segunda-feira, 16 de março de 2009

Porque devem ser pais e mães a lerem aos filhos?

Quando estivemos na Horta, perguntaram-nos qual era o adulto mais indicado para ler aos filhos, a mãe ou o pai. Na altura respondemos que qualquer um dos dois, e até que seria importante que ambos o fizessem, porque este era o tipo de tarefa que um não fará necessariamente melhor que o outro. Pelo contrário, a criança ganha se forem os dois pais a ler-lhe, porque cada um tem as suas preferências, a sua expressividade, desenvolvendo uma empatia particular com a criança.
Hoje, ao ler uma súmula do livro de Ema Walton Hamilton, "Raising bookworms: Getting Children Reading for Pleasure and Empowerment", via alcameh, fui alertada para um outro aspecto que aumenta a necessidade da presença do pai em actividades de leitura. Diz o relatório que a maioria das educadoras e professoras do 1º ciclo são mulheres, pelo que as crianças, principalmente os rapazes, precisam de um modelo masculino positivo, que prepasse o prazer da leitura da mesma forma que as mulheres o fazem. Neste caso, o pai representa a universalidade do prazer de ler. Sem qualquer influência positiva de um ente masculino próximo, a criança poderá associar a leitura à mulher, desvirtuando a sua transversalidade.
No site da Beech Tree Books, editora do livro, podemos encontrar, para além deste pdf intitulado "Five keys to getting - and keeping - kids reading", outro com vinte e cinco razões para ler, todos eles retirados da obra da autora.

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