Prefácio
Ao aceitar o convite para prefaciar este livro, senti-me apreensiva pela importância e responsabilidade da tarefa.
Decidi escrevê-lo movida pelo carinho e reconhecimento por essa criatura humana excepcional que é JOSÉ
ROBERTO ROMEIRO ABRAHÃO.
Ler o manuscrito deste livro deu-me dupla satisfação. Primeiro, por ter a literatura hermética ganho um novo
mestre. Segundo, porque o autor foi grande amigo de meu amado filho Raulzito, que sempre o considerou pessoa de
grande inteligência e sensibilidade.
Tive a oportunidade de satisfazer minha sede de conhecimento sobre os temas esotéricos. Descobri que é profunda,
em todo ser humano, a busca de um significado para a vida, o propósito individual de cada ser humano em procurar
conhecer a si mesmo, não perdendo nenhuma oportunidade para isso.
Através da literatura hermética mesgulhamos no milagre porque sabemos que as coisas existem, que estão
plantadas em nossa volta. Para descobri-las precisamos aprimorar nossa sensibilidade, olhar o mundo com olhos de
amor, apreciar a simplicidade, ter paciência, respeitar o desconhecido e procurar a graça divina em cada descoberta.
Cada vez mais, o esoterismo conquista seus direitos sob diferentes formas e a literatura é uma delas.
A leitura do livro de J. R. R. ABRAHÃO é uma grande aventura espiritual.
Ninguém desconhece que os conhecimentos esotéricos são o fio condutor do trabalho do autor. Seu livro fala a
linguagem do coração, essa linguagem não-lógica, emocional.
Beirando o 3o milênio, a questão maior é o avanço espiritual.
Temos o poder total, vivemos um momento de muita luz e a civilização só avança quando as pessoas se
predispõem, com consciência e responsabilidade, transformá-la para melhor.
As pessoas agora estão se voltando para os novos horizontes do conhecimento.
O momento atual é mágico, é chegada a hora de descobertas e as portas estão se abrindo. A magia não se baseia
em conhecimento acadêmico, é um processo de evolução não convencional, é revelação. E são revelações que vamos
encontrar em “O QUARTO SEGREDO – ARCANO IV”.
Mesmo sendo uma obra de ficção, este livro deixa-nos a nítida impressão que J.R.R.ABRAHÃO e Franz Bardon
“beberam” na mesma fonte.
Vamos todos juntos fazer esta viagem de muitos mistérios e revelações.
MARIA EUGÊNIA SANTOS SEIXAS
Salvador (BA), outubro de 1995
N.E. – A autora do prefácio contou com a colaboração de sua grande amiga Wanda Maria Salvatti, professora de
Literatura na Universidade de Vacaria (RS).
Apresentação
“Jamais tive ensejo de dedicar-me mais amiudamente às elocubrações esotéricas ou aos arcanos profundos, eis que
grande parte do tempo com que a vida até hoje me presenteou dediquei aos mistérios mais prosaicos da política e dos
efeitos que ela causa na alma e no caráter do homo sapiens de Lineu
Sei quem é José Roberto Romeiro Abrahão, atesto sua inteligência, honestidade e sobretudo a dedicação que
empresta à causa que abraça e na qual acredita, estudando-a com a máxima seriedade e percepção, vasculhando-a com
aquela acuidade só permitida pelo amor.
...José Roberto é um paladino do ignoto, do incognoscível, do incogitado.
...E não lhe anda no encalço senão com o objetivo de praticar o bem, de aplicar novos e ainda não atingidos
conhecimentos à saúde e à felicidade do próximo. Por ínvios caminhos, ainda não palmilhados pelo vulgo, ele bebe
nas próprias fontes do conhecimento buscando não o próprio sucesso, mas a força verdadeira que permite ao ser
desenvolvido e liberto da parte mais negra do véu material que nos cerca, aplicar a máxima maior de todos os grandes
credos: amar aos outros como a si mesmo.
E quem ama aos outros só pode produzir bons frutos.
JÂNIO QUADROS
São Paulo, 28 de outubro de 1988
O imortal estadista presidente Jânio Quadros, quando prefeito de São Paulo, o primeiro de ler o manuscrito
esboçado pelo Autor, enviou uma mensagem a J. R. R. Abrahão, da qual foram destacados os trechos acima. Só agora
o livro vem a público, pois, nestes anos todos, o original foi atualizado com dados que têm alterado o conhecimento
de forma geral.
É, também, uma forma de prestar homenagem àquele exemplo de homem público, orgulho da nossa História, que
foi, é e será sempre motido de saudosa e honrosa lembrança.
Da contra capa da edição em papel:
Pacific Post
1995
Introdução
Esta é uma obra de ficção.
Todos os fatos iniciáticos relacionados com os personagens desta obra são fruto de uma fusão dos ensinamentos
perenes de Franz Bardon, um dos maiores iniciados a deixar suas pegadas neste Planeta, a qualquer tempo.
Beto e Frank são personagens fictícios; muitos outros personagens são reais, amigos meus, com quem desejo
compartilhar esta obra. Graças à riqueza que tem sido nossa convivência, tomando eu a liberdade de mesclar ficção e
realidade, encontrei uma forma amena de relatar as mais profundas verdades herméticas, encaixando essas pessoas
estimadas em minha estória.
Tudo o que aqui está escrito, em forma de ensinamentos, contém a mais pura verdade. Nada foi feito ao acaso. A
ficção limitou-se aos personagens e enredo, não à filosofia e práticas herméticas.
Possa o Espírito de Franz Bardon nos iluminar e nos guiar pelo caminho traçado pela Providência Divina.
Desejo expressar meus sinceros agradecimentos ao Editor das obras de Franz Bardon na Alemanha, Sr. Dieter
Rüggeberg, com quem me correspondo faz alguns anos, e que me autorizou, graciosamente e sem ônus de espécie
alguma, a fazer uso do material que desejasse, contido nos livros de Franz Bardon, de cujos direitos ele é detentor.
É meu desejo que todos os leitores desta obra conheçam e estudem os livros de Franz Bardon, que são, sem sombra
de dúvida, o que de melhor há na literatura hermética.
Esta história se passa, por acaso, na cidade de São Paulo, no Brasil.
Mas bem poderia estar acontecendo em qualquer outro canto deste mundo, cada vez menor.
Quem sabe, está até acontecendo em sua cidade, com algum amigo seu.
Ou até mesmo com você.
O AUTOR
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário