quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Relíquia



Sinopse:

Num dos maiores museus do mundo, esconde-se um dos maiores segredos do passado



Quando uma equipa de arqueólogos é selvaticamente massacrada na bacia do Amazonas, tudo o que resta da expedição é a estátua arrepiante de um deus, que acaba por ser enviada para o Museu de História Natural de Nova Iorque.Mas o coração negro da Amazónia nunca esquece. Algum tempo depois, quando o museu decide expôr a estátua, alguém ou algo começa a vaguear pelos corredores e galerias poeirentas do museu. E é então que se dão as mortes brutais. Mas quem será o responsável? Um louco... ou algo muito mais inexplicável? Relíquia é um romance arrepiante onde se entrelaça o dia a dia de um enorme museu com factos científicos, personagens poderosas e um enredo que arrebata o leitor da primeira página até à reviravolta final.


"Um thriller intrigante que não deixa ninguém indiferente."
-Publishers Weekly

"Uma aventura maravilhosa e inesquecível."
-Chicago Tribune



A Minha Opinião:

Gostei bastante deste thriller! É de facto deveras ARREPIANTE mas, ao mesmo tempo, interessante e inteligente! Surpreendeu-me pela positiva, não há margem para dúvida!

Tudo de macabro começa à volta de umas plantas e de uma estatueta Mbwun… Quando o Museu de História Natural de Nova Iorque decide expor a estatueta Mbwun para a “Exposição sobre Superstições”, acontece mortes brutais: corpos cruelmente esventrados por garras e cabeças cortadas com um buraco aberto no cimo do crânio e com o hipotálamo (é uma região situada na base do cérebro, abaixo do tálamo, e que controla o funcionamento de importantes actividades do organismo, nomeadamente o sono, o metabolismo da água, a temperatura corporal, etc.) comido!
Será a maldição da estatueta? Algo sobrenatural? Se não é, então o que é “aquilo” que anda a provocar estas “mortes brutais” com uma força duplicada à da humanidade?
A maior LOUCURA e TERRORIFICA disto tudo, apesar da “maldição” estar à solta no museu e destes crimes recentes, o museu decide (por motivos burocráticos) abrir a “Exposição sobre Superstições” ao público com reforços e vigilância do FBI…
O que irá acontecer depois, na abertura da exposição, com um Presidente da Câmara e muitos convidados, é de cortar o fôlego!
Não consegui parar de ler! A revelação é muito surpreendente e muito interessante mesmo!

No entanto, devo mencionar que o tipo de escrita deste livro não é propriamente uma literatura, é apenas uma história policial, ou antes, uma história de terror policial e científica que sucede dentro do Museu de História Natural de Nova Iorque. Ou seja, não há romances/amores entre personagens, mas é uma mulher que vai descobrir o que é “aquilo” e é ela que irá ajudar/orientar o FBI e acabar com “aquilo”… É uma aluna do doutoramento que ali estava, por acaso, a fazer um trabalho de investigação de etnofarmacologia para a tese no Museu. Uma heroína jovem e intelectual, gostei desta personagem!

O que eu achei fascinante deste livro foram os factos científicos. Acima de tudo, a investigação, a explicação dedutiva/teórica e, por fim, a descoberta!

O autor Douglas Preston trabalhou durante vários anos neste museu e por isso conseguiu descrever bem as coisas do museu, como é que os cientistas trabalhavam no dia a dia e como se relacionavam profissionalmente, como eram organizadas ou tomadas as decisões sobre as exposições, como eram as salas de armazenamento, também conta como o museu foi construído, mas tudo é relatado de forma leve e interessante, dentro da espontaneidade do desenrolar da história.


Cinematográfica:

Foi feito um filme baseado deste livro em 1997.



Classificação de estrelas
* * * *
(Bom)

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