quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ALFRED NOBEL

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Quis ser escritor, experimentou a poesia e o romance, mas foi na dinamite que projectou o seu nome.
Alfredo Nobel nasceu em Estocolmo, em 1833, no seio de uma família de engenheiros. A vontade das letras, manifestada desde cedo, terá sido o reflexo da educação humanista que recebeu na Rússia, país para onde se mudou com os pais e os irmãos quando tinha apenas nove anos. Aos 17, falava fluentemente cinco línguas: sueco, alemão, russo, francês e inglês, e manifestava interesse por física e química. Para dar continuidade a esta inclinação, o pai desviou-lhe o interesse da poesia e encaminhou-o para a engenharia química, procurando atender a outra das vocações de Alfred.
Para aumentar os conhecimentos de química, Alfred Nobel viajou durante dois anos pela Suécia, Alemanha, França e Estados Unidos. Trabalhou num laboratorio em Paris, a sua cidade preferida, onde conheceu o químico italiano que três anos antes tinha descoberto a nitroglicerina, uma substância que entusiasmou Alfred Nobel. Quando regressou à Rússia, para trabalhar na empresa de engenharia civil do pai, não pensava senão numa fórmula para usar a nitroglicerina como explosivo.
A ambição concretizou-se em 1886, quando o herdeiro de um dos nomes mais conhecidos da Suécia - o génio de tecnologia do século XVII, Olof Rudbeck - inventava a dinamite. Nobel tinha 33 anos e a patente foi registada em Estocolmo.
Em breve era proprietário de empresas e laboratórios em mais de 20 países de todo o mundo. Com mais de 350 patentes registadas em seu nome, Alfred Nobel decidiu aplicar parte da sua fortuna numa fundação que promovesse causas em que sempre acreditou: a defesa da paz, a investigação científica e - a eterna paixão - a literatura.
A 27 de Novembro de 1895 assinava o seu testamento no clube sueco-norueguês de Paris e um ano mais tarde, a 10 de Dezembro de 1886, vítima de hemorragia cerebral, morreria na sua casa de San Remo, em Itália.

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