Novamente me entreguei ao prazer de ler Monteiro Lobato. Incrível como o seu texto me conquista mesmo tanto tempo depois. Agora, recomeçando a ler o Reinações de Narizinho, me vi Lúcia, a Narizinho, me fartando embaixo do pé de jabuticaba. Coisa que ainda faço hoje, como na foto abaixo, tirada no último 25 de dezembro. Sabor de infância, sabor de boa literatura, sabor de felicidade, pois ainda me vejo moleca. Sabor que divido com vocês agora. Vai uma jabuticaba aí? Se não tiver, pesca o Monteiro Lobato aí da estante e leia um pouquinho, só pra deixar o domingo ainda mais gostoso. Ah... o Sítio do Lobato não está assim tão ao alcance? Então saboreie um pouco do gênio:
“No sítio de Dona Benta havia vários pés, mas bastava um para que todos se regalassem até enjoar. Justamente naquela semana as jabuticabas tinham chegado “no ponto” e a menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas. Volta e meia trepava à árvore, que nem uma macaquinha. Escolhia as mais bonitas, punha-as entre os dentes e tloc! E depois do tloc, uma engolidinha de caldo e pluf! – caroço fora. E tloc,pluf, -tloc, pluf, lá passava o dia inteiro na árvore.” (Reinações de Narizinho; Jabuticabas. Monteiro Lobato).
Ê vida boa!!! Tloc e Pluf pra vocês. Hatuna Matata!!!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
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