A Montanha Mágica é um fantástico e enorme romance do Prémio Nobel da Literatura Thomas Mann tendo sido publicado pela primeira vez em 1924 tendo tido, este ano, a sua primeira tradução para português directamente do alemão.
Thomas Mann é um escritor de mão cheia e a sua escrita revela a profundidade intelectual de um homem conhecedor da arte, da filosofia e da antropologia, o que se prostra na magnificência das páginas que escreve.
A Montanha Mágica conta a estória de Hans Castorp, jovem de boas famílias alemãs, que viaja até a um sanatório nas montanhas suíças para uma breve visita a um seu primo e onde permanece durante sete, nem longos nem curtos, anos.
Este romance está repleto de magnificas personagens, desenhadas com o apuro de um artista, levemente perfumadas com o reflexo da alta sociedade europeia do inicio do século XX. Alemães, holandeses, russos, italianos, numa profusão de concepções de natureza cultural e numa roda-viva de acontecimentos prodigiosos.
Tão importante como a narrativa, stricto sensu, são sem dúvida os entremeios reflexivos (ao estilo de Robert Musil) onde o autor tece considerações sobre um conjunto de ideias de natureza metafísica, onde o tempo é produto de constante ponderação e valoração, e onde a morte, o amor e a cultura andam sempre lado a lado.
A Montanha Mágica não é um livro fácil. As suas mais de 800 páginas, interrogativas e problemáticas, podem fazer os leitores menos incautos perder a vontade de encontrar o fim. Mas é um livro excepcional de um autor genial. Naturalmente, que sendo um dos clássicos da literatura mundial, não poderíamos deixar de aconselhar a todos os leitores.
Thomas Mann é um escritor de mão cheia e a sua escrita revela a profundidade intelectual de um homem conhecedor da arte, da filosofia e da antropologia, o que se prostra na magnificência das páginas que escreve.
A Montanha Mágica conta a estória de Hans Castorp, jovem de boas famílias alemãs, que viaja até a um sanatório nas montanhas suíças para uma breve visita a um seu primo e onde permanece durante sete, nem longos nem curtos, anos.
Este romance está repleto de magnificas personagens, desenhadas com o apuro de um artista, levemente perfumadas com o reflexo da alta sociedade europeia do inicio do século XX. Alemães, holandeses, russos, italianos, numa profusão de concepções de natureza cultural e numa roda-viva de acontecimentos prodigiosos.
Tão importante como a narrativa, stricto sensu, são sem dúvida os entremeios reflexivos (ao estilo de Robert Musil) onde o autor tece considerações sobre um conjunto de ideias de natureza metafísica, onde o tempo é produto de constante ponderação e valoração, e onde a morte, o amor e a cultura andam sempre lado a lado.
A Montanha Mágica não é um livro fácil. As suas mais de 800 páginas, interrogativas e problemáticas, podem fazer os leitores menos incautos perder a vontade de encontrar o fim. Mas é um livro excepcional de um autor genial. Naturalmente, que sendo um dos clássicos da literatura mundial, não poderíamos deixar de aconselhar a todos os leitores.
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