Autor: Abha Dawesar
Título original: That Summer in Paris
Editora: ASA
Páginas: 346
ISBN: 9789892304854
Tradutor: Tânia Ganho
Sinopse
Parece improvável que um solitário de 75 anos, cansado de viver e isolado do mundo, conheça uma jovem de 25 anos na Internet. Mais improvável ainda que ele seja um escritor laureado com o Prémio Nobel da Literatura e ela uma vibrante aspirante a romancista. No entanto, quando ela revela o seu fascínio por Paris, para onde decide partir na esperança de terminar o seu livro, ele segue-a. E, ao longo de um indolente e sensual Verão, numa sedução animada por uma paixão comum pela arte, Paris e a gastronomia francesa, os dois escritores exploram os limites do prazer e da criatividade.
Com um estilo e ritmo únicos, Aquele Verão em Paris é uma reflexão sobre a forma como a arte e o amor estão intrínseca e visceralmente ligados.
Opinião
Aquele Verão em Paris conta a história de um escritor indiano a viver em Nova Iorque, vencedor do Prémio Nobel da Literatura, que conhece uma jovem aspirante a escritora, e sua admiradora, pela Internet. Maya ganhou uma bolsa de literatura em Paris, durante 3 meses, e Prem Rustum, que tinha por hábito passar férias na capital francesa, decide ir atrás dela. Prem encara esta "aventura" como uma oportunidade de rejuvenescer depois de acontecimentos passados que marcaram intensamente a sua vida.
Ao longo do livro, a autora faz-nos frequentemente voltar ao passado de Prem e presenciar a sua relação com várias mulheres que o marcaram e que fizeram dele o que é no presente. Mostrando-nos o seu passado, permite que percebamos as motivações que compõem o que é e os livros que escreve.
Este livro traz-nos várias reflexões sobre o amor universal, que não olha a idades, e sobre o poder da escrita, tanto para quem escreve como para quem lê. É também uma espécie de ode aos sentidos, com destaque para a sensualidade e para a presença frequente de descrições relacionadas com comida e que, sem dúvida, despertam o paladar de quem lê.
Gostei bastante da escrita de Abha Dawesar (que já tinha por cá outro livro publicado, Babyji) e da construção das personagens. A história é interessante, especialmente pelas reflexões e pelos diálogos entre Prem e o seu amigo de longa data Pascal; o enredo deixa um pouco a desejar e por vezes a bela escrita da autora não é suficiente para prender a atenção do leitor. Contudo, é uma autora a seguir no futuro.
7/10 - Bom
[Livro n.º 57 do meu Desafio de Leitura]
Título original: That Summer in Paris
Editora: ASA
Páginas: 346
ISBN: 9789892304854
Tradutor: Tânia Ganho
Sinopse
Parece improvável que um solitário de 75 anos, cansado de viver e isolado do mundo, conheça uma jovem de 25 anos na Internet. Mais improvável ainda que ele seja um escritor laureado com o Prémio Nobel da Literatura e ela uma vibrante aspirante a romancista. No entanto, quando ela revela o seu fascínio por Paris, para onde decide partir na esperança de terminar o seu livro, ele segue-a. E, ao longo de um indolente e sensual Verão, numa sedução animada por uma paixão comum pela arte, Paris e a gastronomia francesa, os dois escritores exploram os limites do prazer e da criatividade.
Com um estilo e ritmo únicos, Aquele Verão em Paris é uma reflexão sobre a forma como a arte e o amor estão intrínseca e visceralmente ligados.
Opinião
Aquele Verão em Paris conta a história de um escritor indiano a viver em Nova Iorque, vencedor do Prémio Nobel da Literatura, que conhece uma jovem aspirante a escritora, e sua admiradora, pela Internet. Maya ganhou uma bolsa de literatura em Paris, durante 3 meses, e Prem Rustum, que tinha por hábito passar férias na capital francesa, decide ir atrás dela. Prem encara esta "aventura" como uma oportunidade de rejuvenescer depois de acontecimentos passados que marcaram intensamente a sua vida.
Ao longo do livro, a autora faz-nos frequentemente voltar ao passado de Prem e presenciar a sua relação com várias mulheres que o marcaram e que fizeram dele o que é no presente. Mostrando-nos o seu passado, permite que percebamos as motivações que compõem o que é e os livros que escreve.
Este livro traz-nos várias reflexões sobre o amor universal, que não olha a idades, e sobre o poder da escrita, tanto para quem escreve como para quem lê. É também uma espécie de ode aos sentidos, com destaque para a sensualidade e para a presença frequente de descrições relacionadas com comida e que, sem dúvida, despertam o paladar de quem lê.
Gostei bastante da escrita de Abha Dawesar (que já tinha por cá outro livro publicado, Babyji) e da construção das personagens. A história é interessante, especialmente pelas reflexões e pelos diálogos entre Prem e o seu amigo de longa data Pascal; o enredo deixa um pouco a desejar e por vezes a bela escrita da autora não é suficiente para prender a atenção do leitor. Contudo, é uma autora a seguir no futuro.
7/10 - Bom
[Livro n.º 57 do meu Desafio de Leitura]
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