“Gulag: Uma história”, um livro de Anne Applebaum escritora norte-americana, não é um romance, é um profundo e longo trabalho sobre a história dos gulag soviéticos deste a sua moderna criação logo após a revolução bolchevique até ao seu fim com a perestroika de Gorbatchev e que foi prémio Pulitzer em 2004 para a categoria de não-ficção
O livro foi feito, essencialmente com base nas informações recolhidas através dos arquivos que foram disponibilizados, em entrevistas a antigos prisioneiros e com recurso a longas citações recolhidas entre as memórias publicadas.
Os gulag, que foram uma extensa rede de campos de escravidão construídos durante o reinado soviético, eram verdadeiras fábricas ao serviço do regime totalitário que teve o seu apogeu com a era de Estaline, onde milhões de pessoas, numa enorme teia que se espalhava pelos mais remotos lugares da União Soviética.
As condições miseráveis em que milhares de presos se acumulavam, a forma como criminosos se misturavam com presos políticos, a loucura de um regime que não olhava a meios para atingir os seus fins – embora na realidade nem isso conseguisse – as animalescas condições em que os prisioneiros eram transportados chocam pela imagem que transmitem de desrespeito pelo género humano, numa imagem que se pode assemelhar apenas ao que acontecia entre as fábricas de morte do regime nazi.
Queremos deixar bem claro que este é um livro difícil. Uma escrita densa e longa – são mais de 600 páginas – sobre um assunto que deixou marcas profundas em toda uma sociedade.
No entanto, para todos aqueles que procuram aprofundar os seus conhecimentos sobre uma temática que nunca deixa de ser actual e para os apaixonados por história, em particular a do século XX, é uma obra que não posso deixar de recomendar.
Uma nota final, para salientar o facto, de neste momento ser possível adquirir este livro por cerca de € 10,00, o que considerando o tamanho, qualidade da edição e da obra, acaba por ser uma escolha muitíssimo económica.
O livro foi feito, essencialmente com base nas informações recolhidas através dos arquivos que foram disponibilizados, em entrevistas a antigos prisioneiros e com recurso a longas citações recolhidas entre as memórias publicadas.
Os gulag, que foram uma extensa rede de campos de escravidão construídos durante o reinado soviético, eram verdadeiras fábricas ao serviço do regime totalitário que teve o seu apogeu com a era de Estaline, onde milhões de pessoas, numa enorme teia que se espalhava pelos mais remotos lugares da União Soviética.
As condições miseráveis em que milhares de presos se acumulavam, a forma como criminosos se misturavam com presos políticos, a loucura de um regime que não olhava a meios para atingir os seus fins – embora na realidade nem isso conseguisse – as animalescas condições em que os prisioneiros eram transportados chocam pela imagem que transmitem de desrespeito pelo género humano, numa imagem que se pode assemelhar apenas ao que acontecia entre as fábricas de morte do regime nazi.
Queremos deixar bem claro que este é um livro difícil. Uma escrita densa e longa – são mais de 600 páginas – sobre um assunto que deixou marcas profundas em toda uma sociedade.
No entanto, para todos aqueles que procuram aprofundar os seus conhecimentos sobre uma temática que nunca deixa de ser actual e para os apaixonados por história, em particular a do século XX, é uma obra que não posso deixar de recomendar.
Uma nota final, para salientar o facto, de neste momento ser possível adquirir este livro por cerca de € 10,00, o que considerando o tamanho, qualidade da edição e da obra, acaba por ser uma escolha muitíssimo económica.
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