terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu e um autor

Jorge Amado

Era eu um adolescente à redescoberta do prazer de ler, digo redescoberta porque por alturas do secundário li mais livros "impostos" pela matéria escolar do que pelo próprio prazer pela leitura, quando descobri um dos meus autores favoritos de sempre: Jorge Amado.

A escrita do brasileiro foi a faísca necessária para reacender esta minha paixão pelos livros, paixão essa que mantenho sempre forte até hoje. Quando algo me falta, quando necessito de um livro para me aconchegar com a sua história, escolho sempre uma obra de Jorge Amado, porque sei que ele não me falhará.

O seu Brasil amado, mas principalmente a sua Bahia natal, são os palcos favoritos para as suas histórias onde não falta o amor, a religião e as difíceis condições de vida dos seus conterrâneos, ou ele não fosse um dos escritores brasileiros mais activos politicamente. Embora nunca tivesse ido ao Brasil, posso dizer que já viajei por lá muitas vezes com a leitura das suas obras e fiquei a admirar o seu povo e a sua alegria transmitida pelos seus relatos apaixonados da sua terra.

É o autor mais adaptado da televisão brasileira, novelas como "Tieta", "Mar Morto", "Capitães de Areia" ou, a primeira telenovela transmitida para Portugal, "Gabriela, Cravo e Canela", saíram todas da pena do escritor baiano, o que revela a sua genialidade como grande romancista, genialidade essa esquecida, talvez por factos políticos, pela Academia Sueca que atribui o Prémio Nobel.

O meu livro favorito dele é mesmo o livro responsável pelo aparecimento da minha paixão pela sua escrita, "Os Capitães de Areia", onde ele relata, de forma dramática mas de uma beleza fantástica, as peripécias de um grupo de meninos abandonados nas ruas de S. Salvador.

Apenas uma curiosidade sobre a sua relação com o nosso país, Jorge Amado era um grande amigo de Portugal, principalmente de Viana do Castelo onde é mesmo " cidadão honorário", era visitante habitual por altura das Festas da Nossa Senhora da Agonia, sendo também um grande apreciador do "melhor pão-de-ló do mundo" do Sr. Natário, a quem deu o nome a uma personagem no romance "Tocaia Grande", uma pastelaria que ainda hoje continua a maravilhar os seus clientes com a sua, confirmo, maravilhosa doçaria tradicional.

Jorge Amado viveu uma história de amor, a também escritora Zélia Gattai, tão intensa e maravilhosa como muitas daquelas que transportou para as suas obras. Um dos seus últimos desejos era que o seu corpo fosse cremado e as suas cinzas fossem espalhadas em torno de uma árvore na sua residência, na Rua das Alagoinhas. A sua mulher fez-lhe a vontade e confessava que todos os dias falava e continuava a ler para ele como em muitos momentos nas suas vidas. Hoje as cinzas de ambos repousam como sempre estiveram na vida, lado a lado.

Para conhecer mais sobre o autor consultar:

Página na Wikipédia- http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado
Site oficial da sua Fundação - http://www.fundacaojorgeamado.com.br/

Nota: Não posso deixar de agradecer à Canochinha, de quem partiu o convite, e à Cristina a oportunidade que me dão para colaborar neste blog que acompanho desde o seu inicio. Pela minha parte, prometo dedicação, vontade de ajudar, esperando que apreciem, elas e leitores do blog, a minha presença como colaborador. Tudo em nome desta nossa paixão pelos livros.

Arte da Leitura em Murça

Estivemos em Murça para uma Arte da Leitura um bocadinho diferente. Desta vez, transformámos a sessão de pais e filhos numa continuidade teórica, com exploração de álbuns. O grupo era muito dinâmico, essencialmente constituído por educadoras e professoras.
Na sessão da manhã, dedicámo-nos a propor e debater estratégias de motivação para a leitura, passíveis de serem adaptadas quer ao espaço de sala de aula, quer ao espaço familiar.
Já na segunda sessão, lançámos um desafio às participantes: de entre um conjunto de livros dispostos sobre a mesa, deveriam escolher:

um livro original;
um livro cujas ilustrações gostassem especialmente;
um livro estranho...


Através do diálogo, pudemos constatar que é preciso que os mediadores conheçam mais livros, e que aprofundem os seus conhecimentos sobre literatura para a infância. Muitas vezes, só na Biblioteca se encontram boas e recentes edições, o que dificulta o trabalho de educadores, professores e pais. Se nos grandes centros urbanos o acesso ao livro infantil é menos inacessível (apesar das grandes livrarias não terem bons fundos de livros infantis), em concelhos mais pequenos, em que muitas vezes a livraria e a papelaria se confundem, a reciclagem dos mediadores não acontece com a frequência necessária para que se ultrapassem modelos estereotipados.


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As Sete Leis Espirituais do Sucesso

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VESTIBULANDO HISTORIA MUNDIAL


Título: VESTIBULANDO HISTORIA MUNDIAL
Autor: TV CULTURA
Gênero: EDUCATIVO

Neste DVD da série "Vestibulando Digital História - História Do Brasil", estão reunidas 15 aulas relativas ao conteúdo de História Mundial que mais caem no vestibular. Todas as aulas são dadas pelo professor Clides Roberto de Moraes, que atua na área há 14 anos, e possui experiência em lecionar História para alunos do ensino fundamental, curso médio e pré-vestibular.

Pasta http://rapidshare.com/users/J1YJ5T

01. O Mundo Grego
02. O Mundo Romano
03. Feudalismo
04. Crise do Feudalismo
05. O Renascimento Cultural e a Reformas Religiosas
06. O Absolutismo e o Mercantilismo
07. Expansão Européia
08. Sistema Colonial
09. Crise do Sistema Colonial
10. As Revoluções Burguesas
11. Revolução Industrial
12. Os EUA nos Séculos XIX e XX
13. América Hispânica nos Séculos XIX e XX
14. Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa
15. 2ª Guerra Mundial
16. Mundo Contemporâneo

Audio: Português sem legendas
extensão: wmv

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Astrologia Kabbalística, de Rabino Joseph Saulton

TRECHO:
Como a Kabbalah explica a astrologia?

