Ontem, na 2ª sessão da Comunidade de Jovens Leitores, em Gaia, o Guilherme confessou que só tinha lido o livro Escrito na Parede (Ana Saldanha, Caminho) até ao fim pela forma entusiástica como eu tinha falado do livro, na 1ª sessão. A Mariana, a Maria e a Inês corroboraram. A Inês até acrescentou que esteve todo o tempo à espera de que algo acontecesse. Por fim o Guilherme perguntou-me o que achava do livro. Disse-lhes que gostava muito.
Percebi entretanto que confundem, nos seus juízos de valor, o que está dentro e fora da narrativa. Comentaram com estranheza e até desagrado a passagem em que a mãe do Daniel se envolve com o perverso namorado na sala, em frente ao jovem que, incomodado, sai. Reli a passagem e perguntei-lhes se o que os incomodava era o texto ou a atitude da personagem. Concordaram que era o comportamento daquela mãe...
Apesar do caos em que o grupo transformou a sessão, entre conversas paralelas e tons de voz elevados, foi interessante confirmar o quanto uma sugestão pode condicionar a motivação para a leitura.
Acerca do próximo livro, Biblioteca Mágica (Jostein Gaarder, Presença) não lhes disse nada. Vamos ver como corre.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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