A Minha Opinião:
Mais um livro de Rosamunde Pilcher que me agradou de ler. Que me suscitou doces gargalhadas e sorrisos de ternura.
A história gira em torno de Selina, uma rapariga de 20 anos, órfã de pais e criada pela avó materna. O pai morreu na 2ªGuerra Mundial pouco antes de ela nascer e a mãe no decorrer do parto. A avó não lhe dava referências acerca do pai nem lhe dizia qual era o nome deste. Entretanto, Selina ao folhear um livro, caiu uma fotografia e era de um homem. Por detrás desta foto, estava escrita uma mensagem dedicada à mãe dela e terminava assinado em iniciais. Guardou-a para si em total sigilo.
Cinco anos depois, o noivo dela oferece-lhe um livro. Na contracapa mostra um rosto do autor e este tem grandes semelhanças com o homem da fotografia descoberta, só que mais velho. Ainda por cima, os iniciais do nome do autor e do pai são os mesmos. Assim, Selina vai ao encalço daquele escritor…
Foi o quarto livro que li desta autora. Devo dizer que este livro está longe do nível literário de “Os Apanhadores de Conchas”. Eu diria que é um livro bebé, uma vez que foi escrito em 1968, ainda a autora era nova e tinha pouca experiência de vida. Contudo, apesar de a história estar menos desenvolvida e de conter diálogos curtos, este livro bebé desabrochou bem, exalando luz e perfume. A história está contada de uma maneira açucarada e ronronante. Gostei desta simplicidade, deu-me prazer de ler. E também gostei do ambiente e das personagens. Foi de facto uma leitura doce, especial e ao mesmo tempo engraçada.
É um livro ideal para se descontrair, passar um fim-de-semana agradável a ler sentada à sombra de uma árvore depois de uma semana de trabalho duro, ou descansar temporariamente de leituras pesadas. Lê-se num instante, são somente 200 páginas.
Classificação: 3/5
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