Autor: Juliet Marillier
Editora: Bertrand
Páginas: 477
ISBN: 9789722518970
Tradutor: Ana Neto
Sinopse
Os chefes de clã de Sevenwaters são há muito guardiões de uma vasta e misteriosa floresta, um dos últimos refúgios dos Tuatha De Danann, as Criaturas Encantadas que povoam as velhas lendas. Aí, homens e habitantes do Outro Mundo coabitam lado a lado, separados pelo finíssimo véu que divide os dois reinos e unidos por uma cautelosa confiança mútua. Até à Primavera em que Lady Aisling de Sevenwaters descobre que está grávida e tudo se transforma.
Clodagh teme o pior, uma vez que Aisling já passou há muito tempo a idade segura para conceber uma criança. O pai de Clodagh, Lorde Sean de Sevenwaters, depara-se com as suas próprias dificuldades, vendo a rivalidade entre clãs vizinhos ameaçar as fronteiras do seu território. Quando Aisling dá à luz um filho varão o novo herdeiro de Sevenwaters, Clodagh é incumbida de cuidar da criança durante a convalescença da mãe.
A felicidade da família cedo se converte em pesadelo quando o bebé desaparece do quarto e uma coisa não natural é deixada no seu lugar. Para reclamar o irmão de volta, Clodagh terá de entrar nesse reino de sombras que é o Outro Mundo e confrontar o poderoso príncipe que o rege. Acompanhada nesta missão por um guerreiro que não é exactamente o que parece, Clodagh verá a sua coragem posta à prova até ao limite da resistência. A recompensa, porém, talvez supere os seus sonhos mais audazes...
Opinião
Como todos por aqui já devem saber, a Juliet Marillier é uma das minhas escritoras preferidas. Apesar de gostar, invariavelmente, de todos os livros que ela escreve, a trilogia Sevenwaters continua a ocupar o lugar mais especial pela história e personagens fantásticas que contém. Por isso, foi com uma enorme expectativa que comecei a leitura de O Herdeiro de Sevenwaters, que retoma a história 3 anos depois dos acontecimentos de A Filha da Profecia, desta vez contada na primeira pessoa por Clodagh, uma das filhas do Lord Sean de Sevenwaters.
Foi muito bom regressar às florestas de Sevenwaters, aos seres mágicos e às personagens já nossas conhecidas (apesar de, com muitas delas, apenas termos algumas referências). Continuo a gostar muito da forma envolvente como a Juliet conta as suas histórias, apesar de achar que se notam algumas diferenças a nível de escrita para a trilogia original, aproximando-se mais, como a Mónica muito bem reparou, dos últimos livros orientados para um público young adult.
Apesar de ter gostado do enredo, tenho de confessar que não senti uma ligação tão profunda às personagens principais como em livros anteriores, o que de certo modo criou alguma sensação de afastamento aos seus desafios, contrariedades e alegrias. O problema é que a fasquia está muito alta e torna-se ainda mais difícil atingir o nível de livros anteriores. No entanto, um livro menos conseguido desta autora em certos aspectos continua a ser um livro muito bom e este valeu essencialmente pelo regresso a um terreno conhecido e por vários momentos mágicos e personagens secundárias interessantes.
Uma nota final para a boa tradução. Depois de algumas escolhas infelizes em livros anteriores da Juliet, parece que finalmente estão a dedicar-lhe a atenção que merece, a nível de tradução e revisão. Já agora, deixo a informação que os próximos livros da autora serão publicados pela Editora Planeta (que publicou o Firmin, entre outros).
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 45 do meu Desafio de Leitura]
Editora: Bertrand
Páginas: 477
ISBN: 9789722518970
Tradutor: Ana Neto
Sinopse
Os chefes de clã de Sevenwaters são há muito guardiões de uma vasta e misteriosa floresta, um dos últimos refúgios dos Tuatha De Danann, as Criaturas Encantadas que povoam as velhas lendas. Aí, homens e habitantes do Outro Mundo coabitam lado a lado, separados pelo finíssimo véu que divide os dois reinos e unidos por uma cautelosa confiança mútua. Até à Primavera em que Lady Aisling de Sevenwaters descobre que está grávida e tudo se transforma.
Clodagh teme o pior, uma vez que Aisling já passou há muito tempo a idade segura para conceber uma criança. O pai de Clodagh, Lorde Sean de Sevenwaters, depara-se com as suas próprias dificuldades, vendo a rivalidade entre clãs vizinhos ameaçar as fronteiras do seu território. Quando Aisling dá à luz um filho varão o novo herdeiro de Sevenwaters, Clodagh é incumbida de cuidar da criança durante a convalescença da mãe.
A felicidade da família cedo se converte em pesadelo quando o bebé desaparece do quarto e uma coisa não natural é deixada no seu lugar. Para reclamar o irmão de volta, Clodagh terá de entrar nesse reino de sombras que é o Outro Mundo e confrontar o poderoso príncipe que o rege. Acompanhada nesta missão por um guerreiro que não é exactamente o que parece, Clodagh verá a sua coragem posta à prova até ao limite da resistência. A recompensa, porém, talvez supere os seus sonhos mais audazes...
Opinião
Como todos por aqui já devem saber, a Juliet Marillier é uma das minhas escritoras preferidas. Apesar de gostar, invariavelmente, de todos os livros que ela escreve, a trilogia Sevenwaters continua a ocupar o lugar mais especial pela história e personagens fantásticas que contém. Por isso, foi com uma enorme expectativa que comecei a leitura de O Herdeiro de Sevenwaters, que retoma a história 3 anos depois dos acontecimentos de A Filha da Profecia, desta vez contada na primeira pessoa por Clodagh, uma das filhas do Lord Sean de Sevenwaters.
Foi muito bom regressar às florestas de Sevenwaters, aos seres mágicos e às personagens já nossas conhecidas (apesar de, com muitas delas, apenas termos algumas referências). Continuo a gostar muito da forma envolvente como a Juliet conta as suas histórias, apesar de achar que se notam algumas diferenças a nível de escrita para a trilogia original, aproximando-se mais, como a Mónica muito bem reparou, dos últimos livros orientados para um público young adult.
Apesar de ter gostado do enredo, tenho de confessar que não senti uma ligação tão profunda às personagens principais como em livros anteriores, o que de certo modo criou alguma sensação de afastamento aos seus desafios, contrariedades e alegrias. O problema é que a fasquia está muito alta e torna-se ainda mais difícil atingir o nível de livros anteriores. No entanto, um livro menos conseguido desta autora em certos aspectos continua a ser um livro muito bom e este valeu essencialmente pelo regresso a um terreno conhecido e por vários momentos mágicos e personagens secundárias interessantes.
Uma nota final para a boa tradução. Depois de algumas escolhas infelizes em livros anteriores da Juliet, parece que finalmente estão a dedicar-lhe a atenção que merece, a nível de tradução e revisão. Já agora, deixo a informação que os próximos livros da autora serão publicados pela Editora Planeta (que publicou o Firmin, entre outros).
8/10 - Muito Bom
[Livro n.º 45 do meu Desafio de Leitura]
Porque é que diz "ebooks para baixar e ler", se quando a gente entra aqui, não tem link de download?
ResponderExcluir