O jogo do Anjo é o mais recente romance do catalão Carlos Ruiz Zafón, autor do célebre A sombra do vento e um dos mais aclamados e brilhantes escritores da actualidade.
À semelhança do seu anterior romance, a nova obra de Zafón decorre na maravilhosa cidade de Barcelona e tem como epicentro da estória os livros que parecem ser uma constante feliz.
Ao contrário do que possa à primeira vez parecer, esta obra de Zafón não é fácil. Para além da evidente trama onde David Martin assume o papel principal como escritor, a verdade é que o livro consegue ir muito mais longe. Tem um certo tom místico e secreto, uma estória encoberta e onde as personagens deixam de estar presas à realidade concreta para serem de origem metafísica e irreal. Estamos mesmo em crer que a verdadeira estória nem sequer chega a ser contada e o todo o livro é um breve prelúdio para algo que ficou por escrever.
A escrita de Zafón é fluida, melódica, simples ritmada e metódica. Cada capítulo encerra uma acção e abre o apetite para a acção seguinte. O autor consegue com que o leitor viva num rodopio constante, numa ânsia vertiginosa em busca da revelação da página seguinte. As últimas páginas então, decorrem numa velocidade alucinante.
Posto isto é fundamental referir que o livro não é apenas um romance, visto que é também um policial de grande qualidade.
As personagens estão fantasticamente definidas com sal e pimenta. Transpiram toda a informação necessária e não contam mais do que o essencial para que não consigamos deixar de tentar perscrutar na mente do autor os mais ínfimos pensamentos que estiveram na origem da criação de cada uma das personagens.
As descrições, quer dos lugares, quer da narrativa são de enormíssima qualidade. Estamos em crer que Zafón é um dos escritores da actualidade que consegue brilhar mais nas suas pinturas. A palete de cores que tem na sua disponibilidade parece infindável. Cada nova acção é mosqueada com pura poesia.
A escrita de Zafón é cativante. Não poderíamos nunca dormir descansados se não aconselhássemos vivamente a leitura deste livro. É uma pérola que tem de constar em todas as bibliotecas pessoais.
À semelhança do seu anterior romance, a nova obra de Zafón decorre na maravilhosa cidade de Barcelona e tem como epicentro da estória os livros que parecem ser uma constante feliz.
Ao contrário do que possa à primeira vez parecer, esta obra de Zafón não é fácil. Para além da evidente trama onde David Martin assume o papel principal como escritor, a verdade é que o livro consegue ir muito mais longe. Tem um certo tom místico e secreto, uma estória encoberta e onde as personagens deixam de estar presas à realidade concreta para serem de origem metafísica e irreal. Estamos mesmo em crer que a verdadeira estória nem sequer chega a ser contada e o todo o livro é um breve prelúdio para algo que ficou por escrever.
A escrita de Zafón é fluida, melódica, simples ritmada e metódica. Cada capítulo encerra uma acção e abre o apetite para a acção seguinte. O autor consegue com que o leitor viva num rodopio constante, numa ânsia vertiginosa em busca da revelação da página seguinte. As últimas páginas então, decorrem numa velocidade alucinante.
Posto isto é fundamental referir que o livro não é apenas um romance, visto que é também um policial de grande qualidade.
As personagens estão fantasticamente definidas com sal e pimenta. Transpiram toda a informação necessária e não contam mais do que o essencial para que não consigamos deixar de tentar perscrutar na mente do autor os mais ínfimos pensamentos que estiveram na origem da criação de cada uma das personagens.
As descrições, quer dos lugares, quer da narrativa são de enormíssima qualidade. Estamos em crer que Zafón é um dos escritores da actualidade que consegue brilhar mais nas suas pinturas. A palete de cores que tem na sua disponibilidade parece infindável. Cada nova acção é mosqueada com pura poesia.
A escrita de Zafón é cativante. Não poderíamos nunca dormir descansados se não aconselhássemos vivamente a leitura deste livro. É uma pérola que tem de constar em todas as bibliotecas pessoais.
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