quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Perfeição da Yoga, de A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada
1. A Yoga Que Arjuna Rejeitou
Muitos sistemas de têm se tornado populares no mundo ocidental, especialmente neste século, só que nenhum yoga
deles ensina realmente a perfeição da No ®r… K Ša, a Suprema Personalidade de Deus, ensina yoga. Bhagavad-g…t€
diretamente a Arjuna a perfeição da Se quisermos realmente participar na perfeição do sistema de vamos yoga. yoga,
encontrar no as declarações autorizadas da Pessoa Suprema. Bhagavad-g…t€
Certamente, é notável que a perfeição da tenha sido ensinada em meio a um campo de batalha. Arjuna, o yoga
guerreiro, aprendeu-a momentos antes de tomar parte numa batalha fratricida. Por sentimentalismo, Arjuna pensava:
“Por que haveria eu de lutar contra meus próprios parentes?’’ Esta relutância em lutar devia-se à ilusão de Arjuna, de
modo que ®r… K Ša falou-lhe o só para erradicar esta ilusão. Podemos fazer idéia do pouco tempo que Bhagavad-g…t€
deve ter decorrido enquanto o foi falado. Todos os guerreiros em ambos os lados estavam enfileirados Bhagavad-g…t€
para o combate, e, desse modo, restava pouquíssimo tempo, no máximo uma hora. Neste espaço de tempo, discutiu-se
todo o e ®r… K Ša expôs a perfeição de todos os sistemas de a Seu amigo Arjuna. Ao final deste Bhagavad-g…t€ yoga
grande discurso,Arjuna pôs de lado todos os seus receios e lutou.
Contudo, durante o discurso, no qual Arjuna ouviu a explicação do sistema de da meditação - como se yoga
sentar, como manter o corpo ereto, como manter os olhos semicerrados e como olhar fixamente para a ponta do
nariz sem desviar a atenção, tudo isso requerendo prática solitária num lugar afastado - ele respondeu:
yo ‘yaˆ yogas tvay€ proktaƒ
s€myena madhus™dana
etasy€haˆ na pa y€mi
cañcalatv€t sthitiˆ sthir€m
“Ó Madhus™dhana, o sistema de yoga que acabas de resumir parece-me impraticável e insuportável, pois a mente é
inquieta e instável.’’ (Bg. 6.33) Isto é importante. Devemos sempre nos lembrar de que nos encontramos numa
situação material em que, a cada momento, nossa mente está sujeita à agitação. Na realidade, a situação em que
estamos não é muito confortável. Sempre pensamos que, mudando nossa situação, superaremos nossa agitação
mental, e sempre pensamos que, quando chegarmos a um determinado ponto, todas as agitações mentais
desaparecerão. Mas o mundo material é, por natureza, um lugar onde não se pode viver sem ansiedades. Nosso dilema
é que estamos sempre tentando solucionar nossos problemas, mas este Universo foi projetado de tal modo que essas
soluções nunca se apresentam.
Sem querer enganar, de uma forma muito franca e aberta, Arjuna diz a K Ša que não lhe é possível executar o
sistema de descrito por K Ša. É significativo que, ao dirigir-se a K Ša, Arjuna O chame de Madhus™dana, yoga
indicando que o Senhor é o matador do demônio Madhu. Note-se que Deus tem nomes inumeráveis, porque Ele é
freqüentemente designado de acordo com Suas atividades. De fato, Deus tem nomes inumeráveis porque tem
atividades inumeráveis. Somos meras partes de Deus, e nem ao menos conseguimos nos lembrar de todas as atividades
que executamos desde a infância até agora. O Deus eterno é ilimitado; e, como Suas atividades também são ilimitadas,
Ele tem nomes ilimitados, dos quais K Ša é o principal. Por que, então, Arjuna O chama de Madhus™dana, se, como
amigo de K Ša, poderia chamá-lO diretamente de K Ša? A resposta é que Arjuna considera sua mente um grande
demônio, tal como o demônio Madhu. Se fosse possível que K Ša matasse o demônio chamado mente, então Arjuna
seria capaz de atingir a perfeição da “Minha mente é bem mais forte que o demônio Madhu’’, diz Arjuna. “Por yoga.
favor, se pudesses matá-la, eu poderia executar esse sistema de .’’ Até a mente de um homem grandioso como yoga
Arjuna está sempre agitada. Como diz o próprioArjuna:
cañcalaˆ hi manaƒ k Ša
pram€thi balavad d ham
tasy€haˆ nigrahaˆ manye
v€yor iva sudu karam
”Pois a mente, ó K Ša, é inquieta, turbulenta, obstinada e muito forte, e a mim me parece que subjugá-la é mais
difícilque dominar o vento.’’(Bg. 6.34)
É realmente um fato que a mente está sempre nos sugerindo que vamos de um lugar para outro, que façamos isso,
ou aquilo - ela está sempre nos dizendo o que devemos fazer. Assim, a essência do sistema de consiste em yoga
controlar a mente inquieta. No sistema de da meditação controla-se a mente, focando-a na Superalma - nisto se yoga
resume o objetivo da . Porém, Arjuna diz que é mais difícil controlar a mente do que fazer com que o vento pare de yoga
soprar. Imagine só alguém esticando os braços, tentando parar um furacão. Devemos supor, então, que Arjuna
simplesmente não tem as qualificações necessárias de modo a poder controlar sua mente? A verdade é que não
podemos sequer começar a entender as imensas qualificações de Arjuna. Afinal de contas, ele era amigo pessoal da
Suprema Personalidade de Deus. Esta é uma posição muito elevada que não pode ser alcançada por quem não tenha
grandes qualificações. Além disso, Arjuna era conhecido como grande guerreiro e administrador. Ele era um homem
tão inteligente que, no espaço de uma hora, conseguiu compreender o ao passo que atualmente grandes Bhagavad-g…t€
intelectuais não conseguem compreendê-lo nem mesmo no transcurso de uma vida. Contudo, Arjuna estava pensando
que, para ele, controlar a mente era simplesmente impossível. Estaríamos nós na posição de supor que o que foi
impossível para Arjuna numa era mais avançada ser-nos-ia possível nesta era degradada? Não devemos pensar nem
sequer por um momento que estamos na mesma categoria de Arjuna. Somos milhares de vezes inferiores.
Além do mais, não se encontra registro de que Arjuna tenha alguma vez realizado o sistema de . Todavia, yoga
K Ša louvou Arjuna, considerando-o o único homem digno de compreender o Qual era a grande Bhagavad-g…t€.
qualificação de Arjuna? ®r… K Ša diz: “Tu és Meu devoto. És Meu amigo muito querido’’. Apesar desta qualificação,
Arjuna recusou-se a realizar o sistema de da meditação descrito por ®r… K Ša. A que conclusão, então, devemos yoga
chegar? Devemos perder a esperança de que um dia possamos controlar a mente? Não, ela pode ser controlada, sendo
que o processo para tal é a consciência de K Ša. A mente deve estar sempre fixa em K Ša. A mente que está absorta
em K Ša alcança a perfeição da yoga.
