domingo, 8 de novembro de 2009

Pensamentos De Um Discipulo Rosacruz: Manly P. Hall (Membro Da The Rosicrucian Fellowship), de Prof. Dr. R. D. Pizzinga

TRECHO:
Breve Biografia
M DOS principais discípulos de Max Heindel 1, Manly Palmer Hall
(18 de março de 1901 – 29 de agosto de 1990) foi destacado místico
Rosacruz e Maçom. Pensador, conferencista e escritor canadense foi
autor de mais de cem livros, dentre eles The Secret Teachings of All Ages:
An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian
Symbolical Philosophy, que ele publicou aos 25 anos de idade, e na qual
considerou a Grande Pirâmide como o pacto místico entre a Sabedoria Eterna
e o mundo. Os ângulos representam o Silêncio, a Profundidade, a Inteligência
e a Verdade. As faces triangulares são o símbolo do tríplice Poder Espiritual.
A Face Sul da Pirâmide representa o Frio; a Face Norte representa o Calor; a
Face Oeste significa a Escuridão; e Face a Leste, a LLuz. Hall considerou,
ainda, a Grande Pirâmide como o primeiro Templo dos Mistérios, um
repositório de verdades secretas. Os homens atravessavam os portais da
Grande Pirâmide e saíam como os Illuminados da Antigüidade. O drama da
Segunda Morte encenava-se, acredita-se, dentro da Câmara do Rei, onde o
candidato à Iniciação era, simbolicamente, crucificado e colocado no
Sarcófago Iniciático. Então, o Iniciando experimentava a transição do mundo
material para os níveis transcendentais do Cosmos.
Em 1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, em Los Angeles,
EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções para os problemas humanos.
Foi honrado com o título de Cavaleiro Patrono do Masonic Research Group
of San Francisco, em 1953, sendo reconhecido pela Jewel Lodge nº 374, San
Francisco, em 22 de novembro de 1954. Posteriormente, recebeu o seu 32º no
Vale do São Francisco AASR (SJ). Em 1973 (47 anos após escrever The
Secret Teachings of All Ages), Hall foi reconhecido como um Maçom 33º – a
maior honra conferida pelo Supremo Conselho do Rito Escocês – em uma
cerimônia realizada em 8 de dezembro na Philosophical Research Society.
Na obra The Lost Key of Freemasonry, Hall resumiu o propósito do ensino
maçônico: O verdadeiro maçom não está preso a um credo. Ele percebe, com
a divina iluminação de sua Loja, que, como maçom, sua religião precisa ser
universal: Cristo, Buddha ou Maomé, o nome pouco significa, porque ele reconhece somente a Luz e não o portador. Adora em todo santuário, ajoelha-
se diante de todo altar, seja em templo, mesquita ou catedral, percebendo
com sua maior compreensão a unicidade de toda a verdade espiritual.
Em Lectures on Ancient Philosophy, Hall, afirmou: A Maçonaria é uma
fraternidade dentro de uma fraternidade – uma organização exterior que
esconde uma irmandade interior dos eleitos... É necessário estabelecer a
existência dessas duas ordens separadas, porém independentes, a visível e a
outra invisível. A sociedade visível é uma esplêndida camaradagem de
homens 'livres e aceitos' que se reúnem para dedicarem seu tempo às
atividades éticas, educacionais, fraternais, patrióticas e humanitárias. A
sociedade invisível é uma fraternidade secreta e augustíssima (de majestosa
dignidade e grandiosidade), cujos membros dedicam-se ao serviço dos
arcanos [segredos e mistérios].
A Grande Loja de Louisiana suporta estas explicações de Hall com estas
palavras da edição de 1980 do The Louisiana Monitor: Ao altar da Maçonaria
todos os homens trazem suas oferendas votivas. Em volta dele, todos os
homens, tenham recebido seus ensinos de Confúcio, de Moisés, de Maomé
ou do fundador da religião cristã – desde que creiam na universalidade da
paternidade de Deus e na universalidade da irmandade dos homens – reúnem-
se em um nível comum. O judeu retorna à sua sinagoga, o maometano à sua
mesquita, e o cristão ao seu templo, cada um melhor preparado para os
solenes deveres da vida pela participação nesta irmandade universal.
Enfim, no prefácio da sua monumental obra The Secret Teachings of All
Ages, Hall afirmou: O grande progresso materialista que temos venerado por
tanto tempo está a caminho da bancarrota. Nós não podemos acreditar mais
que nascemos neste mundo para acumular riquezas e abandonarmo-nos a nós
próprios aos prazeres mortais. Nós vemos o perigo e percebemos que temos
sido explorados por séculos. Foi-nos dito que o século XX foi o mais
progressista que o mundo já conheceu, mas, infelizmente, o progresso foi na
direção da autodestruição. Para evitar um futuro de guerra, de crime e de
bancarrota, o indivíduo deve começar a planejar o seu próprio destino, e a
melhor fonte para a informação necessária vem até nós através dos escritos dos antigos sábios. O maior conhecimento de todos os tempos deve estar
disponível…

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