Autor: Fabio Volo
Título Original: Il Giorno In Più
Tradução: Maria Jorge Vilar de Figueiredo
Páginas: 224
Colecção: Grandes Narrativas N.º 439
PVP: 14€
Disponível a partir de 4 de Agosto
Sinopse:
Durante quatro semanas O Dia Que Faltava foi o romance mais vendido em Itália. O quarto livro de Fábio Volo destacou-se no país de origem do autor, motivo que o levou a ser vendido para países como a Alemanha, Rússia, Grécia e Portugal. Na obra, Giacomo e Michela encontram-se todos os dias de manhã no eléctrico, a caminho do trabalho. Não se falam, apenas trocam olhares, mas para Giacomo esse momento transforma-se rapidamente no mais importante do dia. Até que uma manhã, sem que nada o previsse, Michela aborda-o e convida-o para tomar café, somente para lhe dizer que vai partir para Nova Iorque e não se vão voltar a ver. Mas quanto tempo resistirá Giacomo a correr atrás de um sonho? Um romance que reflecte sobre os desafios do amor, da amizade e dos sonhos. O autor já foi entrevistado por meios como La Stampa, Vanity Fair, Corrière della Sera, Grazia, La Republica e Donna Moderna.
A minha opinião
Ao terminar de ler O Dia que Faltava não me surpreendi em nada ao saber que durante quatro semanas foi o romance mais vendido em Itália. Fábio Volo soube por prender o leitor ao criar a personagem de Giacomo que, na primeira pessoa, conta o seu dia-a-dia de uma forma descontraída e, por vezes, até infantil. O Dia que Faltava é um livro que fala sobretudo de relações. Relações que na sua maioria, por uma razão ou outra não deram certo. Giacomo, solteiro, sempre viveu reprimido. A sua relação com a mãe não é melhor, intensificando-se quando ainda pequeno, o pai os abandonou. A partir daí a mãe de Giacomo tornou-se sempre protectora em relação ao filho, tornando-o bastante dependente dela, e este ansiava a figura paterna, que via nos seus amigos. Costuma dizer que era o único a quem o pai tinha abandonado. Tinha amigos de pais separados e divorciados, mas sentia que não era a mesma coisa. A única pessoa com quem se sentia bem era com a avó. Pelo facto da relação dos pais ter sido um tanto ou quanto estranha, Giacomo nunca se deu bem nas suas relações. Teve sempre relações fortuitas e sem significado, até que conhece Michela nas viagens de eléctrico. Apesar de sentir interesse por ela nunca a aborda no percurso para o emprego e se não é ela que o convida para ir tomar café talvez os seus destinos nunca que se tivessem encontrado. No entanto, o encontro não é portador de grandes notícias: Michela diz que vai para Nova Iorque no dia seguinte…. Por outro lado, Sílvia, melhor amiga de Giacomo, também vive uma relação infeliz com o seu marido Carlo. Por amor, deixou o emprego para se dedicar completamente à família, mas esqueceu-se de realizar os seus sonhos. Será que Sílvia vai alguma vez conseguir ser feliz? Quanto a Giacomo o amor que sente por Michela dá um grande salto quando este toma a iniciativa de se encontrar com ela em Nova Iorque. Será que Michela é receptiva a esse encontro? Só lendo o livro é que o leitor saberá.
Excertos:
“Será que uma pessoa pode apaixonar-se por alguém que não conhece, mas que vê apenas do trajecto diário de um eléctrico?”
“Porque quando estás feliz és mais simpático com os outros.”
“Porque o que nos fascina numa relação a dois é sermos nós mesmos, mas termos coragem para sermos também uma pessoa diferente do que somos.”
Género: Ficção e Literatura/Romance/Contemporâneo.
Público-Alvo: ambos os sexos, a partir dos 16 anos.
Comentários de Leitores:
«Um livro que se lê de uma assentada, não esperava que fosse tão espectacular.»
Stefania (25/05/2009)
«Para ler e reler.» Federico (27-04-2009)
«Não estou de acordo com quem afirma que este livro se dirige sobretudo a adolescentes.» Giusy (28/03/2009)
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