Quando consultamos o Décimo Segundo Canto do ®r…mad-Bh€gavatam, encontramos ®ukadeva Gosv€m… dizendo
a Mah€r€ja Par…k it que na Era de Ouro, a Satya-yuga , as pessoas viviam cem mil anos, e que naquela época, em que
( 1 ) ( 2 )
as entidades vivas avançadas tinham uma vida tão longa, este sistema de meditativa era possível de ser yoga
executado. Mas o que na Satya-yuga se alcançava por intermédio deste processo de meditação, e na seguinte, a yuga
Tret€-yuga, por intermédio do oferecimento de grandes sacrifícios, e na próxima a Dv€para-yuga, por yuga,
intermédio da adoração no templo, é alcançado na época atual, nesta Kali-yuga, pelo simples cantar dos nomes de
Deus, Hare K Ša. Assim, aprendemos das fontes autorizadas que este cantar de Hare K Ša, Hare K Ša, hari-k…rtana,
K Ša K Ša, Hare Hare/Hare R€ma, Hare R€ma, R€ma R€ma, Hare Hare é a corporificação da perfeição da para yoga
esta era.
Hoje em dia é muito difícil vivermos cinqüenta ou sessenta anos. Um homem pode viver no máximo oitenta ou cem
anos. Além disso, esses poucos anos são sempre cheios de ansiedade, de dificuldades devido a ocorrências de guerra,
pestilência, fome e tantos outros distúrbios. Também não somos muito inteligentes, e, ao mesmo tempo, somos
desventurados. São estas as características do homem de Kali-yuga, uma era degradada. Assim, propriamente falando,
não podemos de modo algum obter êxito neste sistema de meditativa que K Ša descreveu. Podemos no máximo yoga
satisfazer nossos caprichos pessoais mediante uma pseudo-adaptação desse sistema. Desse modo, há pessoas pagando
dinheiro para assistir a algumas aulas de exercícios de ginástica e de respiração profunda, as quais ficam felizes de
pensar que podem prolongar suas vidas por uns poucos anos ou gozar de uma vida sexual melhor. Temos que entender,
porém, que este não é o verdadeiro sistema de Nesta era não se pode realizar este sistema de meditação yoga.
convenientemente. Por outro lado, todas as perfeições desse sistema podem ser entendidas através da o bhakti-yoga,
processo sublime da consciência de K Ša, a em particular, a glorificação de ®r… K Ša por intermédio do mantra-yoga
cantar de Hare K Ša. Tal processo é recomendado nas escrituras védicas e foi apresentado por autoridades da
grandeza de Caitanya Mah€prabhu . De fato, o declara que os as grandes almas, estão Bhagavad-g…t€ mah€tm€s,
( 1 )
sempre cantando as glórias do Senhor. Quem quer ser um nos termos da literatura védica, nos termos do mah€tm€
e nos termos das grandes autoridades, deve adotar este processo da consciência de K Ša e do cantar de Bhagavad-g…t€
Hare K Ša. Mas se nos contentamos em dar um espetáculo de meditação, sentando-nos bem eretosna posição de lótus
e entrando em transe, como algum tipo de ator, então isso é outra história. Mas devemos entender que tais exibições
baratas nada têm a ver com a verdadeira perfeição da Não se pode curar a doença material com remédios yoga.
artificiais. Temos que aceitar a verdadeira cura diretamente de K Ša.
Da Conferência para o blogue
Baunilha e Chocolate
Título Original: Vaniglia e Cioccolato (2000)
Editora: Porto Editora
Páginas: 464
ISBN: 978-972-0-04279-8
Tradutora: Regina Valente
Opinião: Esta obra foi um verdadeiro dois em um: uma preparação para as novidades que se avizinham e, finalmente, li algo de Sveva Casati Modignani – uma autora que me parece(u) marcadamente feminista, como eu gosto. Baunilha e Chocolate é um retrato fiel dos problemas que afectam muitos casais – durante a leitura, somos assaltados por uma montanha russa de sentimentos, mas, por muito que possamos criticar determinadas acções, é-nos impossível não simpatizar com todos os personagens.
Depois da paixão avassaladora que os conduziu ao casamento, Penélope e Andrea enfrentam uma grave crise conjugal. Dezoito anos de convivência permitiram-lhes passar por várias experiências, a dois ou solitariamente, que deixaram marcas no casamento e na família que criaram. A história de vida de ambos é o motor que anima toda a trama da história, não se concentrando, contudo, apenas nestas personagens. Muitas outras giram à sua volta, rodeando-as com os seus problemas, as suas dúvidas, as suas felicidades ou os seus receios. Por isso, ao longo da leitura, as nossas emoções vão sendo despertadas e, por vezes, é impossível reprimir a lágrima.
Talvez não consiga transmitir quanto a história me fez pensar. Agora que me preparo para uma vida a dois, revejo-me em alguns momentos descritos e, inevitavelmente, dei por mim a pensar que não podia deixar que a minha relação chegasse “àquele ponto” (e são vários os pontos retratados). Gostei da forma simples como a autora escreve, tornando a leitura agradável, mesmo quando as personagens enfrentavam rudes golpes no seu amor-próprio, nas suas crenças, no seu crescimento pessoal.
Poder-se-à reconhecer, de facto, um toque feminista, mas a autora fá-lo de forma discreta e, acima de tudo, põe em pé de igualdade homem e mulher no que diz respeito às falhas do casamento retratado. No entanto, é por vontade de Penelope (e pela sua determinação) que a vida das personagens principais dá uma volta de 180º. Baunilha e Chocolate é uma combinação perfeita de força, pelos sentimentos e temas que retrata, e leveza, pela descontracção e alegria que encerra. Um verdadeiro doce literário!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Traída
Autor: P.C. Cast e Kristin Cast
Tradução: Susana Serrão
Edição: Saída de Emergência
Nº de páginas: 329
"Zoey Redbird pertence à Casa da Noite e sabe que foi abençoada com vastos poderes pela deusa vampyra Nyx. Mas quando começa finalmente a sentir-se integrada entre os amigos e é escolhida para líder das Filhas das Trevas, o impensável acontece: a Casa da Noite é acusada das mortes misteriosas de alguns adolescentes humanos.Mais do que nunca o perigo ronda os amigos de Zoey - e ela sabe que os poderes que a tornam única também ameaçam aqueles que ama. Quando a tragédia chega à Casa da Noite, a jovem precisará de coragem para enfrentar a traição que ameaça o seu coração, a sua alma... e o próprio mundo que a acolheu."
