Vou começar a minha opinião sobre o terceiro livro da saga "Luz e Escuridão" da Stephenie Meyer por questões técnicas. Primeiro que tudo, ainda nem tinha chegado às 100 páginas (o livro tem 600) e a capa descolou-se completamente. Muito bom, tendo em conta que gastei quase 20 euros com este livro. Adiante.
Depois, acho que nunca tinha visto um livro com tantas gralhas. Perdi a conta às palavras e letras em falta (ou a mais) que encontrei ao longo de todo o livro. Simplesmente inadmissível colocar-se um livro no mercado nestas condições.
Por fim, a tradução é má. É daquele tipo de traduções em que temos de voltar atrás nas frases incontáveis vezes porque o texto não flui.
Antes de falar na história do livro propriamente dita, queria dizer uma coisa que acho que devia estar sempre implícita nestas opiniões, mas que nem toda a gente compreende: os livros tornam-se bons ou maus consoante as nossas necessidades como leitores. Por muito mau que achemos um livro, provavelmente há sempre alguém que o vai adorar. Neste caso, definitivamente não fiquei do lado da enorme legião de fãs da saga.
Comecei a lê-la pela curiosidade despertada pela euforia em torno destes livros. O primeiro livro, Crepúsculo, começa com uma premissa, senão original, pelo menos interessante: uma adolescente apaixona-se por um vampiro e vê-se confrontada com o mundo obscuro e aterrador que o rodeia e à sua família. Como tive oportunidade de referir na altura, não achei uma obra-prima, mas a leitura foi suficientemente viciante para me fazer querer ler a continuação. No segundo livro, Lua Nova, começa a notar-se uma tendência irritante por parte da autora e que preenche por completo o terceiro livro: um sem fim de situações e diálogos que arrastam a história para além do verosímil. Pior que isso, às tantas o leitor deixa de perceber as motivações das personagens principais, tal é a inconstância que a autora lhes confere, com o objectivo mais ou menos claro (pelo menos para mim) de "fazer render o peixe". Nem a leitura viciante, que caracterizou os dois primeiros livros, esteve presente neste: foi um autêntico martírio chegar ao fim do "Eclipse", tal o desinteresse que me despertou.
Concluindo, por mim, esta saga fica por aqui...
2/10
Por fim, a tradução é má. É daquele tipo de traduções em que temos de voltar atrás nas frases incontáveis vezes porque o texto não flui.
Antes de falar na história do livro propriamente dita, queria dizer uma coisa que acho que devia estar sempre implícita nestas opiniões, mas que nem toda a gente compreende: os livros tornam-se bons ou maus consoante as nossas necessidades como leitores. Por muito mau que achemos um livro, provavelmente há sempre alguém que o vai adorar. Neste caso, definitivamente não fiquei do lado da enorme legião de fãs da saga.
Comecei a lê-la pela curiosidade despertada pela euforia em torno destes livros. O primeiro livro, Crepúsculo, começa com uma premissa, senão original, pelo menos interessante: uma adolescente apaixona-se por um vampiro e vê-se confrontada com o mundo obscuro e aterrador que o rodeia e à sua família. Como tive oportunidade de referir na altura, não achei uma obra-prima, mas a leitura foi suficientemente viciante para me fazer querer ler a continuação. No segundo livro, Lua Nova, começa a notar-se uma tendência irritante por parte da autora e que preenche por completo o terceiro livro: um sem fim de situações e diálogos que arrastam a história para além do verosímil. Pior que isso, às tantas o leitor deixa de perceber as motivações das personagens principais, tal é a inconstância que a autora lhes confere, com o objectivo mais ou menos claro (pelo menos para mim) de "fazer render o peixe". Nem a leitura viciante, que caracterizou os dois primeiros livros, esteve presente neste: foi um autêntico martírio chegar ao fim do "Eclipse", tal o desinteresse que me despertou.
Concluindo, por mim, esta saga fica por aqui...
2/10
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