segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Destrutível e O Indestrutível, Estudo Sobre A Manifestação Da Energia Como Matéria: De Como Os Universos E Os Seres São Administrados, Frater Velado

TRECHO:
Preâmbulo

INTUITIVAMENTE os seres humanos, desde os primórdios de sua
História, têm atribuído um (a) Criador (a) ao Universo visível aos seus
olhos, ou seja, ao Existente, que vem a ser a concretização da
Manifestação, o ato/evento pelo qual a Energia se apresenta como Matéria,
produzindo o fenômeno da consciência individual, da autoconsciência e da
consciência cósmica – que vem a ser a percepção/sensação do Todo Existente
por um simples ente individual. O trabalho de Instrução e Iniciação esotéricas
que vem sendo desenvolvido nos planetas habitados da Terceira Dimensão,
como a Terra, por exemplo, sob a supervisão de Seres Superiores da Quarta
Dimensão, possibilita aos seres humanos ascenderem da autoconsciência
comum para a a consciência cósmica, atingindo um nível de percepção e
interação com a Mente Universal que torna viável a promoção à existência
individual em outras Dimensões acima da Terceira. A Terceira Dimensão não
é uma referência em termos de Dimensões, para o entendimento das outras,
mas no caso de uma instrução estar sendo produzida na Terra isto é
necessário, pois tudo parte do ponto-de-vista humano e da capacidade
humana de avaliação. O planeta Terra é apontado como planeta-escola, mas,
na verdade, todos os planetas da Terceira Dimensão também o são. E mais:
todos os planetas de todas as Dimensões, incluindo as Espirituais (da Quarta
em diante) são igualmente escolas nas quais as unidades autônomas de
consciência de algum modo se aperfeiçoam continuamente, mesmo que
estejam existindo no âmbito da Eternidade Relativa – um tipo de Eternidade
que ainda se relaciona com a natureza do Destrutível, muito embora os seres
individuais e coletivos que a habitam não estejam mais sujeitos ao fenômeno
da morte de um corpo físico que lhes sirva de invólucro e veículo temporário.
A Terceira Dimensão é formada por Matéria Densa, a qual constitui um
Universo com miríades de galáxias e sistemas planetários centrados em
estrelas – e este é o Universo que o homem conhece e que as religiões de
base semita apontam como sendo a criação de um personagem denominado
Deus, na realidade uma criação mental humana que existe e é cultuada como
egrégora no Plano Astral, uma faixa de vibração situada na aura da Terra,
conforme já foi exposto em três Monografias Públicas de IOK-BR:

1 - “A Aura da Terra” - Autor: Frater Velado - eBook em .pdf (12 páginas – 818K)
http://svmmvmbonvm.org/earthaura.htm

2- “A Gema da Convergência” - Autor: Frater Velado - eBook em .pdf (8 páginas – 798K)
http://svmmvmbonvm.org/gemaconv.pdf

3 - “Harmonização com a Estrela Metafísica” - Autor: Frater Velado - eBook em .pdf
(12 páginas – 270K)
http://svmmvmbonvm.org/harmonystar.pdf

Essa criação mental, a Forma-Deus, é o centro e ponto-focal da imensa
maioria de todas as religiões existentes no planeta Terra e, também, da quase
totalidade das Ordens e Fraternidades Esotéricas e Iniciáticas que se
apresentam como não sendo religiosas e nem regidas por qualquer tipo de
doutrina ou dogma. A Forma-Deus funciona como uma versão da Força, que
não é Ente nem Mente e nem Energia e não pode ser claramente
compreendida pela percepção humana, muito embora possa ser sentida,
subjetivamente e conscientemente. Os seres individuais habitantes da Terra
que conseguem ter essa sensação de maneira muito forte e inequívoca, de
uma forma tal que lhes dá a certeza sobre a Força, são comumente chamados
de místicos. Os místicos podem ser humanos e não-humanos – como
golfinhos, elefantes e certos macacos – e a sensação que os torna assim não é
de forma alguma isso que se denomina de “fé”: Trata-se de uma certeza
interior que não é aposta por religiões ou qualquer tipo de ritual, iniciático ou
não. É algo – digamos assim – inerente ao ser individual e que constitui o seu
relacionamento harmônico com a natureza do Indestrutível. A literatura
sagrada Hinduísta faz referência a isto e um exemplo é a passagem na qual
um yogin, Niandev, se recolhe a uma gruta para ali fazer a Grande Iniciação
(transição do Plano Físico para o Plano Espiritual com a chamada morte do
corpo material). Ali, sozinho, Niandev recebe da Mente Cósmica completa
instrução sobre a natureza do Destrutível e a natureza do Indestrutível. Tem-
se aí o discurso iniciático que precede a Grande Iniciação de um Adepto e
que difere fundamentalmente da Grande Iniciação de um profano. No
decorrer desse processo transformatório o profano (sua mente individual) vai
para o Plano Astral de seu planeta, na condição de “espírito”, enquanto o
Adepto pula uma Dimensão e vai para a Quarta, não como “espírito”, mas
como individualidade preservada na Vida Eterna Relativa. Basicamente a
diferença mais marcante entre uma e outra condição é que o “espírito” é mais
ligado à natureza do Destrutível, possuindo uma personalidade (que é a
maneira pela qual um ser individual se apresenta ante os demais no palco da
existência para os atos de interação – 2) enquanto a individualidade
preservada na Vida Eterna Relativa é relacionada com o inverso da natureza
do Destrutível. Exemplificando melhor pode-se mencionar que um “espírito”
em atividade em prol da Grande Obra (3) atua como “guia” de um médium
enquanto as individualidades preservadas na Vida Eterna Relativa operam na
forma dos Chefes Secretos da Golden Dawn ou na dos Irmãos Maiores da
Ordem Rosacruz, ou seja, na condição de Mestres Cósmicos. Quanto à
Ciência dos terráqueos, em 1808 Dalton propôs uma teoria atômica na qual
apresentava o átomo como sendo indestrutível, uma minúscula esfera sem
carga e indivisível. (Em Grego, aliás, a palavra átomo quer dizer
indestrutível. Demócrito, filósofo Grego - 460 a.C. - 370 a.C. -, foi quem deu
o nome de átomo para as partículas da matéria.) Essa idéia influenciou
muitos místicos, que acreditavam ficar a “alma imortal” dentro de um átomo
específico, situado no coração. Mais tarde, porém, o estudo da eletricidade
trouxe novas descobertas que abalaram a concepção do átomo indestrutível,
especificamente a descoberta do elétron em 1897, por J.J. Thomson. “O
átomo é indestrutível e a matéria - constituída de átomos – eterna” -
proclamam místicos e cientistas. Entretanto, será isto verdade? A Energia,
esta sim, se afigura como praticamente eterna, já que é emitida
continuamente, desde sempre. Quanto à Matéria, com seus átomos, é apenas
uma forma de apresentação sua...que muda conforme os Planos nos quais a
Energia reverbera.

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