O Homem que viveu duas vezes é o primeiro romance de Carlos Machado e conta a história de Alcina e João Hermínio, desde o momento em que se conhecem – no final dos anos 40 – até ao momento do seu reencontro 25 anos depois.
Este romance, pintado num tom nostálgico, com brilhantes ilustrações da vida nas aldeias portuguesas do interior transmontano, emprega uma linguagem tipicamente serrana, dando vida a personagens emotivamente ricas e preenchidas.
O romance é dividido em duas partes e com dois interlocutores diferentes, que são as duas personagens principais, numa técnica que resulta e que nos dá a perspectiva e imagem da mesma situação vista por duas personagem diferentes. O recurso aos pensamentos das mesmas, possibilita-nos completar a situação de uma forma esclarecida e original.
O recurso à prolepse permite-nos um profundo enquadramento da história e ao mesmo templo completar com o que aconteceu no passado o vácuo temporal de 25 anos de história.
O Homem que viveu duas vezes foi uma agradabilíssima surpresa, uma vez que o autor é recente e a história é por si encantadora, quer pelo estilo do autor, quer pela imaginação vertida na narrativa.
Face aos predicados aqui suscitados, naturalmente que este é mais um romance que aconselhamos a todos aqueles que procuram uma história bem conseguida, mas acima de tudo, a todos os que procuram boa literatura portuguesa.
Este romance, pintado num tom nostálgico, com brilhantes ilustrações da vida nas aldeias portuguesas do interior transmontano, emprega uma linguagem tipicamente serrana, dando vida a personagens emotivamente ricas e preenchidas.
O romance é dividido em duas partes e com dois interlocutores diferentes, que são as duas personagens principais, numa técnica que resulta e que nos dá a perspectiva e imagem da mesma situação vista por duas personagem diferentes. O recurso aos pensamentos das mesmas, possibilita-nos completar a situação de uma forma esclarecida e original.
O recurso à prolepse permite-nos um profundo enquadramento da história e ao mesmo templo completar com o que aconteceu no passado o vácuo temporal de 25 anos de história.
O Homem que viveu duas vezes foi uma agradabilíssima surpresa, uma vez que o autor é recente e a história é por si encantadora, quer pelo estilo do autor, quer pela imaginação vertida na narrativa.
Face aos predicados aqui suscitados, naturalmente que este é mais um romance que aconselhamos a todos aqueles que procuram uma história bem conseguida, mas acima de tudo, a todos os que procuram boa literatura portuguesa.
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