A Astrologia judaica é citada tanto na Torá como no Talmud como um estudo
necessário, e Abraão, o pai do judaísmo, foi o maior astrólogo de seu tempo,
revelando pela primeira vez os nomes das constelações em seu livro Sefer
Yetzirá (O Livro da Formação). É importante ressaltar que a astrologia
judaica é considerada uma ciência, pois penetra nos campos da astronomia e
de outras ciências, não devendo ser confundida com os horóscopos que
encontramos nos jornais diários, pois mesmo quando encontramos informações
que nos pareçam ser relevantes , devemos admitir que as informações do jornal
são tão genéricas que poderiam se aplicar a quase todo mundo.
A Astrologia Kabbalística entende que todas as pessoas vêm a esse mundo com
o objetivo de completar seu tikun ou correção espiritual ou ainda o que alguns
chamam de karma.
A Astrologia também está relacionada com reencarnação. Sabemos que se não
aprendermos as lições as quais viemos a esse mundo para aprender ou se não
completarmos nosso tikun em uma encarnação, precisamos continuar voltando
até que tenhamos aprendido nossas lições . A data, o local e o horário de nosso
nascimento não são por acaso . A Kabbalah explica que o momento do nosso
nascimento é na verdade o esquema de todas as nossas encarnações anteriores,
tudo o que realizamos ou não em vidas passadas. Todos vêm a esse universo
físico em um momento preciso no tempo que irá ajudar a corrigir o que não
puderam corrigir em existências anteriores. As principais lições que precisamos
aprender têm a ver com dignidade humana, tolerância e com compartilhar.
Freqüentemente pensamos que viemos a esse mundo para acumular bens e
fortuna, ou para nos tornarmos pessoas famosas ou importantes , quando a
verdade é que esses objetivos são apenas nosso destino temporário , enquanto
seguimos nossa jornada espiritual. De acordo com a Kabbalah, não viemos a
este mundo para sermos bons, mas sim para sermos melhores. E melhor é
relativo ao ponto de partida de cada um de nós.
Não existe status-quo espiritual, mas trata - se de nos perguntarmos
diariamente : hoje sou melhor do que ontem ?
Se nós apenas mantivermos o nível que tínhamos ao nascer, não teremos de
fato realizado nada, espiritualmente falando.

A Morgadinha dos Canaviais

A Morgadinha dos Canaviais é uma magnífica obra novecentista do escritor português Júlio Dinis que versa, sob a forma de romance, sobre a vida campestre portuguesa em meados de oitocentos.
Júlio Dinis, através de uma técnica literária bastante aprofundada, ao bom estilo da época, escreve um romance, em muitas partes, satírico, sobre a realidade da vida do campo, através do recurso a personagens tipo, de forma a retractar o mais fielmente possível uma realidade verdadeiramente fantástica.
A estória principia com a chegada de Henrique – jovem lisboeta repleto dos vícios da vida em cidade – a uma aldeia do Minho, onde se procura restabelecer de doenças do espírito.
Nesta aldeia, pobre em ocupações e na folia da cidade, Henrique encontra na família do conselheiro – na altura da narrativa, ilustre deputado da nação – um porto seguro que lhe permite a manutenção do status quo da cidade.
Não querendo, obviamente, avançar na narração da estória, não podemos deixar de referir no entanto, a importância deste facto para o desenrolar da obra, pois é na casa do Mosteiro que Henrique conhece as primas Madalena (ou Morgadinha dos Canaviais) e Cristina.
De entre todas as aventuras que se desenrolam, não podemos deixar de chamar à atenção para o acto eleitoral que serve de epíteto ao livro. A crítica social aos caudilhos, ao compadrio, à cunha, atinge com esta descrição o seu ponto mais alto.
Júlio Dinis, revelou-se aos nossos olhos com esta obra, como um prodigioso escritor. Como uma escolha de palavras apurada, com descrições minuciosas e cativantes, com uma estória bem arrumada e interessante, A Morgadinha dos Canaviais, tornou-se numa obra de referência na nossa biblioteca.
Face ao exposto, não podemos deixar de aconselhar muito a leitura deste livro. Apesar do tamanho, é uma obra que se lê com entusiasmo e satisfação e um excelente exemplo do nível elevado da literatura portuguesa do século XIX.

A Máquina do Tempo

Sinopse: No final da época vitoriana, um cientista inventa a Máquina do Tempo e viaja até ao ano 802.700, onde encontra tudo mudado. Nesta época, muito mais utópica, as criaturas que encontra pareciam viver em perfeita harmonia. O Viajante do Tempo pensa poder estudar estes magníficos seres humanos, desvendar-lhes os segredos e regressar ao seu tempo. Até que descobriu que a sua invenção, o seu passaporte para a fuga, tinha sido roubada...

Comprei este livro na colecção do ano passado do DN, mas, tal como a maioria dos outros livros desta colecção, ainda não lhe tinha pegado. O facto de, na sexta-feira passada, me ter esquecido do livro que ando a ler no trabalho (segunda semana consecutiva em que me acontece algo do género), levou a que tivesse de arranjar um livro com poucas páginas para me entreter no fim-de-semana e a minha escolha recaiu sobre este "A Máquina do Tempo". Originalmente publicado em 1895 por H.G. Wells (autor do também muito conhecido "A Guerra dos Mundos"), é normalmente considerada como a obra que popularizou o conceito de viagem no tempo.

O livro é curto e lê-se de um fôlego. Não se centra nas personagens e nas suas descrições ou sentimentos, mas sim na "aventura" e na imaginação do que será o nosso planeta daqui a muitos milhares de anos. E o que nos é apresentado é, de certo modo, bastante assustador mas inevitavelmente fascinante... Porque muito do fascínio do ser humano por este conceito de viagem no tempo advém da curiosidade não só de conhecer tempos anteriores ao nosso (em mais pormenor do que conhecemos), mas também de saber o que o futuro nos reserva e ao nosso Planeta. Por isso, este livro é um exercício muito interessante, que peca apenas por ser curto. De facto, no final, fiquei com imensa vontade que o livro tivesse o dobro ou o triplo do tamanho, com mais aventuras e especulações. Ainda assim, é uma leitura bastante recomendável.

