terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Leitores de e-books

Uma vez que uma das perguntas colocadas no nosso questionário se referia aos e-books, reparei que ainda há muita gente que desconhece a existência de aparelhos próprios, para além de um computador normal, destinados à leitura de e-books.

No estrangeiro existem já diversos aparelhos disponíveis (a maior parte deles ainda a um preço relativamente elevado), mas por cá o aparecimento do primeiro leitor de e-books ocorreu apenas no início deste ano. O leitor é o Bookeen Cybook Gen 3, e supostamente estaria à venda no site da Pixmania por 289€ - digo supostamente porque, de momento, não é possível encontrá-lo no site da loja.

Lá por fora, a Amazon anunciou recentemente o lançamento do Kindle 2, que estará à venda a partir do próximo dia 24 de Fevereiro. Mas existem várias outras marcas que apostam cada vez mais neste tipo de gadget, tal como a Sony (com o Sony Portable Reader). Neste link poderão encontrar uma matriz que compara as características dos principais leitores de e-books existentes presentemente.

Neste post do Ciberescritas, da jornalista Isabel Coutinho, está um vídeo muito interessante que compara 3 leitores de ebooks, o Sony Reader, o Kindle (ainda o antigo) e o iLiad.

Como talvez já repararam, sinto algum entusiasmo por estas novas tecnologias que rodeiam o mundo dos livros. Sei que muita gente está céptica com estes aparelhos e afirma que jamais vai substituir a leitura num livro físico pela leitura digital. Meus caros: os livros não deixarão de existir tão cedo, e falando por mim, nunca vou deixar de os adquirir. O que eu gostava era de ter a possibilidade de experimentar esta alternativa, que traz vantagens a nível de espaço ocupado nas estantes (que é cada vez maior) e a nível de portabilidade - quem, como eu, lê nos transportes públicos, sabe o horror que é carregar com livros com um número de páginas considerável. Portanto, estou a torcer para que o mercado dos e-books se desenvolva em Portugal, apesar de ter consciência do muito que ainda falta fazer. E isto parte não só dos produtores destes leitores e das editoras, mas também de nós, consumidores.

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