domingo, 11 de maio de 2008

Livros novos no Ver para Crer

Uma das questões que sempre me coloco, com o passar do tempo, é se devo manter as mesmas listas de livros nos ateliers. Se no que respeita ao Experiências com Letras ou ao Um Livro à medida (que se dedicam a um único livro), procedemos a alterações em função dos públicos e das leituras que vamos fazendo, quando se trata do Ver para Crer ou do Diz-me quem és, dir-te-ei o que lês, as dúvidas são maiores.
Devemos privilegiar os mesmos livros de modo a melhor reflectirmos acerca do sucesso ou insucesso dos ateliers? Devemos alterar as listas de livros para experimentarmos novos modelos?
Um dos nossos maiores receios é o de cedermos à tentação da novidade, não necessariamente a editorial, mas a das nossas últimas leituras. De qualquer forma, quando preparei o Ver para Crer, para levar à EB 2/3 Comandante Conceição e Silva, optei por levar três novos livros. Estava por um lado curiosa para saber qual o efeito que teriam junto dos alunos, e por outro, pensei que também poderia ser útil para a professora, para alargar o catáloga da BE/CRE.
Assim, para a turma do 5º ano, propus:
A malta do 2º C, Catarina da Fonseca, Caminho, por estar perto a transição para o 6º ano;
Mopsos, o pequeno Grego, Hélia Correia, Relógio d'Água, por poder agradar a alunos leitores que gostem de história e de mitologia, e creio ser importante abrir o leque temático a pequenos grupos.
Para a turma do 7ºB propus:
Sam e a maldição de sangue, Thomas Bloor, Publicações Europa-América, por ser uma leitura recente, por ter uma capa apelativa e por ser um livro menos linear o que aparenta.
Os livros tiveram sucesso, especialmente A malta do 2ºC e Sam e a maldição de sangue. A prof. Manuela Caeiro prometeu comprar os livros que a Biblioteca ainda não tem, e houve quem prometesse fazer fila à porta logo pela manhã de 2ª feira. OS alunos do 5º ano rumaram à Biblioteca logo após o atelier, e os primeiros ainda conseguiram levar um ou outro volume das Crónicas de Spiderwick. Para os alunos do 7º ano, a sua maior preocupação era o preço dos livros, porque estavam com vontade de os comprar.

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