“Meridiano de Sangue” baseia-se em factos verídicos ocorridos em meados do séc. XIX na fronteira entre os Estados Unidos da América e o México.
Embora o livro possua várias personagens que interagem entre si, o personagem principal ou pelo menos aquele que serve como condutor da história, é um rapaz que, desiludido com a vida que leva, foge de casa em busca de aventuras.
Numa América violentíssima, acaba por se juntar a um grupo de foras da lei que deixam um rasto de sangue por onde passam.
Neste grupo há um rol de personagens fascinantes, que quanto a mim são uma das mais valias da obra, encabeçados pelo juiz Holden. Um homem monstruoso, assassino implacável, um ser que parece ser a reencarnação do próprio Satanás, sobretudo porque não mostra qualquer tipo de remorsos e tem uma cultura muito acima da média, parecendo dominar qualquer área que se aborde.
Quanto a mim é esta a principal personagem da obra, até porque é nele que Cormac assenta toda a crueldade e violência da época, desmistificando, de facto, o mito da vitimização dos aborígenes.
Neste livro os índios atacam de uma forma impiedosa e implacável pessoas inocentes, não deixando nada vivo à sua passagem.
Do lado oposto os brancos respondem “dente por dente” às atrocidades cometendo semelhantes atrocidades.
É um livro um pouco difícil de ler, não só devido ao horror de muitas descrições como também ao próprio estilo de Cormac. Porém, conforme também é sua imagem de marca, Cormac tem a capacidade de transmitir sensações, parecendo por vezes que a acção se desenrola à frente dos nossos olhos, algo como um filme, só que com cheiros e sabores.
Um romance com uma força brutal que nos atinge de forma violenta através das percepções sentida página a página.
Embora o livro possua várias personagens que interagem entre si, o personagem principal ou pelo menos aquele que serve como condutor da história, é um rapaz que, desiludido com a vida que leva, foge de casa em busca de aventuras.
Numa América violentíssima, acaba por se juntar a um grupo de foras da lei que deixam um rasto de sangue por onde passam.
Neste grupo há um rol de personagens fascinantes, que quanto a mim são uma das mais valias da obra, encabeçados pelo juiz Holden. Um homem monstruoso, assassino implacável, um ser que parece ser a reencarnação do próprio Satanás, sobretudo porque não mostra qualquer tipo de remorsos e tem uma cultura muito acima da média, parecendo dominar qualquer área que se aborde.
Quanto a mim é esta a principal personagem da obra, até porque é nele que Cormac assenta toda a crueldade e violência da época, desmistificando, de facto, o mito da vitimização dos aborígenes.
Neste livro os índios atacam de uma forma impiedosa e implacável pessoas inocentes, não deixando nada vivo à sua passagem.
Do lado oposto os brancos respondem “dente por dente” às atrocidades cometendo semelhantes atrocidades.
É um livro um pouco difícil de ler, não só devido ao horror de muitas descrições como também ao próprio estilo de Cormac. Porém, conforme também é sua imagem de marca, Cormac tem a capacidade de transmitir sensações, parecendo por vezes que a acção se desenrola à frente dos nossos olhos, algo como um filme, só que com cheiros e sabores.
Um romance com uma força brutal que nos atinge de forma violenta através das percepções sentida página a página.
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