7/10

PS: A capa do livro tem a pergunta "Onde é que você iria?"... E vocês? Onde é que iriam com uma máquina do tempo e porquê?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Encontro com Jesus, de Djalma Argollo

TRECHO:
Prefácio
Qual o tipo, o mais perfeito, que Deus há oferecido
ao homem para lhe servir de guia e de modelo?
“Vede Jesus” (Kardec, 1972, questão 625) 2.
Esta é uma nova edição, revista e ampliada, do primeiro
livro que escrevi entre os anos de 1985 e 1988, e que
foi publicado pela primeira vez em 1989 por intervenção
do meu querido amigo Wilson Midlej. Até hoje, quando vem
a lume esta edição, tem sido motivo de alegrias para mim,
por causa das referências e testemunhos de diversas
pessoas, em vários Estados, sobre o quanto receberam dele
em consolação, estímulo e esperança.
Este livro foi o início de uma série de publicações
que produzi em torno de Jesus e dos Evangelhos. Nele, já
se encontra o núcleo central de minhas idéias sobre o
Mestre: sua personalidade afável, amiga e total informalidade
em relação aos costumes da época. Busco sempre
resgatar a pessoa de Jesus, que se me apresenta, às pesquisas,
completamente oposta à descrita em alguns livros,
espíritas ou não.
O mito Jesus tem sido um entrave à aproximação do
homem Jesus, um indivíduo que viveu de forma harmoniosa
e sem preconceitos. Judeu, seguidor fiel da religião
de seu povo, que realizava todos os atos de piedade
2 Tradução minha.
estabelecidos pela tradição, mas que sempre pôs os
sentimentos nobres acima de qualquer imposição
ritualística. Sua religiosidade nunca foi piegas nem beata,
mas simples e ativa como a própria vida. Minha visão
dele é completamente diferente do deus factótum do Cristianismo.
Esta doutrina, que foi gerada por Paulo de Tarso,
é hoje a resultante sincrética, que o inconsciente coletivo
dos povos politeístas ampliou em seus diversos ramos,
tanto do Ocidente, quanto do Oriente. E, igualmente, é
bem diversa do espectro docetista, criado por mentes
apaixonadas pelo sobrenatural e pelo fantástico, e que
fazem tudo para fugir ao prosaísmo da realidade, por não
satisfazer o vício das emoções exacerbadas, mesmo que
frutos de improbabilidades.
O Mestre era uma pessoa alegre e feliz. Valorizava o
mundo como Criação de Deus e usava seus recursos de
maneira equilibrada, sem fanatismo. Sua alegria transparece
em muitas palestras, e na forma como coloca apelidos
interessantes em discípulos, como Simão e os irmãos Tiago
e João, filhos de Zebedeu. Senta-se à mesa dos banquetes
que lhe oferecem, ou que proporciona – como a última
ceia – e come e bebe sem quaisquer pruridos de moralismo
ou doentia exaltação religiosa.
Convive com os discípulos, tolerando o nível evolutivo
de cada um, sem imposições de qualquer natureza. Veja-se
o caso de Judas, enquanto os cristãos vivem a envolvê-lo
em permanente execração, o Mestre não fez a menor referência
ao seu ato, quando retornou, após a morte, em diversas
aparições aos seus seguidores. Seu coração não guardava
mágoas, somente amor.
As histórias aqui coletadas recordam o Jesus real:
companheiro, amigo, terno e amoroso. Quando se descobre
esse grande ser humano, e espírito de escol, se tem
um modelo inexcedível para pautar a existência.
A partir desta edição, este livro tem por finalidade
colaborar com os projetos da Fundação Lar Harmonia,
notável empreendimento do Bem idealizado por Adenáuer
Novaes, e por ele desenvolvido, com o auxilio de inúmeros
e dedicados colaboradores.

Curso de Marcenaria Gratis

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Notas de Andar e Ver




“Notas de Andar e Ver” é um conjunto de crónicas de viagem, muitas delas meditativas, da autoria do filósofo madrileno José Ortega y Gasset. O livro de imagens poderosas e de leitura empolgante e sugestiva lança o leitor para um conjunto de percepções próprias do olhar filosófico. Talvez, por isso, Ortega busque na obra sucessivas interrogações. “Quando nos pomos ao caminho e peregrinamos em busca da intimidade de um povo, apenas nos atrai a frívola perspectiva de usos e trajes pitorescos? Visitar um povo não é procurar o contacto espiritual com a mística comunhão dos seus grandes homens?”.
Esta colectânea de 18 textos é o resultado de viagens que o escritor fez, no início do século XX, pela Europa, Ásia e África. Fala de gentes e locais, compara países e sítios e recorda alguns marcos históricos patentes ainda na memória das gentes. Espanha, Alemanha, Holanda, França, Inglaterra, China e Egipto foram passadas a pente fino pelo olhar e atenção do escritor que também foi jornalista.
Os textos que inicialmente encheram páginas de jornais e de revistas foram, mais tarde, agrupados neste “Notas de Andar e Ver”. Notamos, claramente, ao longo da leitura da obra, vincadas influências do idealismo, corrente filosófica que defende que o ideal é a mistura das diferenças.
Agora afastados no tempo (e também no espaço), podemos dizer que a ficção presente na sua prosa é alegre mas, por vezes, exageradamente céptica, própria de um activista político odiado pelas ditaduras.
__________
José Ortega y Gasset
Notas de Andar e Ver
Fim de Século, 20 €

Aprender não é horrível


Seja qual for o tema, a regra é só uma: não pode ser “uma grande seca”. Eis o “princípio filosófico” da Colecção Horrível, de que a Publicações Europa-América acaba de editar mais quatro volumes: “Exploradores Intrépidos” (Geografia Horrível), “Futuro Bué Fantástico” (Cultura Horrível), “Governantes Nojentos” (História Horrível) e “Invenções Diabólicas” (Ciência Horrível).
Para quem já conhece a colecção, pouco há a acrescentar: mantém-se (e cumpre-se) o objectivo de provar aos mais novos que aprender pode ser divertido e cheio de humor, evitando a tão habitual reacção: “isso é uma seca!”
Para os que ainda não tiveram contacto com estes pequenos livros, basta dizer que são a prenda ideal para os miúdos da família (ou amigos) que passam horas a fazer jogos no computador ou a ver séries na televisão: entre uma série de dados (in)úteis, lá “passam” uns tantos conhecimentos sobre variadas matérias, personalidades históricas ou princípios científicos.
É o caso das viagens de James Cook, «o primeiro marinheiro a saber em que ponto da Terra se encontrava» graças «a uma nova engenhoca genial chamada cronómetro marítimo»; ou de Fernão de Magalhães, que «em vez de navegar para oriente como Vasco da Gama, queria chegar às Ilhas das Especiarias por ocidente. Havia apenas um pequeno obstáculo. A América do Sul ficava no caminho e ninguém sabia se havia maneira de contorná-la».
Ou essa “invenção diabólica” que é a roda: «As rodas fazem com que as coisas rodem e avancem. E como é que já sabias disso? Mas aposto que não sabias que uma roda é composta por muitas alavancas (são os raios)… O formato de uma roda faz com que, a cada momento, só uma parte desta toque no chão. E isto reduz a força de fricção e diminui a velocidade da bicicleta».
Será suficientemente atractivo para lhes desviar, por momentos, os olhos do ecrã?
---------------
Anita Ganeri, Exploradores Intrépidos
Nick Arnold, Invenções Diabólicas
Terry Deary, Governantes Nojentos
Mike Goldsmith, Futuro Bué Fantástico
Publicações Europa-América, 8,90€/cada

