segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"O BI da Perdiz" é o novo livro de Paulo Moreiras

Considerada por Aquilino Ribeiro como uma das aves mais lindas de Portugal, a perdiz sempre encantou e maravilhou os homens, quer pela sua beleza e elegância, quer pelos seus atributos gastronómicos.
A ela são atribuídas, igualmente, diversas fábulas e lendas mitológicas. A perdiz, por sua vez, foi também pitança que nunca faltou numa mesa real e isso permitiu que os mestres de cozinha se esmerassem na sua confecção. Em termos culinários existem quase tantas receitas sobre a perdiz como existem sobre bacalhau. A ideia principal que esteve na génese deste trabalho foi oferecer um alargado leque de pequenas histórias e informações acerca da perdiz, dispersas por várias obras, algumas delas de difícil acesso, que importava resgatar da memória dos tempos e enquadrá-las na lógica estrutural destes «Bilhetes de Identidade», pois só assim faziam sentido.
Estas e outras curiosidades sobre as perdizes podem ser encontradas no mais recente volume «B.I. da Perdiz», da autoria de Paulo Moreiras, integrado na colecção «Bilhete de Identidade», do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) e publicado pela editora Apenas Livros.
A colecção Bilhete de Identidade tem direcção de Ana Paula Guimarães e conta com o patrocínio do IELT - Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Centro de Tradições Populares Portuguesas.

Sobre o autor
Paulo Moreiras nasceu em 1969 em Lourenço Marques, Moçambique. Veio para Portugal em 1974. Viveu em Finzes (Cinfães), Laranjeiro (Almada) e vive actualmente em Meirinhas (Pombal). Desejou fazer cinema de animação e enamorou-se pela banda desenhada. Após algumas experiências com fanzines, começou a publicar poesia em edições artesanais. Apaixonou-se pela literatura picaresca e publicou o seu romance A Demanda de D. Fuas Bragatela (2002), seguindo-se um livro de poesia Do Obscuro Ofício (2004) e o Elogio da Ginja (2006). Entre outras coisas, escreveu também o BI da Cereja e da Ginja (2007), o BI do Palito (2007), o BI do Tremoço (2008) e o BI da Perdiz (2009). Em Setembro de 2009, publicou o seu segundo romance Os Dias de Saturno.

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