A ideia foi da ex-directora da Biblioteca Infantil Internacional de Munique, que desafiou 72 ilustradores a criarem uma capa a partir da ideia de um livro que gostassem de ilustrar. No fundo, cada um teve o poder de imaginar e objectivar um livro único, que se revela através da ilustração da capa.
Como a exposição só está patente ao público até dia 31 deste mês, contamos vê-la amanhã, logo pelas 14h, à hora da abertura. Se não for possível, ainda poderemos fazê-lo durante a semana, inclusivamente entre as 20h e as 22h, o que me parece bastante simpático.
A ideia, de tão simples, parece-me muito rica e estimulante, não só do ponto de vista criativo, como do ponto de vista da promoção da leitura. Levar o público a dialogar com a ilustração como estímulo paratextual, narrativo e simbólico aproxima-o afectivamente do pictórico, o que é essencial para que a palavra deixe de assumir um lugar de primazia em relação à imagem.
Na página da Ilustrarte pode ler-se sucintamente um projecto levado a cabo por escolas do pré-escolar e 1º ciclo em torno de contos com lobos, e da sua relação com a imagem e a exposição Andam lobos à solta no Barreiro! que integra as imagens criadas por João Fazenda para o texto de João Paulo Cotrim, a partir de O Pedro e o Lobo, de Prokofiev. Esta exposição também pode ser visitada até 31 de Julho, nos mesmos horários.
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