domingo, 28 de setembro de 2008

Discursos de Sathya Sai Baba - A CULTURA DA ÍNDIA - 20/10/2003

TRECHO:
Do mesmo modo que um enorme elefante não conhece sua própria força, os filhos da Índia não
percebem a grandeza de sua cultura.
Tolerância e compaixão constituem sua bela forma; a Verdade é estritamente considerada, acima de
todos os rituais. O amor materno e a reverência são seu verdadeiro elixir de vida eterna. O caráter
honesto é maior do que simplesmente uma vida confortável.
Inconsciente de sua própria herança, o indiano corre atrás de modismos ocidentais. É triste de se ver;
mais triste ainda de se viver.
Poema em Télugo

Manifestações do Amor Divino!
É suficiente que existam uma ou duas organizações como esta e a Índia será reconduzida à sua antiga
glória. As atividades de serviço trouxeram uma grande transformação aos corações dos jovens. Se
essas atividades sagradas forem realizadas em cada vila e em cada rua, a antiga cultura da Índia
certamente reviverá. Hoje há muito poucas pessoas praticando e propagando os sagrados valores da
nossa cultura. Os indianos se esqueceram completamente de sua rica herança cultural e estão imitando
a Cultura Ocidental, perdendo a sua santidade. Embora a cultura da Índia seja antiga, ela é eterna e
relevante para o cenário contemporâneo; por esta razão, deveria ser praticada e divulgada em todas as
localidades.
Alguns anciãos da Organização pediram-Me orientações sobre atividades de serviço. Amanhã vou falar
aos organizadores de Hyderabad e aos jovens, para lhes dar as necessárias diretrizes. Vocês estão bem
conscientes do quanto os valores têm se degenerado na cidade de Hyderabad, que certa vez foi
conhecida como Simhapuri1. As pessoas perderam a fé nos nossos antigos valores e estão arruinando
suas vidas pela imitação da Cultura Ocidental.

MENINO E MOÇO

.
Tombou da haste a flor da minha infância alada,
Murchou na jarra de oiro o público jasmim:
Voou aos altos Céus a pomba enamorada
Que dantes estendia as asas sobre mim.
.
Julguei que fosse eterna a luz dessa alvorada,
E que era sempre dia, e nunca tinha fim
Essa visão de luar que vivia encantada,
Num castelo de prata embutido a marfim!
.
Mas hoje, as pombas de oiro, aves da minha infância,
Que me enchiam de Lua o coração, outrora,
Partiram e no Céu evolam-se, a distância!
.
Debalde clamo e choro, erguendo aos Céus meus ais:
Voltam na asa do Vento os ais que a alma chora,
Elas, porém, Senhor! elas não voltam mais...
.
Autor: ANTÓNIO NOBRE
Do livro:
Editora: Editorial Nova Ática

TELECURSO 2000 - FÍSICA


Título: TELECURSO 2000 - FÍSICA
Autor: Fundação Roberto Marinho
Gênero: EDUCATIVO

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sábado, 27 de setembro de 2008

O Jardim Encantado

Sinopse: Num jardim escondido por trás de uma tranquila casa na mais pequena das cidades, existe uma macieira e os rumores que circulam dão conta de que dá um tipo muito especial de fruto. Neste encantador romance, Sarah Addison Allen conta a história dessa árvore encantada e das extraordinárias pessoas que dela cuidam...

As mulheres da família Waverley são herdeiras de um legado mágico — o jardim familiar, famoso pela sua macieira, que produz frutos proféticos, e pelas suas flores comestíveis, imbuídas de poderes especiais que afectam quem quer que as coma. [...]

"O Jardim Encantado" (Garden Spells), de 2007, é o romance de estreia da norte-americana Sarah Addison Allen. Para além deste, a escritora publicou durante este ano The Sugar Queen.

Primeiro que tudo, é uma leitura extremamente absorvente e viciante... Mas nem por isso, o leitor deixa de apreciar cada descrição, cada imagem e cada sentimento contado. É, acima de tudo, uma história sobre pessoas especiais: não só as mulheres Waverley (cada uma com a sua própria magia), mas também a comunidade que as rodeia. E as personagens são precisamente uma das grandes virtudes do livro: são únicas, cativantes e deliciosamente estranhas.

O enredo, não sendo propriamente muito original, é escrito numa prosa que flui e que leva o leitor a virar as páginas sem se aperceber. E os toques de magia são absolutamente deliciosos: a macieira, por si só, é uma das melhores personagens do livro! Acima de tudo, é um romance que nunca cai na lamechice e que, apesar dos elementos mágicos, parece sempre real.

Ao ler este livro, lembrei-me de escritoras como Joanne Harris ou Laura Esquivel (no seu "Como Água Para Chocolate"), mas posso dizer-vos que esta escritora tem uma voz muito própria e especial. A seguir com atenção!