Optimizar acções de promoção na Biblioteca
Mesmo antes do final da sessão, a bibliotecária aproveitou o entusiasmo pelos livros e acrescentou ao conjunto por nós seleccionado outros livros que expôs numa mesa. Todas as famílias requisitaram um ou mais volumes, a pedido dos mais novos, ou por curiosidade dos mais velhos. Nesse momento ficou garantido que todos regressariam.
Novidades "Europa-América"
Sinopse:
Tal como na Ilíada de Homero, em Da História da Destruição de Tróia, de Dares Frígio, vamos encontrar personagens tão famosas e míticas como Aquiles, Hércules, Heitor, Páris, Agamémnon e a bela Helena de Tróia.
No entanto, e ao contrário de Homero, Dares Frígio elimina toda a intervenção dos deuses, numa tentativa de atribuir à obra maior veracidade, indicando como motivos principais da guerra certas rivalidades amorosas.
Os escritores medievais, como Chaucer, acreditavam que o relato de Dares Frígio — supostamente uma testemunha ocular — era mais autêntico do que os de Homero ou Virgílio.
Obra que pretende ser um relato da guerra de Tróia, na versão de um combatente troiano, nela encontramos uma enorme riqueza de dados referentes à política, usos e costumes, estratégia e religião dos primórdios da Grécia Antiga.
Nomeado no Festival de Cinema de Berlim de 2009 como um melhores livros para adaptar ao cinema
Quando a memória é mais forte do que a morte.
Eles não se conhecem, mas têm o mesmo sonho, que os transportará para um universo cheio de mistérios. Valeria, Peter e Stefan encontram-se na enigmática capela das Terras Altas, na Escócia, mas ignoram que são a prova viva duma descoberta revolucionária sobre a memória, que fora feita há vinte anos por dois cientistas que desapareceram sem deixar rasto.
A descoberta é cobiçada por muitos, que não olham a meios para atingirem os seus fins. Para escapar daqueles que tentam capturá-los, Valeria, Peter e Stefan não encontram outra solução senão a de revelar o segredo do qual eles são os últimos guardiões.
As suas memórias são verdadeiros santuários, fechados a sete chaves. Delas dependem não só as suas vidas mas também o destino de toda a Humanidade...
Este thriller «humanista» conduzirá os leitores até às fronteiras da mente humana, numa aventura que os acompanhará durante muito tempo, como se fosse um sonho...
Eterno apaixonado pela comunicação das emoções e pelo cinema, Gilles Legardinier (Paris, 1965) entrou no mundo da Sétima Arte como pirotécnico e depois como realizador e produtor de filmes publicitários, anúncios e alguns documentários sobre filmes. Actualmente, ele consagra a sua carreira a escrever guiões para o cinema e à adaptação de argumentos. Apesar de não ser a primeira incursão no mundo da Literatura, este título é o seu primeiro thriller, do qual já se perspectiva uma adaptação cinematográfica.
O Mistério do Áureo Florescer, de Samael Aun Weor
Magia Sexual
A magia é, segundo Novalis, a arte de influir, conscientemente, sobre o
mundo interior.
Escrito está, com carvões acesos, no livro extraordinário da vida, que o amor
ardente entre varão e fêmea opera magicamente.
Hermes Trimegisto, o três vezes grande Deus Íbis de Thot, disse em sua
Tábua de Esmeralda: “Dou-te o amor, no qual está contido todo o summum
da Sabedoria.”
Todos temos algo de forças elétricas e magnéticas em nós e exercemos,
como um magneto, uma força de atração e repulsão... Entre os amantes é
especialmente poderosa essa força magnética e sua ação chega muito longe.
A Magia Sexual (Sahaja Maithuna), entre marido e mulher, fundamenta-se
nas propriedades polares que, certamente, têm seu elemento potencial no
sexo.
Não são hormônios ou vitaminas patenteadas que se necessita para a vida,
senão autênticos sentimentos de tu e eu e, portanto, o intercâmbio das mais
seletas faculdades afetivas, eróticas entre o homem e a mulher.
A ascética medieval da fenecida Idade de Peixes rechaçava o sexo,
qualificando-o como tabu, ou pecado.
A nova ascética revolucionária de Aquário se fundamenta no sexo; é claro
que nos mistérios do Lingam-Yoni se acha a chave de todo o poder.
Da mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual, surge,
como por encanto, a Consciência Mágica.
Um sábio autor disse: “A Magia Sexual conduz à unidade da Alma e à
sensualidade, ou seja, à sexualidade vivificada. O sexual perde o caráter de
suspeitoso e de menosprezado que só se acata secretamente e com certa
declarada vergonha; pelo contrário, é posto a serviço de um maravilhoso
gozo de vier, penetrado por ele e alçado a componente de afirmação da
existência, que assegura, felizmente, o equilíbrio da personalidade livre.”
Necessitamos, com urgência, evadir-nos da sombria corrente cotidiana do
acoplamento vulgar, comum e corrente e entrar na esfera luminosa do
equilíbrio magnético do “redescobrimento no outro”, de “achar em ti a Senda
do Fio da Navalha”, “o cainho secreto que conduz à liberação final”.
“Só quando conhecemos e empregamos as leis do magnetismo entre os
corpos e as almas, já não serão mais imagens fugazes e sem sentido,
névoas que se desvanecem na luz, todas as palavras sobre amor, sexo e
sexualidade.”
É ostensível a tremenda dificuldade que apresenta o estudo da Magia Sexual.
Não resulta nada fácil querer mostra como aprendível e visível o Sexo-Ioga,
o Maithuna, com seu governo das mais delicadas correntes de nervos e as
múltiplas influências subconscientes, infraconsciente e inconscientes sobre o
ânimo.
Falemos claro e sem rodeios; este tema sobre Sexo-Ioga é questão de
experimentação íntima direta, algo demasiado pessoal.
Renunciar à concupiscência animal em prol da espiritualidade é fundamental
na Magia Sexual, se é que, em verdade, queremos encontrar o Fio de
Ariadne do Ascenso, o Áureo Bramante que há de conduzir-nos das trevas à
luz, da morte à imortalidade.
Um grande filósofo, cujo nome não menciono, disse: “Se as autênticas forças
procriadoras, as anímicas e espirituais, se acham situadas no fundo da nossa
Consciência, encontramos, precisamente no simpaticus, com sua rede
irradiadora de sensíveis malhas de gânglios, o mediador e condutor à
realidade interior que não só influi sobre os órgãos da Alma, senão que,
também, governa, dirige e controla os centros mais importantes no interior do
corpo; guia, de maneira igualmente misteriosa, a maravilhosa percepção até
o nascimento do novo ser; assim como os fenômenos do coração, rins,
glândulas supra-renais, glândulas geradoras, etc.”
