«Os livros para crianças assumem a função de aumentar o número de experiências "vividas" - por projecção, sem dúvida - enriquecendo a criança com mais dados não contidos no seu círculo habitual de vivências. É possível dizer que a literatura é caminho para a interiorização e a criança encontra-se em situação de expectativa e receptividade; toda a sua afectividade está disponível para aderir às situações e tomar partido, sofrer ou divertir-se, acusar ou defender. Para o leitor - criança ou adulto - um texto pode tomar foros de maior realidade do que o próprio quotidiano.»
Natércia Rocha, Breve História da Literatura para Crianças em Portugal, Caminho, pp. 172, 173
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