A história é narrada por K., um jovem professor primário.
K. vive apaixonado por Sumire, uma jovem mulher que vive na perspectiva de vir a ser escritora de renome, porém Sumire não escreve nada de palpável criando uma ilusão ou um sonho.
K. ama Sumire, mas Sumire vê em K. apenas um amigo, porém, entre os dois nasce uma intimidade cheia de inconfidências, segredos próprios de amantes.
Entre os dois intromete-se Miu, uma mulher madura, frígida assumida, que contrata Sumire como secretária pessoal.
Sumire apaixona-se perdidamente por Miu, uma paixão entre o platónico e o puramente sexual, tornando K. confidente desse amor.
É neste estranho triângulo que, numa viagem à Grécia de Miu e Sumire, esta última desaparece. Miu, assustada, chama K. para ajudar nas investigações e é a partir daí que se começa a desvendar o mundo destas três personagens.
Adorei este romance, diria mesmo que foi dos poucos que me comoveu e que me tocou bem fundo.
Neste livro Murakami traça de uma forma magistral e ao mesmo tempo nua e crua, um retacto da solidão, uma reflexão apurada sobre o ser humano e essa solidão que insiste em o envolver.
São brilhantes as dissertações acerca dos sonhos e das necessidades que temos em pertencer, em ser, viver, sentir, amar e ser amado.
Murakami constrói três personagens que se interligam em todas essas vertentes. Constrói um mundo onírico, uma espécie de 2ª Dimensão, um outro lado do espelho em que estas três personagens se complementam.
Revi-me em muitos momentos desta narração.
Em vários momentos comoveu-me o pensar de K., os sonhos e desejos de Sumire e o sofrimento de Miu.
As reflexões de K., quando na Grécia, mostram-nos um mundo das fragilidades humanas.
O Melhor livro de Murakami e um dos melhores livros que li nos últimos tempos.
“Porque será que estamos condenados a ser assim tão solitários? Qual a razão de tudo isto? Há tanta gente, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê? Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens?”
K. vive apaixonado por Sumire, uma jovem mulher que vive na perspectiva de vir a ser escritora de renome, porém Sumire não escreve nada de palpável criando uma ilusão ou um sonho.
K. ama Sumire, mas Sumire vê em K. apenas um amigo, porém, entre os dois nasce uma intimidade cheia de inconfidências, segredos próprios de amantes.
Entre os dois intromete-se Miu, uma mulher madura, frígida assumida, que contrata Sumire como secretária pessoal.
Sumire apaixona-se perdidamente por Miu, uma paixão entre o platónico e o puramente sexual, tornando K. confidente desse amor.
É neste estranho triângulo que, numa viagem à Grécia de Miu e Sumire, esta última desaparece. Miu, assustada, chama K. para ajudar nas investigações e é a partir daí que se começa a desvendar o mundo destas três personagens.
Adorei este romance, diria mesmo que foi dos poucos que me comoveu e que me tocou bem fundo.
Neste livro Murakami traça de uma forma magistral e ao mesmo tempo nua e crua, um retacto da solidão, uma reflexão apurada sobre o ser humano e essa solidão que insiste em o envolver.
São brilhantes as dissertações acerca dos sonhos e das necessidades que temos em pertencer, em ser, viver, sentir, amar e ser amado.
Murakami constrói três personagens que se interligam em todas essas vertentes. Constrói um mundo onírico, uma espécie de 2ª Dimensão, um outro lado do espelho em que estas três personagens se complementam.
Revi-me em muitos momentos desta narração.
Em vários momentos comoveu-me o pensar de K., os sonhos e desejos de Sumire e o sofrimento de Miu.
As reflexões de K., quando na Grécia, mostram-nos um mundo das fragilidades humanas.
O Melhor livro de Murakami e um dos melhores livros que li nos últimos tempos.
“Porque será que estamos condenados a ser assim tão solitários? Qual a razão de tudo isto? Há tanta gente, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê? Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens?”
Um livro espantoso que me apaixonou.
Classificação: 5
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