«Nos finais da monarquia liberal nasce a propaganda republicana, em cujo ideário a educação é um dos sectores onde são propostas mais alterações - e disso faz prova a Constituição de 1911. Sendo o livro reconhecido como veículo por excelência para a divulgação do saber, era imprescindível a ênfase posta no combate ao analfabetismo e na promoção da presença do texto impresso junto das massas incultas e das crianças, mais uma vez irmanadas. O combate ao analfabetismo, mesmo em formas incipientes e de resultados duvidosos, arrasta o aumento do número de potenciais leitores e a produção editorial para este novo público não pode deixar de crescer.»
Natércia Rocha, Breve História da Literatura para Crianças em Portugal,Caminho, pp. 51,52
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