“Em troca de toda a sensibilidade e espiritualidade da vida ritmada, ele
intenta, como autêntico “spiritus creator” do corpo e mediante a direção da
corrente molecular e a cristalização de raios cósmicos, balancear, no ritmo do
universo, todos os elementos psíquicos e físico que lhe estão subordinados.”
“Este nervus simpaticus é, em realidade, também um nervus ideoplasticus;
deve ser compreendido como mediador entre nossa vida instintiva
inconsciente e a moderação da viva imagem impressa em nosso espírito
desde eternidades; é o grande equilibrador médio que pode apaziguar e
reconciliar a perpétua polaridade, as alvuras e crepúsculos do sol da alma, as
manifestações de negro e branco, amor e ódio, Deus e diabo, exaltação e
descenso.”
O andrógino divino da primeira raça humana, Adam Kadmon, propagou-se
só pelo poder da vontade e da imaginação mágica, unidas em vibrante
harmonia.
Os antigos sábios da Cabala afirmaram que tal potência volitiva e imaginativa
se perdeu pela queda no pecado, pelo qual o ser humano foi arrojado do
Éden.
Esta magnífica concepção sintética de cabala hebraica tem por base uma
tremenda verdade; sendo assim, é, precisamente, função da Magia Sexual
restabelecer, dentro de nós mesmos, essa unidade original divinal do
andrógino paradisíaco.
Certo sábio disse, enfaticamente, o seguinte: “Realiza a Magia Sexual
transfigurando corporalmente e procura uma acentuação ideal ao sexual na
alma. Por isso são capazes de Magia Sexual só os seres que tratam de
superar o dilema dualista entre o mundo anímico e o dos sentidos; aqueles
que, dotados de íntima vela, se encontram absolutamente livres de qualquer
espécie de hipocrisia, dissimulação, negação e desvalorização da vida.”
Livros manuseados na Assírio e Alvim
Parabéns Mafalda!
A Arte de Amar - Elisabeth Edmondson
Título: A Arte de Amar
Autora: Elisabeth Edmondson
Págs.: 400
Preço: 15,00 €
Sinopse
Escândalo, romance e intrigas familiares pela mão da autora do bestseller Uma Villa em Itália.Polly Smith está a tentar sobreviver enquanto artista quando Oliver, seu amigo e mecenas, a convida a ir para casa do pai no Sul de França. Entusiasmada por poder fugir do frio e da chuva de Londres e do noivo monótono, Polly pede a sua certidão de nascimento para poder requerer um passaporte. Mas é aí que o seu mundo desaba: aquela que sempre pensou ser sua mãe é, na verdade, sua tia; a identidade do pai é desconhecida e até o seu próprio nome não está correcto.A sua “fuga” para o sol da estimulante da Riviera imprime uma nova vida à sua pintura, mas nem tudo corre bem na mansão onde está hospedada. O pai de Oliver foi forçado a abandonar a Inglaterra no meio de um escândalo e, apesar do sofisticado e cosmopolita grupo de amigos que o rodeia, está prestes a ser apanhado pelo seu passado. E, embora Polly se encontre no centro de uma teia de mentiras, o seu próprio futuro começa a tomar um novo e fascinante rumo…
A minha opinião
Início do Século XX. Duas mulheres distintas encontram-se a braços com um possível casamento que não sabem se devem aceitar. Por um lado temos Polly, que se vê dividida entre uma vida de maior liberdade, voltada para a grande paixão, a pintura, ou uma vida mais confortável como esposa do jovem médico Roger, uma pessoa possessiva e autoritária. Cynthia, uma mulher que se acaba de divorciar (mal visto na altura e que é alvo de diversas críticas por parte da sociedade), com uma filha na adolescência que hesita em casar com Walter, um homem muito rico que a presenteia a toda a hora. Mas será que o ama?
A maior parte da trama do livro passa-se com as frequentes indecisões destas duas mulheres e sobretudo do dia-a-dia de Polly, uma jovem artista que descobre não ser quem realmente julga que é. Quando precisa de tirar o passaporte, descobre que o nome Polly Smith não consta na lista de cidadãos londrinos, o que a faz descobrir que a pessoa que julga ser sua mãe é na verdade sua tia.
Sem que saiba, toda a sua vida vai mudar com esta revelação.
A dificuldade porque passavam os artistas no início do séc. XX, e os traumas dos combatentes da I Guerra Mundial, é retratada fielmente pela autora.
Dificilmente um pintor poderia viver apenas do seu talento ou do seu trabalho, tendo de se “sujeitar” a fazer outros tipos de trabalho menos “meritórios”, mas mais vendáveis. Exemplo disso é a pintura erótica para uma revista ou falsificação de quadros para uma galeria.
Em Paris, Polly descobre também outros estilos que começam a florescer na época como o cubismo e o mestre Picasso ou o surrealismo de Dali. Aí vive momentos de liberdade e êxtase onde se entrega totalmente à arte de pintar.
Excerto
«Quando uma pessoa não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?»
“Vamos trocar umas ideias sobre política…” é o tema da Tertúlia Ler no Chiado
André Freire, Luís Pedro Nunes e Pedro Guerreiro são os convidados da edição de Outubro da Tertúlia Ler no Chiado.
Anabela Mota Ribeiro, a habitual moderadora dos Encontros Ler no Chiado, convidou o politólogo André Freire, Luís Pedro Nunes, director do Inimigo Público, e Pedro Guerreiro, director do Jornal de Negócios, para o próximo Encontro Ler, na quinta-feira, dia 1 de Outubro, a partir das 18h30, na Bertrand Chiado.
“Vamos trocar umas ideias sobre política…” dá o mote para a Tertúlia Ler no Chiado, um tema muito oportuno que surge do rescaldo das eleições legislativas e em vésperas de eleições autárquicas.
A morte de Bunny Munro
Título Original: The Death of Bunny Munro (2009)
Editora: Editora Objectiva
Páginas: 290
ISBN: 978-989-672-006-3
Tradutor: José Couto Nogueira
Sinopse
Opinião
O livro funciona como um verdadeiro caldeirão de sentimentos e de elementos facilmente reconhecíveis para quem ouve a obra musical deste australiano: o humor ácido, a ironia, os fantasmas da morte e, principalmente, onde julgo que está a base desta obra, a loucura das pessoas solitárias. Está tudo bem presente neste livro, que é, ao mesmo tempo, uma comédia e um drama.
Bunny Munro é um vendedor ambulante de produtos de beleza para mulheres, que acaba de perder a sua mulher, e está entre a incapacidade de lidar com o seu filho doente e a incapacidade de ter um pouco de paz consigo próprio.