8/10

Curso de Rede Wireless

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Um Manual para a Ascensão

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( Serapis )

Um livro interessante, com cerca de 71 páginas, formato pdf, 431 kb.
Fala sobre espiritualidade, vibrações, espaço-tempo relativo, Osíris, Atlântida, energia, e mais.
O espaço físico é a construção de uma ideia, Entidades espirituais “pensam” e os seus pensamentos materializam-se no plano físico.
O espaço é um campo criado para a condução de energia.



ascensao

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Reencarnação: processo educativo, de Adenáuer Novaes

TRECHO:
Introdução
Presente nas mais diversas culturas, a reencarnação desafia
o tempo, permanecendo viva na história, na mente e nas crenças
do ser humano. Desde a mais remota Antigüidade até os dias
de hoje, ela vem sendo a forma mais completa de explicar os
diversos fenômenos da experiência humana, bem como a maneira
como a sociedade evolui. As civilizações se sucedem, a
modernidade avança, e, no entanto, a reencarnação não desaparece
de sua história. Cada vez mais se percebe a utilização popular
do termo, antes apenas presente nas seitas esotéricas e só
acessível a seus iniciados. O vocábulo parece ganhar um contorno
de sentimento ou impressão interna associada à esperança futura.
Não desaparece porque se constitui no elemento fundamental
para a manutenção da cultura, das tradições, dos mitos, dos
ritos e dos cultos. No entanto, o fato de estar presente nas diversas
culturas e religiões não lhe dá maior ou menor credibilidade.
As crenças, mitos e contos de fadas também estão e nem sempre
lhes emprestamos verossimilidade. A certeza vem de evidências
experimentais, de provas sob o mais rigoroso controle científico,
a partir de fatos incontestáveis. A história registra o que faz parte
do contexto humano, seja ele imaginário ou verdadeiro. A reencarnação
justifica a própria história do ser humano como também
amplia sua percepção do passado. É a chave para a compreensão
da vida. É a prova cabal da imortalidade do ser humano.
A reencarnação é hoje um fato cientificamente pesquisado.
Com fortes evidências sob o ponto de vista da ciência, já alcançou
a atenção dos institutos de pesquisas das universidades,
notadamente nos Estados Unidos, onde é vasta a literatura científica
a respeito. Embora não seja difícil demonstrar, através de
provas científicas, que a reencarnação é uma lei universal e que a
evolução humana se processa através dela, não irei me ocupar de
repetir experiências de célebres autores, embora citarei algumas.
Neste trabalho tentarei dar noções básicas, introduzindo o leitor
a respeito do assunto, colocando a reencarnação como um processo
neguentrópico, organizador, que leva o ser humano a encontrar
a sua verdadeira identidade espiritual.
Por não ser objetivo deste trabalho sobre reencarnação,
não irei me ater à tentativa de demonstrar suas provas, muito
embora mostrarei alguns aspectos científicos que envolvem o tema.
Partirei do princípio de que a reencarnação é um fato, e, como
tal, deve-se aprender a lidar, pois faz parte da realidade existencial.
O leitor mais exigente pode consultar alguns livros indicados
na bibliografia.
O termo reencarnação já alcançou o domínio popular. Não
é raro ver-se pessoas referir-se a ele quando se trata de adiar
alguma realização pouco provável na existência atual. Os meios
de comunicação, notadamente no Brasil, têm explorado o assunto
nas telenovelas e em peças de teatro, de grande sucesso. Filmes
de bilheterias milionárias também têm, por sua vez, tratado
do assunto. O que tem servido para sedimentar a idéia no
psiquismo humano.
Será que já vivemos antes? Será que estamos revivendo as
situações que desconfiamos estarmos repetindo? Será que, a saudade
que muitas vezes sentimos, de um tempo e um lugar
indefiníveis, se refere a vidas passadas? Talvez as respostas estejam
no fato de estarmos reencarnados e de, constantemente, estarmos
acessando os registros inscritos em alguma contraparte
imaterial que sobrevive ao fenômeno da morte celular.
Certamente a reencarnação nos fornecerá as chaves que
procuramos para desvendar os infindáveis caminhos da mente
humana e das lacunas que o saber científico atual tem inserido.

E Depois... - Guillaume Musso

A vida de Nathan, um dos advogados mais brilhantes de Nova Iorque, está prestes a mudar pela segunda vez. Aos oito anos, depois de ter mergulhado num lago para salvar uma menina, entrara num túnel luminoso de «morte iminente». Seguira-se o regresso à vida. Agora, após ter casado com Mallory, a menina salva no lago, e conquistado o êxito na vida profissional, Nathan é procurado por um médico excêntrico que diz ser um »Mensageiro» e que maracará mais uma mudança na sua vida. O advogado irá descobrir então por que razão regressou à vida... Um livro perpassado pela vertigem do desconhecido, que narra uma comovente história de amor e de suspense e consagra o nascimento de um »estilo Musso», onde se misturam emoção e mistério no limiar da mais essencial das perguntas: por que estamos aqui?
Após saber a notícia de que a sua morte estará para breve, Nathan, um jovem advogado decide mudar radicalmente a sua vida. Nathan um bem sucedido advogado, pôe a carreira em primeiro lugar em detrimento da sua esposa e filha, assim como vota a desprezo a sua mãe que morre praticamante sozinha. Após receber a visita de um médico "Mensageiro" que lhe dá a entender que o sue fim poderá estar para breve, Nathan decide mudar o seu modo de estar e tenta aproximar-se cada vez mais da sua família, que havia perdido. Um livro fascinante com um final surpreendente.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tábua de Cortar



Que original! Podem ver mais detalhes aqui.

PS: Acho que o "Julienne" é um trocadilho que faz referência à Julienne Salad :)

Como Lucrar na Crise - Investindo sem Sustos

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Com uma linguagem simplificada, o livro se destina para todos que desejam obter maior eficiência em seus investimentos!(Problemas com o Download? Clique Aqui para ler nosso manual de download)


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A Verdade Sobre os Anjos, de Ellen G. White

