1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Papéis de Fumar»?
R- A volta ao dia em 8O mundos, como diria Cortazar. Apesar de se tratar de 25 anos de poesia, são 35 de vida literária. Como sou contra a denominada "literatura industrializada", esta recolha da obra poética é a tentativa de inverter a sentença popular quando diz que: o sal vertido nunca é bem recolhido.
R- A volta ao dia em 8O mundos, como diria Cortazar. Apesar de se tratar de 25 anos de poesia, são 35 de vida literária. Como sou contra a denominada "literatura industrializada", esta recolha da obra poética é a tentativa de inverter a sentença popular quando diz que: o sal vertido nunca é bem recolhido.
2-Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R- Atendendo a que a palavra "origem" significa o que há de sacrificial (quero dizer: sagrado) na poesia, no acto poético, editar “Papéis de Fumar” foi o modo de me conciliar comigo mesmo, de me conciliar com o mundo, que o mesmo é dizer: de me calar.
R- Atendendo a que a palavra "origem" significa o que há de sacrificial (quero dizer: sagrado) na poesia, no acto poético, editar “Papéis de Fumar” foi o modo de me conciliar comigo mesmo, de me conciliar com o mundo, que o mesmo é dizer: de me calar.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Nada. De momento, leio. Porque ler é a forma mais justa de submeter o discurso humano à linguagem do silêncio.
R- Nada. De momento, leio. Porque ler é a forma mais justa de submeter o discurso humano à linguagem do silêncio.
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