Por isso, numa tentativa quase desesperada, acaba por embarcar numa viagem, a sós com o seu filho, de carro, respeitando uma lista de casas de clientes onde tenta ir vender os seus produtos de beleza e ao mesmo tempo tentar ter relações sexuais com todas elas, como se isso lhe desse a salvação de espírito. Mas, depois da morte da sua mulher, a sua vida entra num espiral de acontecimentos que irá levar à sua degradação.
O livro, salpicado com imensos termos de linguagem de teor sexual explícito, é quase um guia de como somos levados à nossa própria loucura, de como se não conseguirmos lidar com os nossos próprios fantasmas, eles poderão levar-nos a sítios e situações menos próprias, que nos poderão custar a própria vida.
Nick Cave cria um livro de ficção onde o humor e o drama se misturam em doses iguais, sem nenhuns floreados, sendo um romance directo e cru sobre a vida de alguém que não consegue lidar com a sua própria loucura.
Durante esta leitura, existiram bastantes momentos nos quais me relembrei de um escritor que devorei na minha adolescência, de nome Irvine Welsh, autor de vários livros conhecidos, entre eles o que deu origem a um filme marcante, “ Trainspotting” e também ao filme “ A Praia”, com Leonardo Di Caprio.
Por último, destaco o capítulo final: li-o duas vezes seguidas, não por falta de compreensão, mas sim pelo prazer de ler frases perfeitamente bem escritas, funcionando como o epílogo ideal para uma história que vai sempre estando em lume-brando à espera que alguém se queime.
8/10 - Muito Bom
Caderno edita "Alex e eu"
Quando Alex morreu, aos 31 anos, a notícia correu mundo, relatada pelas rádios e televisões, evocada em obituários de publicações tão prestigiadas como a Economist ou o New York Times. Alex, afinal, era um papagaio muito especial. Falava como gente grande, mais de 150 palavras, conhecia números, cores, formas, pensava pela sua própria cabeça, até fazia contas de somar. Tinha aprendido tudo isso com Irene Pepperberg, uma cientista brilhante que passou trinta anos ao seu lado, a ensiná-lo, a estudar-lhe cada gesto, a registar cada novo progresso.
Em Alex & Eu, Irene conta a história que nunca apareceu nos jornais. Fala da sua relação afectiva com um papagaio extraordinário, recorda um quotidiano feito de saudades, de birras, de momentos de ternura ou de ataques de ciúmes. E do modo como, todas as noites, antes de se deitar, ela perguntava ao seu amigo: ´Estarás cá amanhã?´ Ao que ele respondia, fielmente: ´Sim, amanhã estarei aqui. Porta-te bem. Gosto muito de ti.
Sobre o autor:
Nascida em Nova Iorque, em 1949, Irene M. Pepperberg era uma criança solitária. Aos quatro anos recebeu o primeiro de vários pássaros de estimação, e desde logo começou a interrogar-se sobre o que pensariam os seus pequenos amigos. Quando entrou para a Universidade e começou a estudar Química no MIT, rapidamente se apercebeu que tinha escolhido o curso errado.
Em 1977 comprou Alex numa loja de animais, e deciciu começar a estudá-lo. Esse projecto, de toda uma vida, obrigou-a a uma luta constante para angariar fundos. Investigadora da Universidade de Brandeis, dá aulas sobre as faculdades cognitivas dos animais na Universidade de Harvard.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Estudos Doutrinários / Cadernos Doutrinários
Inspirando-se, desde a sua fundação, no Projeto de Allan Kardec, relativo ao
ensino da doutrina espírita e a instituição de um Curso Regular de Espiritismo, segundo
se lê na parte final de “Obras Póstumas”, vem procurando a diretoria do Centro Espírita
“18 de Abril”, que se fundou para estudar a Codificação de Allan Kardec, fazer alguma
coisa neste sentido, em obediência ao programa que lhe cumpre executar em face de seu
estatuto.
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Farol de Sonhos
O fundo da Biblioteca Pública de Angra
Um dos principais critérios de aquisição tem como base os livros sugeridos pela Casa da Leitura, que conta com uma prateleira onde se destacam álbuns e o site do projecto. Os álbuns da Kalandraka abundam, o que é sempre bom sinal. Mas também encontramos álbuns do Planeta Tangerina. Os da Bruaá estão a chegar. Títulos da Caminho, Gatafunho, Presença, Terramar, Horizonte ou Gailivro também constam dos escaparates. As Horas do Conto têm direito a uma estante recheada de livros de qualidade. Vale a pena dizer que recomeçam em Outubro, aos sábados à tarde, para toda a família.
A Cabana
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.
domingo, 27 de setembro de 2009
O Livro de Ouro da Igreja Gnóstica, de Fernando Moya
PRÓLOGO
O Livro de Ouro da Igreja Gnóstica é um compêndio luminoso, de uma diversidade de temas
escritos de punho e letra pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor, tomados do 5º Evangelho.
A integração dos capítulos presentes tem sido um árduo e complexo trabalho, que com
constância de clérigo conseguiu−se unir em forma didática e dialética, para dar forma a este
Livro de Ouro da Igreja Gnóstica.
Esta magna obra esculpida com caracteres de fogo vai à consciência e ao SER de toda
Irmandade Gnóstica e a toda a plêiade eclesiástica da igreja e das instituicões gnósticas.
Que no mundo físico estão confederadas e que atuam de acordo aos Decretos, Códigos e Leis
da Santa Igreja Gnóstica dos Mundos Superiores.
Também vai dirigida para as Igrejas e Instituicões Gnósticas não confederadas e que de algum
modo participam dos favores da Santa Mãe Igreja Gnóstica e seu representante legal o
Venerável Mestre Samael Aun Weor, patriarca da mesma.
Este livro de ouro é um aporte cultural eclesiástico para cada uma das siglas institucionais
gnósticas registradas ante os diferentes governos do mundo e em cuja estrutura interna
trabalham ativamente a favor da humanidade e de acordo aos decretos patriarcais.
A finalidade desta obra é reestabelecer os fundamentos solares dos valores da Igreja Gnóstica
na consciência dos dirigentes eclesiásticos e da mesma Irmandade Gnóstica, decretados e
estabelecidos por nosso eterno patriarca da Igreja Gnóstica, V. M. Samael Aun Weor.
Não pretendemos, como disse Nosso Senhor o Cristo Samael, *adornar−nos com plumas de
ouro de nosso patriarca”. Com sinceridade e como veículo dele mesmo, cumprimos para o bem
da Grande Causa, esta humilde missão: DE INTEGRAR DO 5º EVANGELHO OS PONTOS
CONCERNENTES DA IGREJA GNÓSTICA. Que compartilhamos hoje com infinita alegria
com todos nossos irmãos gnósticos de todo o mundo.
