terça-feira, 30 de setembro de 2008

Astrologia Kabbalística, de Rabino Joseph Saulton

TRECHO:
Como a Kabbalah explica a astrologia?

A Astrologia judaica é citada tanto na Torá como no Talmud como um estudo
necessário, e Abraão, o pai do judaísmo, foi o maior astrólogo de seu tempo,
revelando pela primeira vez os nomes das constelações em seu livro Sefer
Yetzirá (O Livro da Formação). É importante ressaltar que a astrologia
judaica é considerada uma ciência, pois penetra nos campos da astronomia e
de outras ciências, não devendo ser confundida com os horóscopos que
encontramos nos jornais diários, pois mesmo quando encontramos informações
que nos pareçam ser relevantes , devemos admitir que as informações do jornal
são tão genéricas que poderiam se aplicar a quase todo mundo.
A Astrologia Kabbalística entende que todas as pessoas vêm a esse mundo com
o objetivo de completar seu tikun ou correção espiritual ou ainda o que alguns
chamam de karma.
A Astrologia também está relacionada com reencarnação. Sabemos que se não
aprendermos as lições as quais viemos a esse mundo para aprender ou se não
completarmos nosso tikun em uma encarnação, precisamos continuar voltando
até que tenhamos aprendido nossas lições . A data, o local e o horário de nosso
nascimento não são por acaso . A Kabbalah explica que o momento do nosso
nascimento é na verdade o esquema de todas as nossas encarnações anteriores,
tudo o que realizamos ou não em vidas passadas. Todos vêm a esse universo
físico em um momento preciso no tempo que irá ajudar a corrigir o que não
puderam corrigir em existências anteriores. As principais lições que precisamos
aprender têm a ver com dignidade humana, tolerância e com compartilhar.
Freqüentemente pensamos que viemos a esse mundo para acumular bens e
fortuna, ou para nos tornarmos pessoas famosas ou importantes , quando a
verdade é que esses objetivos são apenas nosso destino temporário , enquanto
seguimos nossa jornada espiritual. De acordo com a Kabbalah, não viemos a
este mundo para sermos bons, mas sim para sermos melhores. E melhor é
relativo ao ponto de partida de cada um de nós.
Não existe status-quo espiritual, mas trata - se de nos perguntarmos
diariamente : hoje sou melhor do que ontem ?
Se nós apenas mantivermos o nível que tínhamos ao nascer, não teremos de
fato realizado nada, espiritualmente falando.

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