O romancista francês Júlio Verne conseguiu profetizar muitos avanços científicos; o submarino, a televisão, viagens espaciais. Recebeu, com justiça, o título de criador da ficção científica. Embora a obra de Verne se dirigisse basicamente a um público juvenil e popular, a crítica moderna realça a enigmática beleza de muitos de seus romances. Curiosamente, Verne nunca saiu da França, embora seus relatos narrassem, com incrível exatidão, as mais distantes regiões do planeta. Ele uniu ao vigor narrativo sua convicção no progresso da humanidade. Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), um dos seus mais conhecidos romances, pertence ao ciclo das Voyages e conta as incríveis aventuras do capitão Nemo a bordo do submarino Náutilo.
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