PARA A GLÓRIA DA IGREJA GNÓSTICA DOS MUNDOS SUPERIORES.
PARA A GLÓRIA DE NOSSO ETERNO PATRIARCA, NOSSO SENHOR, O CRISTO
SAMAEL.
sábado, 26 de setembro de 2009
IVAN ZIGG em Brasília!!!
Diferenças Entre Fé Cega E Insight Checado: Lendo Nas Entrelinhas: Sobre Ordens Externas E A Ordem Interna, de Frater Velado
MUITOS internautas se dirigem à nossa Organização, através dos
formulários de contato da Ordem de Maat e da Ordo Svmmvm
Bonvm, com perguntas sobre diversos aspectos do Misticismo e
do Ensino Esotérico-Iniciático, algumas das quais já foram respondidas em
Monografias Públicas Especiais anteriores de Illuminates Of Kemet, Brasil
(IOK-BR). A presente MP Especial de IOK-BR dá continuidade a essas
respostas, que, de uma forma geral, são do interesse do público que acessa a
Internet em busca de esclarecimentos para as suas dúvidas e indagações sobre
o que se convencionou chamar de Esoterismo e que, hoje, constitui uma
matéria bem definida no contexto da sociedade contemporânea. Seguem-se
algumas perguntas e respectivas respostas.
Dulce Maria Cardoso recebe, em Bruxelas, o prémio da União Europeia para a literatura 2009
A escritora Dulce Maria Cardoso vai receber, na próxima segunda-feira, dia 28 de Setembro, no Centro de Artes Flagey, em Bruxelas, o Prémio da União Europeia para a Literatura 2009, no valor de 5 mil euros. A primeira edição deste prémio foi atribuído à escritora portuguesa pelo livro “Os Meus Sentimentos”, publicado pela ASA em 2005 e recentemente reditado.
Na cerimónia de atribuição dos prémios da União Europeia para a Literatura, que tem início às 16h00 com a actuação da Orquestra de Câmara da Europa, estarão presentes e intervirão o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o Comissário Europeu da Educação e Cultura, Jàn Figel e Henning Mankell, escritor recentemente nomeado embaixador do Prémio da União Europeia para a Literatura 2009. Para além dos autores galardoados, estarão ainda presentes escritores, artistas, editores e outras personalidades do mundo da edição e da cultura europeias.
Sobre a vencedora
Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964, e vive em Lisboa. O seu romance de estreia, "Campo de Sangue", publicado em 2002 e escrito com o apoio de uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, foi distinguido com o Grande Prémio Acontece de Romance. Em 2008 publicou “Até Nós” colectânea de contos, sempre pela ASA. Os seus romances estão editados em França, Brasil, Argentina, Espanha, Itália e Holanda e têm sido objecto de estudo em várias universidades. A autora publica, em Outubro, o seu terceiro romance, “O Chão dos Pardais” que estará nas livrarias a partir do dia 20 de Outubro.
Sobre o prémio
O Prémio da União Europeia para a Literatura visa destacar a criatividade e a diversidade da literatura contemporânea europeia, promover a circulação da literatura na Europa e fomentar um maior interesse por obras literárias não nacionais. Na primeira edição foram atribuídos prémios a doze autores de vários países: Áustria, Croácia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia e Suécia. Os vencedores de 2009 foram seleccionados por júris nacionais criados para escolher o respectivo representante no domínio da literatura contemporânea na área da ficção.
Os nomes dos doze autores europeus que receberam pela primeira vez o Prémio da União Europeia para a Literatura foram divulgados pela Comissão Europeia em conjunto com a Federação dos Livreiros Europeus (European Booksellers Federation, EBF), o Conselho dos Escritores Europeus (European Writers Council, EWC) e a Federação dos Editores Europeus (Federation of European Publishers, FEP).
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O Trabalho Voluntário na Casa Espírita, de Alkíndar de Oliveira
INTRODUÇÃO
Pesquisa feita por Viktor Frankl, psiquiatra fundador da logoterapia,
com 7.948 alunos de 48 faculdades da Universidade John Hopkins, visando
a mensurar seus objetivos futuros, chegou aos seguintes resultados:
16% declararam que seu objetivo principal era ganhar muito dinheiro;
78% declararam encontrar um objetivo e um sentido para a vida.
Essa pesquisa deixa claro o que já é lugar-comum: a maioria das pes-
soas almeja ter um sentido para a vida.
Também defendendo essa tese, mas utilizando-se de outras e mais
fortes palavras, Martin Luther King disse: Se um homem não descobrir
algo para morrer, ele não está preparado para viver.
O Espiritismo propicia dupla vantagem a quem procura um sentido para
a vida.
Primeira: é uma doutrina esclarecedora, dá respostas às indagações
mais instigantes da humanidade: De onde eu vim? Qual o sentido da morte?
Por que existe a dor? Entre outras. A segunda vantagem é o trabalho volun-
tário, que pode ser desenvolvido num Centro Espírita.
Pela dupla vantagem oferecida, com o tempo o trabalhador espírita des-
cobre que dedicar parte da sua vida a essa causa a de servir ao próximo por
meio do trabalho voluntário é mais do que obrigação, é realização pessoal.
Jesus, nosso modelo, passou-nos todo o seu ensinamento servindo cons-
tantemente ao próximo. Cabe-nos o uso da sensatez para seguir seus pas-
sos, procurando, de maneira prioritária e com todas as nossas forças, com
todo o nosso empenho, com toda a nossa dedicação, com todo o nosso
carinho, SERVIR AO PRÓXIMO.
Neste livro procuro mostrar caminhos para que o trabalho voluntário
no Centro Espírita torne-se mais eficaz.
Para melhor leitura e compreensão, dividi-o em duas partes:
1 O trabalho voluntário na Casa Espírita
2 A motivação e o trabalho voluntário
Que nesta leitura Jesus o ilumine ainda mais.
ALKÍNDAR DE OLIVEIRA
Banda-Desenhada na Biblioteca Municipal D. Dinis
Nova Imagem...
Arte da Leitura em Angra do Heroísmo - as escolhas das crianças ii
Quando a mãe grita...
Arte da Leitura em Angra do - as escolhas das crianças i
Porto Editora lança "A Sombra que fomos" de Luís Sepúlveda
Autor: Luis Sepúlveda
N.º Págs.: 160
P.V.P.: 14.40€
Memórias de um tempo de silêncio
Luis Sepúlveda regressa ao romance com uma grande homenagem ao
idealismo dos perdedores. A Sombra do que Fomos é o terceiro livro que a Porto Editora publica do escritor.
