INTRODUÇÃO
As viagens fora do corpo têm sido uma constante na história da humanidade. Muitos
homens do saber as têm descrito conforme seus campos de experiência, e outros, por
uma razão qualquer, a ignoraram completamente. Aqueles empenhados em
desenvolver um estudo científico e acadêmico ortodoxo fecharam seus olhos para não
se incomodarem com assuntos impalpáveis e quase impossíveis de serem medidos
através de aparelhos; por outro lado, um novo ramo da ciência moderna, ainda
precariamente estabelecido e intitulado Parapsicologia, catalogou as experiências fora
do corpo dentro da vastíssima gama de fenômenos paranormais como Projeciologia;
muitas linhas psiquiátricas e psicológicas, sem terem onde encaixar estes estados de
consciência inexplicáveis para seus estudos acadêmicos, simplesmente a definiram
como distúrbios psíquicos ou alucinações. Finalmente, os místicos e religiosos de todas
as doutrinas e religiões do mundo nos relatam serem tais experiências uma ponte entre
o divino e o eterno.
Afinal, onde devemos nos enquadrar para podermos ter maior compreensão desses
estudos?
A resposta para essa pergunta é simples de ser dada, mas, ao mesmo tempo,
extremamente complexa de ser obtida, haja vista a demanda de tempo e de esforços
que cada pessoa terá que dispor para chegar à resposta por si mesma, e não através
de opiniões emitidas por pessoas que nem sequer tiveram a bem-aventurança de ver
com outros olhos e ouvir com outros ouvidos (metafísicos). Oral! Não devemos seguir
nenhuma das direções isoladamente, mas sim empreendê-las holisticamente, ou seja,
integralmente. Sem dúvida não será um trabalho fácil, mas o risco de dogmatismo, em
qualquer área, também será afastado. Por isso faz-se necessário conhecermos todas
as visões: a psicológica, a cientifica, a paracientifica, a mística e a religiosa, pois todas
elas, isoladamente, são apenas fragmentos da verdade; no entanto, numa visão
superior do conjunto, complementam-se umas às outras em suas limitações e
impropriedades.
Sabemos que os primeiros passos serão confusos, pois muitas informações se
chocarão umas com as outras, mas será deste caos que haverá de nascer a
compreensão das realidades que constatam a multiplicidade dimensional presente em
todo o universo.
Não podemos trilhar por você os caminhos capazes de o levarem à vivência de outra
realidade além desta já conhecida, mas podemos lhe indicar para onde deve caminhar
e até mesmo como deve fazê-lo; a caminhada, por si mesma, ficará por sua conta.
Ainda que devamos buscar a compreensão deste conhecimento através do holismo,
conforme citamos, somos obrigados a afirmar que, ainda sim, para iniciarmos este
labor, precisamos ter em mãos algo prático, real, o qual nos será a prova da existência
de possibilidades múltiplas em nosso interior.
Por isso, somos enfáticos em afirmar a necessidade de vivenciarmos diretamente a
realidade de estar “acordado” do outro lado, pelo menos num primeiro estágio, para
então, mais adiante, ocupar-nos de desenvolver completamente o sentido integral, o
qual nos levará ao nosso completo autodomínio nas diferentes dimensões descobertas.
Vivenciar, expandir e dominar são três estágios diferentes para o iniciante. Neste curso
tratamos apenas de possibilitar as primeiras vivências, dando-lhe pequenas pinceladas
possíveis de serem expandidas, caso você se eleve até elas. Já o terceiro estágio não
pode lhe ser oferecido por ninguém, a não ser por você a si mesmo.
Por último, de todo o abordado neste curso, aquilo que realmente terá validade será a
parte prática. É ilusão e auto-engano perder seu tempo apenas virando páginas e
decorando frases, ou mesmo ouvindo atentamente as palavras do instrutor. Sem
dúvida é importante o conhecimento teórico das possibilidades a serem encontradas,
mesmo porque é o caminho holistico que nos interessa, mas é somente a prática com
afinco que ativará os centros responsáveis em tirar da letargia seus potenciais mais
interiores. Enfim, somente as práticas constantes poderão lhe proporcionar as
experiências fora do corpo.
Escola Gnóstica FUNDASAW
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