terça-feira, 16 de setembro de 2008

Da ficção à realidade (II)

O último livro que li, "O Sétimo Selo", possui enormes focos de interesse e vários temas interessantes para reflexão, desde o aquecimento global até ao funcionamento da indústria do petróleo. Mas o início do livro decorre no longíquo continente da Antárctida e é sobre ele que vos queria falar hoje.


A Antárctida é o continente mais meridional do nosso planeta, com cerca de 14 milhões de quilómetros quadrados (98% dos quais cobertos de gelo, que inclui 70% de toda a água doce do planeta). Este continente não possui população permanente, devido às condições climatéricas agrestes, mas tem uma população residente de cientistas e pessoal de apoio que ronda as 1000 pessoas no Inverno e as 4000 no Verão.

É comummente aceite que o primeiro avistamento do enorme continente branco ocorreu em 1820, pela expedição russa dos exploradores Mikhail Lazarev e Fabian Gottlieb von Bellingshausen.


Em termos jurídicos, a Antárctida não tem governo nem pertence a nenhum país. Em 1959, o Tratado da Antárctida, assinado por doze países, entre os quais a União Soviética (mais tarde Rússia), o Reino Unido, a Argentina, o Chile e os Estados Unidos, determinou a neutralidade do continente, estabelecendo a liberdade de investigação, a protecção ambiental e a proibição de actividades militares.

A Antárctida é o continente mais frio e seco da Terra. As temperaturas médias da região central variam entre -30°C e -65°C. Devido à influência das correntes marítimas, as zonas costeiras apresentam temperaturas mais amenas, entre os -10°C e -20°C. Um dos eventos climáticos mais famosos é a aurora astral, um fenómeno óptico que consiste num brilho observado no céu nocturno, resultante do impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre.


Fonte: Wikipedia (adaptado)

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