O Principezinho é uma obra que acompanha gerações desde 1946, ano em que foi publicado pela primeira vez em França, um bestseller de todos os tempos com mais de 80 milhões de exemplares vendidos internacionalmente e traduzido em cerca de 160 línguas. Sob a perspectiva do pequeno príncipe que vai conhecendo o mundo e aprendendo a crescer ao longo das páginas do livro e numa época em que a imagem ganha cada vez mais importância para as novas gerações, Joann Sfar lança-se neste desafio de fazer uma adaptação da história d’O Principezinho em banda desenhada. Uma obra sempre actual, com uma imagem inovadora e que continuará a ser um livro essencial na formação de qualquer jovem.
Há livros que nos conquistam de tal forma que nunca nos cansamos de os reler, descobrindo, sempre a cada nova leitura, uma magia que nos levará, mais tarde, a relê-lo novamente, e a, possivelmente, descobrir outra coisa que não tínhamos reparado aquando da primeira, ou da segunda, ou da enésima vez que o tenhamos lido. A esses livros chamo "os livros que nunca acabei de o ler".
Assim como outros livros que ainda não acabei de ler, a história de O Principezinho é um desses casos, já o li 2/3 vezes e continuo sempre a descobrir coisas novas, belas, e, apesar de ter sido escrito há mais de 60 anos, continua a ser sempre actual. É um lugar-comum dizer-se que é um livro que cativa como a raposa cativou, e se deixou cativar, pelo menino loiro.
O ilustrador francês Joann Sfar decidiu homenagear a obra de Saint-Exupéry e tratou de adaptar a história para banda desenhada, dando origem a um álbum de BD que a editora Presença, desde já os meus agradecimentos pela gentil oferta, editou e que agora me maravilhei a ler.
O objectivo claro deste brilhante álbum de BD, para além da homenagem do ilustrador à obra, passa por manter a essência, a mensagem principal do livro original, que ela não se desvaneça, não se perdendo no tempo, passando-a para aquela que é considerada a 9ª arte.
O álbum não perde a magia da história, antes pelo contrário, ele acrescenta a beleza das ilustrações, onde a cor é usada inteligentemente, sendo que o mais fascinante são os desenhos onde a história se passa à noite. A página 101, onde apenas aparecem os traços dos rostos e dos corpos das personagens é brilhante, tendo-a contemplado com imensa atenção, tentando não perder nenhum detalhe.
Em suma, é um álbum encantador para uma história encantadora onde os encantos não têm fim. Uma pequena sugestão à editora, seria interessante incluir uma biografia quer do autor quer do ilustrador, penso que seria bom conhecer mais sobre as obras de ambos, principalmente do seu ilustrador que me era completamente desconhecido até ao momento e, como apreciador de BD, vou tentar seguir melhor a sua carreira.
9/10 (Excelente)
Há livros que nos conquistam de tal forma que nunca nos cansamos de os reler, descobrindo, sempre a cada nova leitura, uma magia que nos levará, mais tarde, a relê-lo novamente, e a, possivelmente, descobrir outra coisa que não tínhamos reparado aquando da primeira, ou da segunda, ou da enésima vez que o tenhamos lido. A esses livros chamo "os livros que nunca acabei de o ler".
Assim como outros livros que ainda não acabei de ler, a história de O Principezinho é um desses casos, já o li 2/3 vezes e continuo sempre a descobrir coisas novas, belas, e, apesar de ter sido escrito há mais de 60 anos, continua a ser sempre actual. É um lugar-comum dizer-se que é um livro que cativa como a raposa cativou, e se deixou cativar, pelo menino loiro.
O ilustrador francês Joann Sfar decidiu homenagear a obra de Saint-Exupéry e tratou de adaptar a história para banda desenhada, dando origem a um álbum de BD que a editora Presença, desde já os meus agradecimentos pela gentil oferta, editou e que agora me maravilhei a ler.
O objectivo claro deste brilhante álbum de BD, para além da homenagem do ilustrador à obra, passa por manter a essência, a mensagem principal do livro original, que ela não se desvaneça, não se perdendo no tempo, passando-a para aquela que é considerada a 9ª arte.
O álbum não perde a magia da história, antes pelo contrário, ele acrescenta a beleza das ilustrações, onde a cor é usada inteligentemente, sendo que o mais fascinante são os desenhos onde a história se passa à noite. A página 101, onde apenas aparecem os traços dos rostos e dos corpos das personagens é brilhante, tendo-a contemplado com imensa atenção, tentando não perder nenhum detalhe.
Em suma, é um álbum encantador para uma história encantadora onde os encantos não têm fim. Uma pequena sugestão à editora, seria interessante incluir uma biografia quer do autor quer do ilustrador, penso que seria bom conhecer mais sobre as obras de ambos, principalmente do seu ilustrador que me era completamente desconhecido até ao momento e, como apreciador de BD, vou tentar seguir melhor a sua carreira.
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