sexta-feira, 18 de julho de 2008

Juliet Marillier em Portugal

Não é todos os dias que temos oportunidade de conhecer um dos nossos escritores preferidos. Se a sessão do início deste mês com o George R.R. Martin já tinha sido muito boa devido ao facto de os seus livros se terem tornado num dos meus vícios mais recentes, foi excelente poder conhecer uma escritora que me tem acompanhado constantemente ao longo dos últimos anos.


A sessão de ontem iniciou-se com uma introdução da escritora, que durou cerca de 10 minutos. A Juliet falou sobre o último livro dela publicado entre nós, "Danças na Floresta" (Wildwood Dancing), sobre o desafio de escrever para um público um pouco mais jovem do que o habitual e também sobre as principais características dos seus livros. Gostei muito de a ouvir: nota-se que gosta daquilo que faz, das histórias que conta e das personagens que cria.

Seguiu-se uma série de perguntas feitas pelos fãs presentes e que abordaram assuntos variados: falou-se de aspectos do novo livro; sobre a possibilidade de escrever uma continuação a Cybele's Secret (o segundo livro desta nova colecção, que deverá sair por cá até ao final do ano), ao qual a escritora respondeu que tem recebido muitos pedidos para isso e que já tem uma boa história em mente; sobre as suas personagens preferidas (neste caso Faolan e Bran); sobre o Heir to Sevenwaters, que irá ser publicado no final deste ano; e sobre "Heart's Blood", que é um livro que irá ter uma vertente gótica, contemplando a inclusão de fantasmas. Houve ainda uma alminha (quem terá sido?) que se lembrou de lhe perguntar se ela nunca tinha pensado em escrever um livro contemporâneo, sem os habituais elementos históricos, ao que ela respondeu peremptoriamente que não o pensa fazer, porque é no meio das mitologias e das lendas que mais se sente à vontade.


Por fim, a já costumeira sessão de autógrafos. Estava lá muita gente, mas tive a felicidade de ter ficado de pé (mais uma vez) precisamente no sítio onde se formou a fila, daí ter sido uma das primeiras a obter o autógrafo. Devido a limitações alheias à minha vontade, apenas pude levar um livro e por isso escolhi o meu preferido, "O Filho das Sombras". Tive ainda oportunidade de lhe desejar uma boa estadia por cá (nomeadamente o passeio de hoje) e todas as felicidades do mundo.


Queria ainda acrescentar que estes eventos, para além do óbvio interesse que têm por me proporcionarem o contacto com pessoas que admiro, me têm permitido conhecer muitas pessoas das quais apenas conhecia a identidade virtual. Os momentos de convívio têm sido muito, muito bons. Obrigado pela vossa simpatia!

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