Chega no próximo dia 2 de Outubro às livrarias o novo e aguardado romance do chileno Luís Sepúlveda. A Sombra do que Fomos conta, segundo o autor, “a história de exílios e gente banida, de sonhos desfeitos e ideais arruinados”. O seu tom pode ser dramático mas vigoram na narrativa o humor, a ironia, a compaixão e o amor.
Num velho armazém de um bairro popular de Santiago do Chile, três sexagenários esperam impacientes pela chegada de um quarto homem. Cacho Salinas, Lolo Garmendia e Lucho Arencibia, antigos militantes de esquerda derrotados pelo golpe de estado de Pinochet e condenados ao exílio, voltam a reunir-se trinta e cinco anos depois, convocados por Pedro Nolasco, um antigo camarada sob cujas ordens vão executar uma arrojada acção revolucionária. Mas quando Nolasco se dirige para o local do encontro é vítima de um golpe cego do destino e morre atingido por um gira-discos que insolitamente é lançado por uma janela, na sequência de uma desavença conjugal.
Prémio Primavera de Romance de 2009, A Sombra do que Fomos é um virtuoso exercício literário posto ao serviço de uma história carregada de memórias do exílio, de sonhos desfeitos e de ideais destruídos. Um romance escrito com o coração e o estômago, que comove o leitor, lhe arranca sorrisos e até gargalhadas, levando-o no fim a uma reflexão profunda sobre a vida.
O Autor
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em
Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, ambos já adaptados ao cinema. Mas Mundo do Fim do Mundo, Nome de Toureiro, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra ou Diário de um Killer Sentimental, por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.
No catálogo da Porto Editora, figuram já os seus livros A Lâmpada de Aladino e O Velho que Lia
Romances de Amor.
O que dizem
«Uma das vozes mais dignas e firmes da literatura do nosso tempo.»
Daniel Mordzinski, Que Leer
«A trama deste romance é uma boa desculpa para imiscuir-se nas vidas daqueles que regressaram do exílio chileno sem que tenham sarado as feridas de um passado marcado pela violência.»
Joaquín Marco, El Cultural
«Em A Sombra do que Fomos, conjugam-se dois tempos: um passado nostálgico com vivências carregadas de sentido e a intriga presente onde os personagens enfrentam um conflito com toques policiais. Um romance veloz e profundo, com uma escrita delicada e sensível tal como a memória humana.»
Ronaldo Menéndez, Ámbito Cultural
«Uma obra geracional e política, envolta numa estrutura policial, que nos mergulha na história negra do Chile, mas com humor e ironia, sempre inteligente e sempre mordaz.»
espaciolibros.com
Alex 9 - A Guardiã da Espada
Alex 9 - A Guardiã da Espada é a estreia do autor Martin S. Braun (pseudónimo de Bruno Martins Soares), que já tinha publicado alguns contos, inclusive na colectânea A República Nunca Existiu!. O livro é o primeiro de uma projetada trilogia, sendo que o autor se encontra de momento a escrever o 2.º volume, cujo título será A Coroa dos Deuses.
8/10 - Muito Bom
Novidade Quinta Essência para Outubro: "Feitiços de Amor" de Barbara Breton
Autor: Barbara Bretton
N.º de Páginas:296
PVP: 15 euros
Sinopse
O coração pode ser tocado pela magia... mas o poder do verdadeiro amor é mais forte que qualquer encantamento...
Parece uma vila bucólica igual a tantas outras, mas esconde um segredo antigo de todos os visitantes…
Sugar Maple é uma terra encantada habitada por feiticeiras, fadas, vampiros e outras criaturas mágicas. Chloe Hobbs é a única que não tem poderes especiais naquele lugar onde nada é o que parece.
Chloe é a proprietária da Sticks & Strings, uma popular loja de artigos de tricô. Mas é também a última descendente de uma longa dinastia de feiticeiras com o futuro de Sugar Maple nas mãos. Chloe sabe que tem de se apaixonar para receber os poderes mágicos e continuar a proteger a sua terra natal. Mas, aos 30 anos, ainda sonha com o verdadeiro amor e as amigas decidem lançar feitiços para a ajudar a encontrar o homem dos seus sonhos.
O que ninguém esperava era que Chloe se apaixonasse perdidamente por Luke MacKenzie, o polícia destacado para investigar o primeiro crime ocorrido em Sugar Maple e cem por cento humano. Se o amor abre finalmente a porta aos seus poderes mágicos, esses mesmos poderes impedem Chloe de sonhar com um futuro ao lado de Luke…
Feitiços de Amor é um romance encantador e inesquecível sobre o poder do amor e a magia dos sonhos.
Imprensa
«Uma das melhores autoras do romance feminino.» The Romance Reader
«Um toque de magia e de suspense fazem de Feitiços de Amor um livro a não perder.» BookPage
«Um conto de fadas para adultos.» Affaire de Coeur
«Uma história absolutamente inesquecível.» Rendezvous
«Um romance encantador e inesquecível que combina amor, magia, tricô e autodescoberta.» Romantic Times
«Encantador é a palavra certa para definir este romance.» Night Owl Romance
«Barbara Bretton é perita em tocar o coração dos leitores.» Romance Reviews Today
«Uma história criativa e encantadora.» Booklist
"A Cabana" já é sucesso de vendas na Internet
Nas primeiras 24h em que esteve disponível para encomenda, A Cabana, de Wm. Paul Young, foi o livro mais encomendado na livraria on-line Wook (www.wook.pt), com 500 encomendas.
Este facto junta-se ao enorme interesse que a obra tem suscitado por parte dos livreiros, que antevêem um sucesso de vendas similar ao que atingiu noutros países. Relembre-se que, nos EUA, já se venderam mais de 7 milhões de exemplares e que, no Brasil, foi ultrapassada a fasquia do milhão de cópias vendidas.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Estudo Sobre Entropia E A Exaltação Da Degradação: A Mutação (Ou Decomposição Elementar Da Vibração Na Matéria), de Frater Velado
Abstract
Esta Monografia Pública de Illuminates Of Kemet, Brasil (IOK-BR) examina
de forma básica o processo de transformação da Energia como Matéria
denominado “Mutação”, que é a forma pela qual a Lei da Entropia afeta
tudo o que se encontra manifestado pelo Ser, como Mente Cósmica, mundos,
seres etc. Aqui se examinará, inclusive, esse efeito sobre as religiões existentes no planeta Terra e sobre relações sexuais.
Noite do Tamarindo (A) – António Gómez Rufo
Editora: Saída de Emergência (Setembro 2009)
Ano Edição: 2008
Tradução: Maria Teresa Martins
Agora, imagine que tem nas suas mãos a possibilidade de se tornar imortal. Não de uma forma fantasiosa tipo vampiro, mas de uma forma conseguida à luz da ciência, ou seja, perfeitamente possível.
