Aliar acontecimentos e épocas remotas à intriga e mistério ao gosto actual tem-se revelado um género apreciado por muitos leitores. É o que faz – e bem – Steven Saylor na série “Roma Sub-Rosa”, dedicada à Roma antiga, de que está já nas livrarias portuguesas “O Triunfo de César”.
O autor – que o USA Today considera “o mestre da moderna ficção histórica”, enquanto o Sunday Times o descreve como o escritor da sua geração que evoca o mundo antigo com mais convicção – é um especialista na vida e política de Roma, qualidade em que, aliás, tem participado em documentários do canal de televisão História.
A série “Roma Sub-Rosa” tem como protagonista Gordiano, o Descobridor, cognome que lhe advém de se dedicar a resolver mistérios. Os vários volumes (que se lêem de forma independente sem qualquer problema) retratam com precisão a História do império romano, captando ambientes, cenários e acontecimentos.
A trama de “O Triunfo de César” desenrola-se em Roma, no ano 46 a.C., quando Júlio César, triunfante, regressa à capital do império após várias campanhas. Esmagados (literalmente) os inimigos e eleito Ditador pelo Senado, César prepara as celebrações dos seus triunfos (grandiosos festejos públicos que Saylor tão bem descreve) e correm rumores de que pretende ser coroado rei, cargo difícil de fazer ressurgir numa Roma orgulhosa da sua república.
Gordiano, que depois das aventuras egípcias que quase lhe custaram a vida (e à mulher) tinha decidido “reformar-se”, é desafiado por Calpúrnia para nova tarefa: descobrir quem pretende matar César durante um dos triunfos. O que a mulher de César lhe pede é uma missão (quase) impossível, tantos os inimigos que o ditador fez – e nem a morte de muitos nem a paz subsequente à guerra civil puseram fim aos ódios.
Não é a vida de César que coloca o Descobridor novamente em acção – ele nem é seu fã – mas a morte do seu antecessor na incumbência: o seu amigo Jerónimo, o “bode expiatório” de Massília, que fintou a morte escapando ao lançamento da Rocha do Sacrifício para acabar assassinado à porta de Calpúrnia – e isso Gordiano não pode deixar sem explicação.
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Steven Saylor
O Triunfo de César
Bertrand Editora, €16,95
O autor – que o USA Today considera “o mestre da moderna ficção histórica”, enquanto o Sunday Times o descreve como o escritor da sua geração que evoca o mundo antigo com mais convicção – é um especialista na vida e política de Roma, qualidade em que, aliás, tem participado em documentários do canal de televisão História.
A série “Roma Sub-Rosa” tem como protagonista Gordiano, o Descobridor, cognome que lhe advém de se dedicar a resolver mistérios. Os vários volumes (que se lêem de forma independente sem qualquer problema) retratam com precisão a História do império romano, captando ambientes, cenários e acontecimentos.
A trama de “O Triunfo de César” desenrola-se em Roma, no ano 46 a.C., quando Júlio César, triunfante, regressa à capital do império após várias campanhas. Esmagados (literalmente) os inimigos e eleito Ditador pelo Senado, César prepara as celebrações dos seus triunfos (grandiosos festejos públicos que Saylor tão bem descreve) e correm rumores de que pretende ser coroado rei, cargo difícil de fazer ressurgir numa Roma orgulhosa da sua república.
Gordiano, que depois das aventuras egípcias que quase lhe custaram a vida (e à mulher) tinha decidido “reformar-se”, é desafiado por Calpúrnia para nova tarefa: descobrir quem pretende matar César durante um dos triunfos. O que a mulher de César lhe pede é uma missão (quase) impossível, tantos os inimigos que o ditador fez – e nem a morte de muitos nem a paz subsequente à guerra civil puseram fim aos ódios.
Não é a vida de César que coloca o Descobridor novamente em acção – ele nem é seu fã – mas a morte do seu antecessor na incumbência: o seu amigo Jerónimo, o “bode expiatório” de Massília, que fintou a morte escapando ao lançamento da Rocha do Sacrifício para acabar assassinado à porta de Calpúrnia – e isso Gordiano não pode deixar sem explicação.
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Steven Saylor
O Triunfo de César
Bertrand Editora, €16,95
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