A ilha do Pico tem cerca de 15000 habitantes. É pouco para a dimensão da ilha, a segunda maior do arquipélago. Tem três bibliotecas municipais, das quais a de S. Roque do Pico é a mais recente, com equipamentos mais adequados e muito espaço para os livros que ainda não chegaram em número suficiente (pelo que nos disseram alguns pais). Já livrarias, não há. O mesmo acontece no Faial, que fica a aproximadamente uma hora de distância de barco. As pessoas não têm acesso aos livros, excepto em pequenas papelarias que também vendem meia dúzia de livros. Quando compram, fazem-no muitas vezes pela internet. Por isso as novidades, a diversidade e a possibilidade de escolha através do contacto físico ficam muito comprometidas. O risco da compra é maior e o apelo menor. Uma livraria grande, com um espaço de cafetaria, outros de leitura, até um mini-auditório para lançamentos e apresentações, ou uma galeria, faria todo o sentido. Seria um projecto cujo retorno não seria imediato, porque seria preciso criar uma necessidade na comunidade. Mas uma divulgação eficaz e parcerias com as escolas e até bibliotecas ajudaria, especialmente porque uma livraria no Pico poderia servir igualmente as populações do Faial e de S. Jorge.
Tivéssemos nós dinheiro...
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