Séc. XIX
«É na segunda metade do século que se cria o Ministério da Instrução e se instituem as classes infantis (1896), destinadas a suprir as falhas do ambiente doméstico antes da entrada no ensino primário. A situação escolar, em termos de estatística, indicava uma escola por 1100 habitantes enquanto em Espanha a relação era de uma escola por 600 habitantes.(...)
Ultrapassado o meio século, acentua-se um despertar de atenção para o público infantil. (...) Mas esta movimentação em torno da criança só atinge uma reduzida minoria, pois não existem condições para fazer baixar a taxa de analfabetismo persistentemente elevada. Também a tecnologia pouco avançada não exige mão-de-obra alfabetizada.»
Natércia Rocha, Breve História da Literatura para Crianças em Portugal, Caminho, pp. 45-46
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