TRECHO:
Aos Leitores
Este livro trata de um tema de amplo interesse. Em número sem precedentes, os programas de televisão apresentam relatos do envolvimento de anjos nas atividades humanas. Periódicos sensacionalistas publicam numerosas histórias de encontros com visitantes extraterrestres. As livrarias expõem estantes e mais estantes de livros que lidam com o sobrenatural, e as vendas não param de crescer. Em todos os lugares, as pessoas levantam questões do tipo: Se os anjos realmente existem, quem são eles? Porventura são espíritos dos mortos? São amistosos ou hostis? Podem eles comunicar-se conosco?
A maioria das respostas, providas por "autoridades" no assunto, não satisfazem ao sincero pesquisador da verdade. Grande parte das mesmas representam meramente especulações. Outras são decididamente sensacionalistas. Outras, ainda, baseiam-se em falsas interpretações das Escrituras.
Em contraste, o presente volume acha-se repleto de informação inspirada. Oferece respostas firmemente alicerçadas na Palavra de Deus. Ele não apenas estabelece a verdade acerca dos anjos mas, acreditamos, conduzirá o leitor a uma experiência espiritual mais profunda.
O primeiro capítulo provê uma vista panorâmica da existência e atividades dos seres que povoam o mundo invisível. O segundo capítulo ilustra algumas das numerosas formas pelas quais os anjos participam da vida pessoal dos seres humanos. A partir do terceiro capítulo, o livro apresenta em seqüência histórica uma ampla gama de eventos e experiências nas quais os anjos desempenham papel preponderante. Inicia-se com a rebelião de Lúcifer no Céu antes da criação do mundo, e conclui com o papel que os anjos desempenharão no glorioso futuro.
Este livro representa uma fonte de informação de incalculável preço, mas é ainda mais que isto: ele ergue o véu que separa o mundo visível do invisível. Revela o envolvimento dos anjos em eventos que os historiadores seculares registraram mas não conseguiram explicar, oferecendo ao leitor a oportunidade de situar-se como testemunha desses eventos - efetivamente, uma experiência emocionante!
Acreditamos que este livro será apreciado, em todas as partes do mundo, pelos que buscam a verdade, e que ele os ajudará a reconhecer a contrafação dos espíritos malignos e ao mesmo tempo, em sua caminhada diária com Deus, os levará a buscar e desfrutar o companheirismo dos anjos santos.
Depositários do Patrimônio Literário White

http://www.ellenwhitebooks.com/?l=44&p=1

Livros do Plano - Ssschlep

Ssschep, Eugénio Roda (texto), Gémeo Luís (ilustração), Edições Eterogémeas, livro recomendado para o 5º ano do 2º ciclo, leitura autónoma

Ssschlep quando a boca sorve a sopa da colher.
Este é o momento glorioso em que o esforço é recompensado: quando a criança come finalmente a sopa. O álbum tenta, página a página, alcançar o sucesso de realizar a onomatopeia. O que efectivamente acontece, e não é mesmo no final. A criança leva a colher ao prato, e do prato à boca várias vezes, tentando constatar a veracidade da história que a mãe lhe revela: os legumes falam. A criança não os ouve… A mãe explica: falavam, antes de serem passados pela bruxa da varinha mágica. O verde do puré de legumes (e da capa do livro) é desconstruído na tentativa de se encontrarem os ingredientes originais que o fizeram puré, e assim restituir à sopa a liberdade dos legumes. A plurissignificação do léxico aproxima o quadro familiar da refeição da própria invenção, traçando uma ambiguidade referencial no discurso da mãe. Assim se introduz o elemento lúdico que enriquece o texto. Mas o efeito de estranheza comunicacional não se fica pelo léxico. Expressões como: “O que te diz a sopa de alho francês” ganha um novo sentido, fora do reconhecimento comum que significa se gostas ou não de sopa de alho francês. O verbo dizer tem também um sentido denotativo obrigatório, já que o alho francês também fala, agora. Logo, o que disser, será em língua francesa… O jogo semântico inverte o jogo entre o óbvio e o idiomático, obrigando o leitor a reflectir sobre o uso das expressões que utiliza diariamente.
As ilustrações ampliam esta relação comunicação-invenção. A criança, a sua mão, a colher e o prato estão ligados pelas linhas e espaços da mesa. Através desta ligação original, a ilustração ganha uma dinâmica quase animada de alteração das formas e deslocação das linhas no espaço. É uma espécie de ilustração em devir, porque a Ada nova imagem há um vestígio da imagem anterior e um indício de mudança na que se seguirá. Inicialmente esta umbilicalidade acontece apenas no espaço físico que a criança, sentada, ocupa, e o tampo da mesa onde estão o prato e a colher. À medida que os legumes ganham vida numa memória inventada pela mãe, também o prato liberta o seu conteúdo que voa em movimentos circulares. Quando a criança começa a empatizar com a ideia de que a voz dos legumes foram silenciados pela bruxa da varinha mágica que os passou (passar é uma das palavras usadas com dois sentidos) as linhas emaranhadas que emergem do prato enlaçam-se com a mesa, a cadeira e a criança, ocupando por fim um lugar debaixo da mesa. Um esconderijo, uma inversão?
A dupla Eugénio Roda (texto) - Gémeo Luís (ilustração) funciona como poucas no panorama nacional, tal é a sua identidade, a sua voz própria. Busca e encontra matéria para desconstruir, mostrando as suas partes em interacção. Palavra e imagem não se tornam impossíveis de alcançar. Pelo contrário, é muitas vezes o (re)encontro com o mais simples que torna palavras, frases, figuras, movimentos, autênticos momentos poéticos.

Literatura de Cordel de cara e roupa nova!!!

A Literatura de Cordel, que durante muito tempo ficou presa às amarras gráficas e geográficas em produções baratas distribuídas em feiras do interior do nordeste brasileiro, onde o português era escrito muitas vezes num linguajar próprio do sertão - nem por isso menos rico que o nosso português -, ultrapassa fronteiras e ganha uma nova roupagem ao ser adotada por editoras mais conhecidas, que oferecem cores às ilustrações, novas possibilidades aos projetos gráficos, novas histórias e releituras de clássicos do nosso folclore e da literatura mundial, conquistando o olhar de crianças, jovens e adultos, atraídos para o livro também através do som das rimas do cordel. Esse movimento todo tem alguns desbravadores mais conhecidos como o poeta Arievaldo Viana e o ilustrador Jô Oliveira mas o olhar da indústria do livro se abriu para este nicho em 2007, após a conquista de diversos prêmios literários pelo belíssimo e ousado projeto de Fernando Vilela, bancado pela Cosac & Naify, intitulado LAMPIÃO & LANCELOTE: um livro maravilhoso tanto no texto, quanto no projeto gráfico. O "novo" Cordel agradece tal façanha e já oferece aos leitores alguns títulos interessantes como os citados a seguir e que são queridos dos Roedores de Livros.
História recolhida do nosso folclore, O BICHO FOLHARAL ganha o status de Cordel Ilustrado, numa edição em cores, formato 23cm x 23cm, com os versos do cearense Arievaldo Viana e o traço fantástico do pernambucano Jô Oliveira. Aliás, a rica ilustração ganha merecidos três quartos da paginação num projeto gráfico que só pecou na capa do livro onde ousou acrescentar folhas que nada têm a ver com o desenho de Jô.
O texto de Arievaldo, escrito em sextilhas (com o segundo, o quarto e o sexto versos rimando entre si, deixando órfãos o primeiro, terceiro e quinto versos), vem carregado de regionalismo como os termos quixó, quengada e mangando, por exemplo. Mas em nada atrapalha o entendimento do leitor. Para os mais curiosos há um glossário no final do livro. A história sobre a esperteza do macaco sobre a onça fala também da infância da criança sertaneja:

Brinquei de gado-de-osso
De carrapeta e pião,
Em cavalinhos de pau
Corria pelo sertão...
Com prego, lata e madeira
Fazia o meu caminhão.

