Para além do entusiasmo suscitado pelo desafio, o livro não desilude. As histórias são pequenas, não ocupando cada uma mais do que meia dúzia de páginas, mas a construção sintáctica e o léxico não cedem a simplificações, respeitando o estilo policial e os elementos de época. A sedução pelo enigma pode levar crianças leitoras e não leitoras até este livro, que se pode ler de modo intermitente, sem seguir a ordem pela qual os crimes são apresentados. A leitura fica ao critério de cada um, podendo até alargar conhecimentos relacionados com a História nas páginas que se sucedem a cada caso.
É um bom livro para crianças entre os oito e os onze, doze anos, de acordo com as suas práticas de leitura e interesses temáticos. De realçar que o policial não é um subgénero menor, e que este primeiro passo poderá ajudar a criar novos leitores de Conan Doyle ou Agatha Christie...
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