E se, salvo seja, o(a) seu/sua filho(a) estivesse à beira da morte e que com toda essa imensa fortuna pudesse comprar a sua salvação mas que iria custar, não só imenso dinheiro, como a morte de pessoas inocentes.
Que faria?
“A Noite do Tamarindo” é um romance excepcional que nos coloca diante destas e doutras pertinentes questões, alias, incomodativas questões.
Vinicio Salazar é um homem que aparentemente tem tudo.
Multimilionário, empresário de sucesso muito poderoso e influente, possui tudo o que o dinheiro pode comprar. No entanto, por detrás do luxo e da opulência em que vive, esconde-se um imenso desgosto e amargura que lhe queima a alma e que servirá de mote a todo um trama que irá colocar em questão aspectos essenciais da vida, da liberdade, da ética e do futuro que se constrói actualmente.
Tudo começa com um estranho roubo.
Roma, numa galeria de arte algures na cidade, três ladrões empreendem o roubo de um documento que o mundo desconhece: A 10ª Sinfonia de Beethoven. Supostamente uma sinfonia nunca escrita pelo compositor, pois conhecem-se apenas 9.
Será que é mesmo assim, ou, por detrás desse emaranhado de colcheias, semi-colcheias e claves, se esconde um segredo ainda maior?
É-nos aqui lançado, de uma forma meramente policial, as bases de um trama bem imaginado e magistralmente construído por António Gómez Rufo.
De Roma a São Paulo, passando por Bogotá, Jamaica, Londres, Almería, Barcelona e Paris, este romance possui um ritmo alucinante, recheado de situações de suspense, onde o género policial se mistura com o contemporâneo e o de aventuras, entrando violentamente no thriller psicológico aflorado de citações de autores famosos. Aliás, esta é uma das grandes mais valias da obra. O autor consegue casar várias citações de autores famosos com as situações que vai criando, para além disso vai “brincando” com os géneros literários, conseguindo usar aqueles que referi, por vezes até na mesma página.
Numa escrita muito bem estruturada, porém com alguns pecados que referirei, Gómez Rufo esconde por detrás da história de Vinicio Salazar, uma série de questões que nos são colocadas cirurgicamente e que se tornam incomodativas à medida que damos connosco na pele do protagonista. O que será a vida? O que é ser feliz? Será assim tão difícil o ser humano entender que a sociedade se encaminha inexoravelmente para a sua auto-destruição, para o abismo?
Olhamos à nossa volta e o que vemos? Pandemias que ameaçam arrasar a vida humana, a perspectiva de, num futuro muito próximo, não possuirmos água potável para necessidades vitais. Um mundo sem futuro…
Entendem o género de perguntas que o autor nos arremete? O curioso é que ele consegue dar-nos as respostas…
Pessoalmente foi uma obra que me deu imenso prazer ler mas que, em simultâneo, me angustiou tal a objectividade e clareza dos pontos de vista explanados.
No entanto, como romance em si, aponto algumas falhas no argumento que está por detrás, que mascara o verdadeiro sentido do romance. Há questões que o autor podia ter trabalhado (tinha material para isso) mais minuciosamente. Factos que sucedem com alguma precipitação e, sobretudo, um certo facto que, face ao exposto no pensamento de certa personagem, me pareceu ser algo descuidado, apressado. Em todo o caso isto não belisca minimamente a qualidade e contributo deste livro para que possamos pensar em questões que, enquanto seres humanos, não nos podemos demitir de considerar.
Do princípio ao fim estive na pele de Vinicio Salazar. Percebi, senti a sua angústia e entendi que tudo tem uma lógica, um significado e, sobretudo, apreendi que a vida é verdadeiramente a única realidade objectiva que possuímos, tudo o resto é acessório.
Classificação: 5
Para um balanço da cultura portuguesa
O primeiro exercício é modelar dos propósitos do autor, que partindo das diferentes formas de governar na área cultural aproveita para estabelecer alguns caminhos e limites de (ad)ministrar a cultura, propondo, por exemplo, uma revisão do conceito de cultura que considera “fulcral na constituição de um discurso simbólico”.
E assim propõe que se deixe de lado a ideia de cultura vigente (“uma espécie de depósito a que se vai buscar obras de culto ou chavões de identidades fabricadas”) para pensar “um sistema de inter-relações dos membros de um grupo – entre si, mas também entre as suas práticas e memórias – e não como um armazém ou um banco de dados”.
Não é que os arquivos estejam deitados para trás das costas. Não, pelo contrário, “uma política cultural de esquerda actual e cosmopolita deve proteger e tratar com particular cuidado e atenção os arquivos” nas suas diversas manifestações. E escreve-o com o cuidado de esta ser à esquerda uma nota distintiva, entre outras.
A não perder, a decomposição em três ciclos da história da cultura em Portugal durante as últimas quatro décadas: de 25 de Abril de 1974 até ao final da década de 70, período que crisma de “a cantiga é uma arma”; o segundo ciclo, a primeira metade da década de oitenta, aquele em que se pretende “‘ter’ uma cultura como as da Europa e que quer ser ‘desesperadamente moderno’”; o terceiro ciclo, 1986-1998, abriga-se num slogan: “Já somos internacionais. Falta sermos cosmopolitas!”.
E é este último período que remete para o título do livro, dando passagem a estes nossos novos século e milénio, com a procura de uma “escala justa”.
Porque, recorda o autor, verificou-se um salto comunicacional nas últimas décadas do século XX, com novos meios materiais que permitem o do “it yourself”, que disputa lugar num tempo de “conexão em tempo real e permanente à escala global”.
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António Pinto Ribeiro
À procura de escala – cinco exercícios disciplinados sobre cultura contemporânea
Livros Cotovia, 12€
O Homem Pintado
Na pequena aldeia de Outeiro do Lenhador, o futuro perfeito de Leesha é destruído pela traição e por uma mentira. Publicamente humilhada, ela acaba a recolher ervas e a cuidar de uma anciã mais temível que os nuclitas. No entanto, a sua desgraça transforma-a na guardiã de um saber antigo e perigoso.
Órfão e mutilado pelo ataque dos demónios, o jovem Rojer encontra conforto no domínio das artes musicais de um jogral, descobrindo que o seu talento único lhe confere um poder inesperado sobre a noite.
Juntos, estes três jovens oferecem à humanidade uma última e fugaz hipótese de sobrevivência.
Novidade "Saída Emergência"
Sónia Louro nasceu em 1976 em França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão. Licenciou-se em Biologia Marinha, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual veio depois a aliar a um outro interessa: A História. Fruto desse casamento, este é o seu terceiro romance histórico.