A exemplo da adaptação feita pela dupla para O PAVÃO MISTERIOSO, O Bicho Folharal usa da força da poesia e da imagem para conquistar leitores mirins do Brasil. A editora IMEPH ainda peca um pouco na questão da distribuição. Numa busca rápida pela internet não encontrei o exemplar do Bicho Folharal em nenhum dos grandes sites de comercialização de livros. Fica aqui um puxão de orelha para a editora. Quem quiser adquirir o livro recomendo que visite o blog de ARIEVALDO VIANA e veja diretamente com ele como fazer.
A dupla Arievaldo Viana e Jô Oliveira aparece também numa produção da editora Cortez intitulada A AMBIÇÃO DE MACBETH E A MALDADE FEMININA. O texto é uma adaptação da obra MACBETH, de William Sheakespeare fato explicado já nos primeiros versos:

Essa história se passou
Na Escócia, antigamente,
Foi William Shakespeare
Que a legou ao presente
Numa peça de teatro
Com desfecho comovente.

Se em O Bicho Folharal, Arievaldo Viana escreve um texto mais próximo da linguagem do leitor nordestino, aqui, mostra sua versatilidade em sextilhas que versam em bom português, sem a necessidade de glossário. Porém, não se distancia daquele leitor. Usa da clássica história da mulher que instiga o marido a cometer crimes e se tornar rei para levar o Cordel para um público mais universal. E isso é ótimo. São 36 páginas no formato 21 x 28 cm, com ilustrações caprichosamente coloridas que ocupam metade da paginação. Jô Oliveira é um mestre neste tipo de trabalho. Seu traço é a cara do nordeste e dos tempos medievais. Não por acaso é a sua ilustração que aparece com freqüência nestes novos caminhos que a literatura de Cordel atravessa. Eu gostaria de ver mais os desenhos de Jô em outras produções além destas temáticas. Por exemplo, adoro seu trabalho na maravilhosa versão de Ana Maria Machado para Alice no País das Maravilhas. Mas isso é assunto para outra hora. Voltemos ao "novo" Cordel.
Há poucos dias, não resisti à tentação e me entreguei aos encantos do livro A ESPANHOLA INGLESA (Scipione) em que o poeta pernambucano Manoel Monteiro, considerado o mais importante cordelista brasileiro em atividade, faz a adaptação da clássica história escrita originalmente por Miguel de Cervantes e publicada no livro Novelas Exemplares. A adaptação também conta com a originalidade e beleza das ilustrações de Jô Oliveira, desta vez, em preto e branco. Dos livros citados anteriormente, é o que mais se aproxima do formato original do folheto de cordel sendo apenas um pouco maior (12 x 18 cm). O projeto gráfico foi certeiro ao escolher o papel reciclado para o miolo. Eu não senti falta das cores presentes nos livros citados anteriormente.
Na verdade, gostei e muito do resultado final desta edição. Porém o que mais chama a atenção é o texto. O autor escolheu a septilha (estrofe em sete versos em que o segundo, quarto e sétimo rimam entre si e com rimas também entre o quinto e sexto verso) como ferramenta de trabalho para compor a adaptação. Esta forma exige mais apuro e o veterano poeta começa assim o seu trabalho:

Nesta hora imploro à Musa
Descer dos céus, por instantes,
Para ajudar-me a contar
Um dos dramas mais tocantes
Que ocorreu além-mares
Nas Novelas exemplares
Do grande escritor Cervantes.

A leitura é de fácil absorção, sem regionalismos. A história da menina espanhola raptada por ingleses que nutre um amor quase impossível pelo filho do seu algoz, conquista o leitor desde o início e a forma poética dos versos de Manoel Monteiro ganhou a minha atenção para uma segunda leitura e já, uma terceira, onde me vejo pescando as sutilezas ali depositadas. A edição inicia com uma apresentação sobre o "novo" Cordel conquistando espaço nas escolas e termina com informações sobre a adaptação, uma breve biografia de Miguel de Cervantes, além de resenhas sobre os artistas das letras e das imagens envolvidos no projeto. Se fosse um filme, eu diria que a edição em DVD conta com extras imperdíveis. Parabéns à Scipione por investir na idéia e conseguir oferecer ao público um produto tão interesante. Que possam vir outros.
Pensando em escrever sobre estes livros, em que o cordel ganha uma nova roupagem, não poderia esquecer de um livro que me encantou há tempos, muito antes de LAMPIÃO & LANCELOTE se encontrarem no livro de Fernando Vilela. Falo do ROMANCE DO VAQUEIRO VOADOR (João Bosco Bezerra Bonfim, Editora LGE). Publicado originalmente em 2003, a primeira edição já ousava no formato (30 x 40 cm). Eu só alcancei o vaqueiro quando ele já voava numa edição de formato menor (20 x 27), porém ainda com toda a ousadia do premiado projeto gráfico de Wagner Alves. Por falar em ousadia, esta é a marca do projeto. As duas xilogravuras que o Mestre cearense Abraão Batista produziu para o livro durante uma rápida passagem por Brasília numa Feira do Livro se multiplicaram e ganharam mais força em conjunto com imagens dos documentários de Vladimir Carvalho. Wagner Alves criou a liga que honrou o texto inédito de João Bosco.
A história não tem conotação infantil, mas é rica em poesia e em originalidade aptas a conquistar jovens leitores. Fala da vida de um nordestino candango (trabalhador que veio para ajudar na construção de Brasília) de nome incerto que saltou para a morte entre os edifícios da Esplanada dos Ministérios lá pelo fim dos anos 50 e ainda hoje vive a assombrar quem passa por lá em noites de lua com seu aboio misterioso. Escrito em sextilhas, o texto não apresenta um equilíbrio de rimas, instigando o leitor mais acostumado à linguagem do Cordel a estranhar a falta. Mas elas estão lá pousadas em desalinho ao olhar viciado. João Bosco é bom de verso e sua história tem um refrão que ecoa nas páginas do livro tal qual o aboio do tal vaqueiro voador:

Ei-lo caído de bruços
Para o campo paramentado
Peitoral, perneira, gibão
Chapéu passado o barbicacho
Voou no rabo da rês
Mas só chão havia embaixo.

