os primeiros trinta anos do século XX apresentam-se auspiciosos. Nesse período se inscrevem obras de Aquilino Ribeiro, António Sérgio, Carlos Selvagem e outros. Pode dizer-se que cresceu a hoste de defensores de literatura de boa qualidade para as crianças; a leitura-encantamento está a sobrepôr-se à leitura-aprendizagem; a ilustração também procura passar de elemento acessório e decorativo a elemento participante-interpretativo. Aproxima-se um período extraordinariamente rico neste sector da produção editorial.»

Natércia Rocha, Breve História da Literatura para Crianças em Portugal, Caminho, pp. 59, 65

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