O Fio da Navalha é uma obra grandiosa do famoso escritor e dramaturgo britânico Somerset Maugham, em que o autor veste a sua própria pele para contar a estória de um jovem americano – Larry – confrontado com a procura metafísica do sentido da vida.
A narrativa é temporalmente longa. Prolonga-se desde o final da primeira guerra mundial até ao inicio do anos quarenta e incide em duas frentes diferentes: existe uma estória romanceada, onde se contam as incidências sobre um conjunto de personagens da classe alta americana; e a visão metafísica que nos é oferecida por Larry, jovem americano que participou como aviador na primeira guerra mundial e que ao ver um seu amigo morrer para o salvar, procura desesperadamente o sentido da sua existência numa busca que o leva a percorrer a Europa, com passagem pela Índia e regresso aos EUA.
Um dos aspectos que mais me fascinou nesta obra, foi o retrato que é feito da alta sociedade americana na altura em que os EUA assumem definitivamente a hegemonia no contexto global.
Apesar de retratar americanos ricos e com perspectivas animadoras de vida, Maugham oferece-nos a visão do pedantismo latente que existia numa determinada classe social que procurava exasperadamente o contacto com as figuras decrépitas – financeiramente – das antigas monarquias europeias. Nesta narrativa Paris surge ainda como o epicentro da cultura mundial, onde converge ciclicamente a nata das famílias de ascendência monárquica e os novos-ricos burgueses.
Não vamos contar a estória do livro e como sempre deixamos ao leitor a decisão de conhecer ou não o que o autor tem para contar com as suas próprias palavras.
Pela nossa parte, podemos ainda dizer, que este é um livro fabuloso. Maugham escreve de forma simples e despretensiosa, conduzindo o leitor numa viagem onde nem tudo está contado pelo narrador, sendo possível utilizar a imaginar para preencher os espaços deixados livres.
Maugham já anda por cá há muito tempo. Tem como sua obra mais famosa a Servidão Humana. Nós desconhecíamos o autor, mas podemos dizer que se revelou uma surpresa muito positiva. Este é um livro que aconselhamos, sem qualquer margem para dúvida.
A narrativa é temporalmente longa. Prolonga-se desde o final da primeira guerra mundial até ao inicio do anos quarenta e incide em duas frentes diferentes: existe uma estória romanceada, onde se contam as incidências sobre um conjunto de personagens da classe alta americana; e a visão metafísica que nos é oferecida por Larry, jovem americano que participou como aviador na primeira guerra mundial e que ao ver um seu amigo morrer para o salvar, procura desesperadamente o sentido da sua existência numa busca que o leva a percorrer a Europa, com passagem pela Índia e regresso aos EUA.
Um dos aspectos que mais me fascinou nesta obra, foi o retrato que é feito da alta sociedade americana na altura em que os EUA assumem definitivamente a hegemonia no contexto global.
Apesar de retratar americanos ricos e com perspectivas animadoras de vida, Maugham oferece-nos a visão do pedantismo latente que existia numa determinada classe social que procurava exasperadamente o contacto com as figuras decrépitas – financeiramente – das antigas monarquias europeias. Nesta narrativa Paris surge ainda como o epicentro da cultura mundial, onde converge ciclicamente a nata das famílias de ascendência monárquica e os novos-ricos burgueses.
Não vamos contar a estória do livro e como sempre deixamos ao leitor a decisão de conhecer ou não o que o autor tem para contar com as suas próprias palavras.
Pela nossa parte, podemos ainda dizer, que este é um livro fabuloso. Maugham escreve de forma simples e despretensiosa, conduzindo o leitor numa viagem onde nem tudo está contado pelo narrador, sendo possível utilizar a imaginar para preencher os espaços deixados livres.
Maugham já anda por cá há muito tempo. Tem como sua obra mais famosa a Servidão Humana. Nós desconhecíamos o autor, mas podemos dizer que se revelou uma surpresa muito positiva. Este é um livro que aconselhamos, sem qualquer margem para dúvida.
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