Sinopse: Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais. Quando chega a Spinalonga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.
Este era, muito provavelmente, um dos livros que tinha há mais tempo por ler. Sempre chamou a minha atenção, mas por um ou outro motivo, outros livros foram passando à sua frente.
"A Ilha" conta a história de várias gerações de uma família grega, marcada pela tragédia. Mas este livro é também a história da ilha de Spinálonga, perto da costa este de Creta, que serviu de lar a uma colónia de leprosos entre 1903 e 1957. Durante este período, anterior à descoberta da cura da lepra, os doentes infectados eram exilados para esta ilha devido ao perigo de contágio. Ao longo do livro, conseguimos aperceber-nos da crueldade que era arrancar as pessoas à sua vida e à sua família pelo facto de contraírem esta doença, mas ao mesmo tempo percebemos que, apesar da sua condição de exilados, estas pessoas conseguiam ter uma vida relativamente normal, sempre pontuada pela esperança que a cura da lepra aparecesse e as salvasse.
Apesar da escrita simplista e directa, Victoria Hislop é bastante bem sucedida na descrição da ilha, das pessoas e dos costumes gregos. Para além disso, é como se as personagens retratadas no livro se tornassem, a certo ponto, nossas amigas.
É um livro sobre a amizade, a tolerância, sobre como por vezes os acontecimentos que a certa altura nos parecem devastadores, acabam por trazer consigo algo de bom. Gostei!
Este era, muito provavelmente, um dos livros que tinha há mais tempo por ler. Sempre chamou a minha atenção, mas por um ou outro motivo, outros livros foram passando à sua frente.
"A Ilha" conta a história de várias gerações de uma família grega, marcada pela tragédia. Mas este livro é também a história da ilha de Spinálonga, perto da costa este de Creta, que serviu de lar a uma colónia de leprosos entre 1903 e 1957. Durante este período, anterior à descoberta da cura da lepra, os doentes infectados eram exilados para esta ilha devido ao perigo de contágio. Ao longo do livro, conseguimos aperceber-nos da crueldade que era arrancar as pessoas à sua vida e à sua família pelo facto de contraírem esta doença, mas ao mesmo tempo percebemos que, apesar da sua condição de exilados, estas pessoas conseguiam ter uma vida relativamente normal, sempre pontuada pela esperança que a cura da lepra aparecesse e as salvasse.
Apesar da escrita simplista e directa, Victoria Hislop é bastante bem sucedida na descrição da ilha, das pessoas e dos costumes gregos. Para além disso, é como se as personagens retratadas no livro se tornassem, a certo ponto, nossas amigas.
É um livro sobre a amizade, a tolerância, sobre como por vezes os acontecimentos que a certa altura nos parecem devastadores, acabam por trazer consigo algo de bom. Gostei!
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 11 do meu Desafio de Leitura]
Nenhum comentário:
Postar um comentário