Os Milagres do Anticristo é um romance de Selma Lagerlöf, a primeira mulher a receber um prémio Nobel da literatura em 1909.
A história desta obra recai sobre a temática da religião/política, sendo certo a relação entre ambos os temas só se descortina nas últimas páginas do livro.
Este livro conta-nos várias pequenas histórias, todas relacionadas com os mesmos intervenientes, uma imagem de Cristo, Donna Micaela, uma cidade absorta numa realidade onde a pobreza é rainha que é Diamante, sendo que todos os milagres são resultado da intervenção da imagem de Cristo.
A especificidade desta imagem de Cristo reside no facto de a mesma ser a cópia de uma outra, sendo que esta tem a inscrição “o meu reino é só deste mundo”, ou seja, exactamente o oposto daquela que deveria ser a verdadeira mensagem de Cristo.
Depois de um longo excurso em que se narram os milagres desta imagem de Cristo, chega-nos a relação com a política, mais precisamente com o socialismo e a forma como ele se expressa em Itália, mais particularmente na Sicília.
A relação que se estabelece entre estas duas realidades é apenas imediata no final da obra, sendo certo que corresponde a uma ideia não comummente aceite ou generalizada.
Pela minha parte tenho de confessar que não gostei desta obra. É enfadonha, com uma história que considero pouco cativante, com personagens pouco atraente e sobre uma temática que – pela forma como foi colocada – não me suscita grande interesse.
Seja como for, há quem discorde desta ideia, como por exemplo no blog À Margem.
Depois de compararem as críticas, façam a vossa opção.
A história desta obra recai sobre a temática da religião/política, sendo certo a relação entre ambos os temas só se descortina nas últimas páginas do livro.
Este livro conta-nos várias pequenas histórias, todas relacionadas com os mesmos intervenientes, uma imagem de Cristo, Donna Micaela, uma cidade absorta numa realidade onde a pobreza é rainha que é Diamante, sendo que todos os milagres são resultado da intervenção da imagem de Cristo.
A especificidade desta imagem de Cristo reside no facto de a mesma ser a cópia de uma outra, sendo que esta tem a inscrição “o meu reino é só deste mundo”, ou seja, exactamente o oposto daquela que deveria ser a verdadeira mensagem de Cristo.
Depois de um longo excurso em que se narram os milagres desta imagem de Cristo, chega-nos a relação com a política, mais precisamente com o socialismo e a forma como ele se expressa em Itália, mais particularmente na Sicília.
A relação que se estabelece entre estas duas realidades é apenas imediata no final da obra, sendo certo que corresponde a uma ideia não comummente aceite ou generalizada.
Pela minha parte tenho de confessar que não gostei desta obra. É enfadonha, com uma história que considero pouco cativante, com personagens pouco atraente e sobre uma temática que – pela forma como foi colocada – não me suscita grande interesse.
Seja como for, há quem discorde desta ideia, como por exemplo no blog À Margem.
Depois de compararem as críticas, façam a vossa opção.
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