sábado, 14 de março de 2009

Como sobreviver a um ataque de Pit Bull

O intuito desse post não é discutir se o pitbull é ou não um animal assassino ou se seu temperamento depende de um dono irresponsável. E sim a forma de se proteger em caso de um ataque, que todos sabemos que pode ser mortal.

O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e "merecedores" de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.
Assim como há criminosos criando Pit Bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de APBT. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.
Como resultado, o termo Pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo 10 toneladas de pressão, e não poderiam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada, que sua caixa craniana é menor que seu cérebro, fazendo com que ele tenha muitas dores de cabeça e ataque até seus donos(a mesma lenda que foi usada na época dos Dobermann, porém, alguns ainda acreditam nela), ou que é um cão criado em laboratório, com uma substância injetada para ficar louco e agressivo.

Alerta vermelho

Ao ver um pit bull solto e sem focinheira.

Não faça: Evite o olho no olho. O animal encara isso como um confronto e pode atacar. Não faça movimentos bruscos ou qualquer coisa que chame a atenção dele.

Faça: Finja estar numa boa, mas passe longe do animal. Se tiver de passar por ele, procure um caminho mais distante, do outro lado da calçada, por exemplo.

Hora da reza

Quando você repara que, sim, ele vai atacar.

Não faça: Não fuja. Embora esse seja o primeiro reflexo, não funciona. O pit bull é mais ágil que você e pula alto. Portanto, nada de escalar a árvore mais próxima.


Faça: Cruze os braços na frente do peito para proteger o pescoço, parte mais visada num ataque, e o tronco, onde estão órgãos vitais. Se ele morder só a sua mão, é lucro.

O bicho pegou

Já era, o ataque começou.

Não faça: Não tente bater no animal. Pit bulls foram criados para briga, e uma de suas características é a alta resistência à dor. Bater nele não vai feri-lo nem afastá-lo, mas talvez o deixe mais irritado.

Faça: Mantenha-se em pé e grite por ajuda. Cair no chão é perigoso, porque sua cabeça fica mais vulnerável ao ataque. E você vai precisar de ajuda para se livrar da mordida.

Não faça: Não deixe a pessoa que for ajudá-lo puxar o animal pelo rabo ou qualquer outra parte do corpo. O máximo que ela pode conseguir é ser atacada também. O que não o ajuda em nada.

Faça: Se alguém chegar para ajudá-lo, peça que procure alguma substância irritante para jogar na cara do bicho, para assustá-lo. Um extintor de incêndio, álcool, gasolina ou até mesmo água fria.
Alinhar ao centro

Técnica ninja

Faça: Se você tiver sangue-frio e pouco a perder, pode tentar enfiar os dedos nos olhos do cão. A área é sensível e o susto será suficiente para afastá-lo. Mas cuidado: se não for certeiro, ele pode abrir a boca e lhe dar outra mordida.

Se você é o dono de um pit bul
l

Mantenha seu cão sempre firme na coleira e de focinheira. Por mais dócil que o seu pet seja, ele é muito forte, e qualquer ataque pode ser fatal, especialmente no caso de crianças e idosos. Ataques como esse ou como esse contra os próprios donos, estão acontecendo com uma frequencia absurda.


Isso evita cenas como essas






Fonte: Mauro Lantzman e Alexandre Rossi, adestradores e consultores de comportamento animal. E blog mataleone.

Nenhum comentário:

Postar um comentário