O livro, semente de tantos outros que vieram e que virão, já produz frutos enxertados com outras culturas. Circula por todo o mundo o documentário homônimo, em longa metragem, do diretor Manfredo Caldas. Já foi vencedor do prêmio Signis de Melhor Documentário no Festival de Toulouse - 2008 e segue seu caminho nas salas de exibição. Clicando AQUI você pode assistir ao trailler do filme. O vôo do vaqueiro de João Bosco busca novas paisagens muito além da Esplanada.
Fico no desejo de encontrar num cordel paramentado de livro o poeta cearense João Bosco Bezerra Bonfim ao lado do ilustrador pernambucano Jô Oliveira recontando algumas dessas histórias clássicas da nossa literatura nordestina. Os dois trazem nas suas origens o calor, as dores, humores e amores do sertão brasileiro. Os dois, moram no coração do Brasil, e convivem com tantos outros imigrantes de lá. Os dois, têm uma história viva em busca de levar a Literatura de Cordel ao alcance de um público maior. E, enfim, os dois têm um talento imenso para conquistar tal feito. Enquanto este desejo fica ainda no campo das idéias, minhas, estejam certos de que os livros citados aqui são, antes de tudo, ótima leitura. O cordel veste novas roupas e sai por aí namorando outros tantos novos leitores. Que o mercado do livro continue redescobrindo caminhos para que novas aventuras ganhem versos, rimas e traços capazes de alcançar não só a Feira de Juazeiro do Norte, mas as livrarias do planeta. Êita literatura porreta!!! Ufa, eu também sei fazer rimas. Hatuna Matata.

P.S. Para saber mais sobre Literatura de Cordel CLIQUE AQUI.

O Terceiro Passo (O Prestígio)

Sinopse: "O Terceiro Passo" é uma história de segredos obsessivos e curiosidades insaciáveis. Actuando nas luxuosas salas de espectáculos vitorianas, dois jovens mágicos entram num feudo amargo e cruel, cujos efeitos podem ser ainda sentidos pelas respectivas famílias mais de um século depois. Os dois homens assombram a vida um do outro, levados ao extremo pelo mistério de uma espantosa ilusão que ambos fazem em palco. O segredo da magia é simples, mas para os antagonistas o verdadeiro mistério é outro, pois ambos os homens têm mais a esconder do que apenas os truques da sua ilusão.

Vi o filme quando foi lançado antes sequer de saber que era uma adaptação, pois caso contrário teria sem dúvida lido primeiro o livro. Este facto, provavelmente, contribuiu para que não tivesse gostado mais do livro. Ou melhor, para que não tivesse gostado ainda mais do livro do que de facto gostei.

Não sou grande fã de magia, e sinceramente parece-me uma profissão que já teve mais sucesso. No final do século XIX, inícios do século XX (altura em que o livro decorre) era uma altura de novas descobertas, de uma evolução cada vez maior da sociedade em geral, mas as pessoas ainda se deixavam cativar por espectáculos de magia. Acho que o Christopher Priest conseguiu transmitir muito bem essa ideia.

Depois, a história em si. Quanto à estrutura, achei extremamente original que tivesse sido contada na perspectiva dos dois mágicos antagonistas sob a forma de diário, o que permite ao leitor não só compreender os dois lados da barricada, mas também colmatar com um relato o que faltou no outro. E há sempre aquela curiosidade presente de querermos saber de que modo os mágicos faziam os seus números mais espantosos.
O final (que do que me lembro não teve correspondência no filme, ou pelo menos uma correspondência exacta) é verdadeiramente arrepiante e surpreendente.

Resumindo, gostei bastante e recomendo vivamente. Mas tentem ler o livro antes de ver o filme!

8/10

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tutorial Instalação de Linux

linux, instalar linux, instalação linux, tutorial linuxUm Completo Tutorial sobre a Instalação de Linux em Desktops e Notebooks. Tudo com imagens ilustrando todo o processo de instalação!
Se você está com dúvidas para instalar o Sistema Operacional Linux, não perca tempo e baixe essa Apostila!(Problemas com o Download? Clique Aqui para ler nosso manual de download)

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Da Imaginativa - Raimundo Lúlio, Vida E Obras, E Tentativa De Análise E Leitura, de Dennys Robson Girardi

TRECHO:
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de conclusão do curso de Filosofia, da Faculdade de Filosofia São Boaventura, tem por título “Da Imaginativa”. “Da Imaginativa” é um pequeno capítulo dentro de uma das obras antiaverroístas de Raimundo Lúlio, denominada “O livro da Lamentação da Filosofia”.
O pensamento de Lúlio, espalhado em inumeráveis e multifárias escritas, profundas e complexas, é simples, não num sentido unidimensional, simplório, de fácil compreensão, mas concentrado e uno, e repetido em mil e mil variantes e modalidades, criando estruturações cada vez mais complexas, bem concentradas. Assim, por ser simples nesse sentido, para a expor o pensamento de Lúlio, exige-se muito trabalho, competência e saber.
Este pequeno trabalho de conclusão do curso de Filosofia não pode nem deseja de alguma forma apresentar o próprio pensamento de Lúlio, por ser iniciante e de pouco saber. Espera apenas ser como que o início de um longo estudo a que gostaríamos de nos dedicar, na medida da possibilidade a nós concedida. Assim, o objetivo principal deste trabalho é, como expressamos no seu subtítulo, apresentar a vida e a obra de Raimundo Lúlio, e fazer uma tentativa bem breve e, talvez, pouco abalizada de entender, a nosso modo, o pequeno capítulo do livro “Da Lamentação da Filosofia”.